Coleção pessoal de PensamentosRS
Campanhas eleitorais são shows nos quais o eleitor, ou público, finge acreditar nas promessas que lhes são feitas.
No mundo em que vivemos, quem não aparecer, se tornar visível, não terá futuro. A consequência necessária de quando você precisa se tornar visível para se tornar relevante no mercado é tornar-se um idiota para consumo.
Em política nada se faz sem calcular. Mesmo as paixões e os gestos inesperados são medidos antes de acontecer.
Se não prestamos atenção, o sucesso pode levar a uma vida cada vez mais solitária à medida que aumenta a distância entre o indivíduo e as outras pessoas.
Nosso trabalho era erguer no mundo uma ilha, talvez um exemplo e, quando não, o anúncio de uma possibilidade diferente. Por tanto tempo antes solitário, conheci então aquela comunidade que se faz possível entre homens que experimentaram a mais absoluta solidão.
Ninguém me inspirava medo. Meus colegas haviam percebido isso e demonstravam por mim oculto respeito que às vezes me fazia rir.
A sorte de ter sido quem sou, de estar onde estou, não é nada se comparada ao meu maior gol: sim, acho que fiz um monte de gente feliz.
Mas uma coisa sei: qualquer evento nos marca e nos transforma só na repetição ou, melhor dito, num segundo momento, em que ele é evocado, retomado, revivido.
O craque costuma antever as jogadas, saber antes dos outros. Como ele sabe? Sabendo. Existe um saber que antecede o pensamento.
Aquele que crê que sabe uma coisa mas, na realidade, a ignora, com seu suposto saber fecha o poro de sua mente por onde poderia penetrar a autêntica verdade.
Pensem como é dura, rígida, inerte, fria como um metal, para o ouvido da criança, a primeira vez que a ouve, a palavra “hipotenusa”!
Precisamente, ao nos convencermos de que a mulher amada não é como acreditávamos, mas só uma imagem generosa que havíamos feito, produz-se em nós a catástrofe da desilusão.