Coleção pessoal de ricardo25vitti

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Somos seres que viajam, nas estradas, cada fenda atormenta, somos máscaras em lástimas, o sofrimento não é a causa delas...

Somos diversificados, diante um parentese fugimos, somos findados pela loucura, um anormal nesse mundo, por mais que se enclausure, eis, o mais belo dos diferentes...

Por quanto dures

Confia-se no tempo, não mais as ocasiões... Vacilam?!
Sempre jurastes; como uma pedra, se opusera,
num acento beira chão, um momento, oscilação...

- Não te desprendas; como viver a esmo?!... Digas-me!
Tantas as correntes de água, serão a meu pranto?...
Se fores não se desencaminhes, és tão bela a vida,
tuas passagens não se encontrarão as minhas...

Reluto pensar, quantas orquestradas memórias. Vivas!
Não estarei tão longe assim, algumas quadras,
do seu existir, longe não queiras, eu, mais sorrir...

Virgulando e passarinhando encena a alma pela liberdade, olhares sondas os campos, triste me vou revoando pela inscritível realidade...

Encontrou o amor?!... Se não, aqui estou, sou o prefixo do caminho daqueles muitos, que um dia talvez, ás usurpou, por meio puro, ou, puríssima... "Paixão..."

Achas que escrevo sobre o amor por escrever?!... Não darei parte á falsidades, e, ou me entregarei a um abismo sem compaixão de minh'alma, antes a vileza me tomar, me jogarei as traças então me estagnarei sem arrependimento de que possa me acontecer...

Sustento uma falsa alegria, já que me falte você, só convivo com meus pensamentos aterroradores, uma súplica faço a morte por me levar... Sorte?!... Talvez enquanto!...

Não me desculpo; peço-te perdão... As lantejoulas sobrevoam em festa... Sofro o abuso destas festividades de verão, porões da vida, em teus seios vidraças estilhaçadas me levam, numa viajem por nos domesticar...

Carnaval das feras, que interpretam as vezes a arte de matar aos beijos... Somos presas ou caçadores, enquanto nos maquiamos numa guerra interminável?!...

Quer conhecer alguém, primeiro se entenda, ponha um ponto final nas próprias dúvidas, primeiro se questione, se enclausure em seu quarto, e, deixes as flores fazeres a sua parte, de perfumar o seu obscurecido mundo...

Se já gostei de alguém, sou incompleto, vivo a me materializar em um carinho escondido, sobrevoo as folhas, e, como uma borboleta me vou, sou enrustido, á caminhar por um amor...

Vou me desfilando entre um amor e outro, solitário e audacioso, não temo uma resposta negativa, aprendi a sofrer, na solidão se encontras mais respostas, que a busca do saber...

Sou do tipo volúvel, como sondado nas minhas paranoias, cego a razão, excrementado e vago no mundo, procurei abraços, me enforquei, no vento oscilado, pairando no azul ácido de minha deterioração, céu tão azulado, no seu purpurejar, sangrado e queimado...

Os sons dos ventos, melodia impar, e, melhor não há, entra nas veias, num êxtase paranormal, nos revela o tempo e nos relê o respirar...

Existem momentos primitivos, que, não estão no subconsciente, um amor que se trincou com o tempo, momento fugaz que tornaram a alegria, a esperança de um novo dia, um reclinar...

Busca da perda da consciência, vem da paixão, uma característica, aprender no novo, um novo amar...

Vejo a música como um barco á velas em alto mar, deve-se seguir as tempestades, lutar contra os ventos e se apaixonar sem mesmo ter um cântico, e, poder rimar...

Um triste monumento apaixonado, marcado ao tempo, surrupiado suas partes pelo vento insatisfeito, não; jamais deixou de amar, aquele gramado verdejante, oscilando se refreia os passos, está preso na angústia do presente, futuro é seu passado...

Vestígios de uma lembrança, levada ao pé da letra nas calçadas esburacadas, fiapos de sonhos recolho e componho, e, no que de belo existe, azul do céu, forrarei de pétalas vermelhas onde tanto sangue correu, perdido entre os trilhos do trem das minhas migalhas, fugazes memórias, assento-me em uma vírgula, por ti é que choro...

Vivemos uma metamorfose, devo-me eu á uma lagarta? Não; não me estagnarei, me pusera a voar em outras flores e, conquanto ainda não solvera do mais puro mel. Observação: Luzeiro és meu plainar dos campos em flores aos sertões...