Coleção pessoal de ricardo25vitti

161 - 180 do total de 417 pensamentos na coleção de ricardo25vitti

Apaixonado não; sim, um louco mal-amado...

Serei escravo de minhas desilusões, já que vivo num mundo bizarrão...

Esses lapsos de memória já se tornaram amigos, nos momentos de discórdia apoio-me tal e coisa e coisa e tal, por fim nas angústias nada mal...

Deis-me a cura do amor que se prostrou nas chuvas...

Caminho em nados

... Cálcico esse meu sangrar que se inerte,
essa mansidão reveladora sussurra,
meu leito dorido saído dos espinhos,
sou antiquado nos amores masmorras...

... Castelo segredado, num cuspe acidado,
repentinamente me afoga esmo dado,
as corujas em seu plainar noturno,
diurno Saturno se esconde estrelado...

... Propostas a morte desfaço as calçadas,
onde os passos se vão sem pingos,
chove, porém minhas são as mágoas,
guarda-ás no odre dos sonhadores...

... Bandeio-me ao sul, pois o norte a está,
esperar a brisa púrpura desse azul,
desgastado e vendido há muito tempo,
por faltar-me sol me ponho no escuro...

... Vou-me a capacidade das pernas, voz,
ultrapassa os ombros onde assento,
numa vírgula e temeroso a uns pontos,
deserto visto do mar, eu e meus contos...

Sólido é a água resfriada

... Sou o impuro sonhar ao afável ardor,
caído eu namores primitivo,
vou saído do teu parentesco!!!...

... Sermões... neste verão que me secas,
um arbusto tristonho,
risonho pelas noites,
antes posso dormir???

... Insônia tosca e desmembrava-se,
por me deixar insosso, calado sem sabor,
talvez algumas frases despejes,
em minha mente sonolenta...

... Perdera o costume daquelas poesias,
do amor, frio; trouxera o arrepio,
essa espinha dorsal,
nada mal, como um peixe,
fora d'água trás os feixes...

... Queria ser breve, na mesmice morrer,
faz mais parte de minha vida,
do que meu próprio perceber...

Caminhos estes tortos

... Muito lindo, profundo, pode ser como um abismo,
estamos numa queda inevitável,
deixes o orgulho, venha até mim...

... Estamos em queda, estamos em queda,
esse destino não deve ser assim, volta para casa,
deixes meus lábios proferirem aquela,
minha, em vós nossa, deleitosa poesia,
pois sou um poeta, mascarado que sejas,
porém me desintegro, ponho-me a cantar aqueles versos...

- Submersos que emergem na agônicas lástimas,
qual se destina ao canto dos pássaros,
encantados por tua beleza andarilho...

... O sempre em vós por nós consiste numa lágrima,
lembres daquele tempo, que por mim não houveras magoas...
(...) Oh russos lagos em prata, onde o oculto, sim,
num beijo fostes descoberto...

Pranto velado

... Essa estátua fria me dizia cabisbaixa,
sorrindo ao tempo em memórias parceladas,
por momento em suas lágrimas me irritavas,
sou um bêbado comedor de pedras,
sou um verme colocado ao chão sob seus pés,
frios quanto suas palavras não ditas me deixei escutar...

... Assombrada ela então se enforcou nos pingos de chuva,
qual seu céu azul salgava o doce das terras,
onde a flor gemeu ao ver tanta dor,
onde sejas cultuada noite se fez escura em mágoas...

... Ferrado meus parafusos se intercalam,
flagelos, mor despercebida passou,
rondou meus olhos no sopro da ventania,
onde há folhas semearei nosso amor,
onde padeço mui calado nesse mármore,
em seus ossos ferrosos,
sangras também um maltratado trovador...

Tive um desejo de poder me realizar, me faltou coragem, então chorei, sonhei com as estrelas e desejei tacá-las, minhas mãos eram de algodão e no seu calor rendera no entanto a queimá-las, então num pranto pus-me desejar meio as marejadas lágrimas; dum, porém pude por final no flagelar-me apagá-las...

Passam as horas e minutos, concluo; o dia, porém os desejos tendem a aumentar, pequenos, assíduos apaixonados e sonhadores, revelados numa página de um livro...

Levo o juízo acima da mioleira, esses progressos se disfarçam em tantos passos que; já não sabeis quais os meus, talvez onde não haja pisado reprisa um regresso ante, eis que o antiquado meu, por; morreu...

Esse meu juízo que me abandonas, semblante mascarado, a dor do pecado fere-me, faz-me esmolar as lixeiras do conformismo, sou superficial no amor e negligente quando a paixão me chama, pensei gostar e estava odiando, jurei passar; e estava me afastando, por final sou uma história, sem começo, meio ou fim, recostado a esmolar um perdão para mim...

O passado nos representa, no encontro, o desapego do material no mundo ausente, dados como loucos, achados meio aos desencontros, somos abismos em nossa juventude, por fim um ancião empoeirado, somos passageiros do paraíso deformado...

Vens ventania ventar

... Sou a vírgula dissimulada que virgulou,
letra [a] empreitada que amou,
chorou o pranto naqueles campos,
finos como um suspiro juvenil...

... Douram as rosáceas ancas do teu corpo,
velam-se, os amantes fúnebres,
cantam as reticências no céu,
triste apelo a um beijo das estrelas...

... Selvagem tempo a tempestade cultuou,
o corpo coberto de esgrimas,
ao corte giram novas páginas,
dão nova vida ao que se acabou...

... Um leigo e uma noiva e a fome desejo,
a morte já me levou mui súbita,
ao além onde vivem as montanhas,
gritos e xingamentos não se exponhas...

Entre revoadas

... Lembra e encomendas as flores perfeitas,
dito cujo trovador do amor,
vai-se num relâmpago minhas, e,
tão ditas mágoas...

... Levarei o teu brilho onde quer,
quem me quer não queiras mais,
por mim perto de, eis esses versos,
perdidos num jardim...

... Afogo-me nos teus beijos, florida estima,
linda lúcida e esbelta,
talismã do meu momento fisgado,
aquelas histórias sobre nosso amor...

... Levarei traduzidos aos pés das estrelas,
essas suas caldas vistas,
aos olhos numa lágrima,
esses tempos nessas oratórias...

O amor meio as diferenças não da razão para indiferenças, talvez algumas reticências e, torna-o amar...

Éramos um, únicos no universo, hoje nos vemos através de espelhos a se desintegrar por putrefatos desejos...

Me calarei na queda qual nos levas num arrebatamento das duras penas, morte ou sofrimento, anseio pela desintegração...

Se lhe faltarem respostas viva sua total existência a se perguntar: Pois bem, para tudo isso qual seria minha melhor resposta? *Dúvida...

Penso na morte, pois a vida me trouxera bem vindo e o sono nos revela quem éramos...