Comunicação
Se aquele conhecido provérbio que fala sobre termos dois ouvidos e uma boca na prática já não funcionava, imagine depois do advento da internet, tendo nós duas mãos e dez dedos para digitar…
O vento comunica na dispersão de harmonizar polaridades, traz vida e leva possibilidade de novas formas para todos seres vivos. O alento divino em todas direções, a pisada que levanta poeira e move, move para criar na sua invisibilidade, mas que nos permite sentir num frescor de alma sentida, ornamentada. Não para, segue-se movendo, transformando toda lividez.
Algumas pessoas acabam conectadas demais, entende, principalmente quando se trata de relacionamentos. Relacionamentos precisam de menos comunicação, e não de mais.
Por que toda frase que começa com “Precisamos conversar” acaba mal? Durante toda a nossa história evolutiva tentamos impedir que algumas informações fossem divulgadas: camuflagem, aquela tinta que as lulas esguicham, senhas criptografadas, segredos corporativos, mentiras. Principalmente mentiras. Se as pessoas realmente quisessem se comunicar, diriam a verdade, mas não é o que fazem.
As pessoas que não passaram por nada adoram contar histórias, enquanto as que passaram por muita coisa de repente não têm mais histórias para contar.
Pratique a nobre arte do observar e escrever ao silêncio. Tudo pela simples motivação em despertar o submisso social a uma mísera reflexão que seja.
Não é fácil apenas observar e manter-se alheio ao mundo das falas, principalmente quando se é amante das cordas vocais, amigo íntimo do papel e caneta ou, enfim, um alguém co-irmão da incerteza (e que busca respostas sobre tudo a todo momento).
(...)A luz do entendimento se acendeu depois que o espírito da consciência se materializou, quando o verbo se fez letra e a letra palavra, então a palavra se fez discurso, e o discurso registrou eventos, ideias, sonhos e lendas. (...)
do livro O segredo da boa comunicação.
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É preciso conversar para se chegar a algum lugar... Não pode haver especulação na verdadeira comunicação.
Celular liberta e aprisiona, aproxima e afasta, reúne e separa, abre e estreita horizontes, faz voar e ficar fincado no chão. Funciona, ao mesmo tempo, como instrumento de comunicação e de incomunicação.
Não é porque temos uma junção de letras que formam uma palavra de conceito bom, que ao ser proferida, ela venha com seu significado disposto, pois depende do significante dela para quem a pronuncia, bem como a afetividade que projeta nela ao enunciá-la.
A Extensão Rural digital não suplantará a Extensão Rural presencial. Ambas são complementares e com grande potencial de transformação do mundo rural.