Coleção pessoal de poeticos

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⁠Quem vive como se fosse morrer amanhã, mas não cuida de tudo como se fosse viver para sempre, não acumula nada além de saudade do que não eternizou.

⁠Não se espremer para caber em vasos pequenos. Até porque você nem deveria estar aceitando vaso algum. Você deve ficar onde é terra farta, em um canto no qual sua raiz possa verdadeiramente se espalhar.

⁠Deixar
um tanto de mim
em cada lugar.
Não deixar
que tirem de mim
o meu lugar.

⁠O arco-íris tomou o céu,
mas quem ficou
olhando para baixo
não viu nada além
do resultado que
a chuva que passou
deixou no barquinho
de papel.

⁠A vulnerabilidade só afasta quem é cheio de muros e quem é cheio de muros nunca enxerga nada direito.

⁠Os sensíveis são os novos rebeldes.

⁠Só colhe evolução quem não tenta plantar des-culpas.

⁠No dia a dia, pausar é também estar fazendo. Fazer é também algo pausar. Aprenda quando o cansaço bater, não a desistir, mas a descansar. E se, descansado, desistir for o melhor caminho: largue aos poucos enquanto tenta diferente dessa vez, porque mais importa a direção e as possibilidades do que toda a rapidez.

⁠Deixar um tanto de mim em cada lugar. Não perder um tanto de mim por onde passar.

⁠Às vezes chegamos ao fundo do poço para voltarmos com água para quem mais precisa.

⁠Eu caibo até onde não tem cabimento. Eu só não caibo onde não tem crescimento. Se não traz CIMENTO, não creio. Ou é construção ou abre alas.

⁠Só fico onde sei o que é. Porque etapas sem "é" são tapas.

⁠Se o trem sai dos trilhos é só para que eu possa ir mais longe.

⁠Que só naveguemos no que for-MAR.

Neste mundo de guerras, só ando onde for possível estar sempre amada.
Neste mundo de guerras, só ando onde for possível ficar amada.

⁠O chefe é atendido. O líder é procurado.
O chefe é acudido. O líder é pro(curado).

⁠Você vivia com
meu pavio nas mãos.
E o problema é que esqueceu
que quando tudo queima, eu ascendo!

⁠Só me move o que me e(leva). Só seguro o que for de-colar. E só me derrete o que solidifica.

⁠A saudade me machuca,
mas você me assassina.
A saudade me inclina,
mas você me arranca.
Fico onde
ainda der
para (revi)ver.

⁠— Olha como ele demonstrou
e com-provou o que sente (por você). Que máximo!
Não é?
— Não. Que mínimo.