Coleção pessoal de PensamentosRS

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⁠É justo julgar um homem pelo efeito que ele tem sobre seus amigos.

⁠A vida compreende-se na rusticidade. O mais vivo é o mais selvagem.

⁠Existe uma luxúria na autocensura. Quando nos culpamos, sentimos que ninguém mais tem o direito de nos culpar.

⁠A solidão maior é a morte, essa passagem sem companhia para o isolamento eterno.

⁠Respeito minha ignorância. Convivo bem com coisas que não entendo, cantos escuros e encontros silenciosos.

⁠Meu pai segue firme e forte na minha lembrança. Gostaria de sonhar mais com ele.

⁠Tem perfume que só mãe usa.

⁠Quem sempre põe em dúvida a capacidade profissional da mulher bonita é a feia.

Excesso de atenção em alguma coisa é desatenção pra outras.

⁠O passo é uma queda evitada por outro passo.

⁠Sempre que nos lembrarmos do primeiro beijo, será um beijo diferente. Será sempre outra pessoa, a pessoa que nos tornamos, a lembrar do mesmo beijo.

⁠Não tenho nada a ensinar e não quero que minha melancolia ou minha excitação, minhas crenças ou meu ceticismo, sirvam de exemplo para ninguém.

⁠Nenhuma maquiagem esconde a falta de conteúdo.

⁠Será que alguma civilização fez do momento emblemático da alimentação algo solitário e introspectivo? É a hora em que mais nos aproximamos do pó do qual viemos e ao qual voltaremos. Abocanhar, mastigar e engolir matéria para continuar sendo matéria!

⁠O conformismo é a semente da submissão.

⁠No passado, as primeiras experiências sexuais dos jovens vinham acompanhadas de culpa; agora é a vergonha que acompanha a falta dessas experiências.

⁠É fácil ver o absurdo na vida dos outros. Na nossa, tudo sempre parece normal e justificável.

⁠As pessoas, na sua imensa maioria, são pouco inteligentes, não têm muita memória e estão afogadas num dia a dia horroroso.

⁠Uma cultura grosseira gera um povo vulgar, e o refinamento privado não consegue sobreviver por muito tempo aos excessos públicos.

⁠Levada ao extremo, a castidade deixa de ser uma virtude e torna-se, se não um vício, ao menos um estímulo a ele.