Coleção pessoal de joseni_caminha
Como podemos dizer que somos felizes se nem a liberdade nos apropriamos de verdade, pois o ser da contemporaneidade é desprovido de um agir autêntico do seu próprio ser, porque ele está sempre influenciado por interferências que ele mesmo desconhece.
A depressão é uma ideia compulsiva de um viver sempre no limite de sua tolerância, pois o amanhã resguarda a possibilidade de reviver o que lhe
incomodou no dia anterior.
Os fantamas que nos amedrontam
são frutos de uma mente transtornada
pelos desejos insaciáveis que estamos
reconstruindo na busca constante
por aceitação.
A religião é um caminho para o qual
o homem se dirige, em busca
de um conformismo diante do
inesplicável e o inevitável,
para ele se aceitar como limitado.
Não espere extrair da pedra
algo além do que pó de pedra,
pois a esperança em obter outra coisa,
pode ser apenas a frustação
por não ver nada diferente disso.
Dizer que é feliz,
é negar a característica humana
de estar em constante mudança
e que o seu estado de espírito
é influenciado pelo o seu eu e
pelo que acontece com os que
você ama.
A necessidade de ser aceito para existir, faz do ser contemporâneo, um escravo de uma tecnologia que dita o seu ser.
Na afirmação: "Eu sou feliz", trás uma ideia de consumação, que não é verdade, pois somos seres por vir, ou de conformismo que é a negação da nossa condição natural de estar sempre mudando, portanto, ninguém se reduz a um ser feliz.
A educação verdadeiramente significativa não é, necessariamente, a que apresenta resultados, mas aquela que a escola fica na memória do aluno, porque a primeira apenas enquadra.
O professor é aquele que faz de sua práxis um preceito deontológico, não se prende ao currículo e muito menos ao sistema educacional.
Educação transformadora é aquela que traz, em sua essência, uma mentalidade relativizadora e atuante.
Não tem como imaginarmos um modelo educacional significativo, dentro de uma mentalidade absolutizadora do fazer pedagógico.
Caminhar não é o ato de dar o primeiro passo, mas intercalar as passadas, portanto, para transformarmos algo, não basta apenas perceber a necessidade de mudanças, temos que agir.
Quando demando parte de minha vida, procurando por felicidade, eu nego a minha oportunidade de estar feliz em diversos momentos que vivi.
A ignorância não permite que você tenha uma visão iluminada da realidade, mas em compensação você não sofre com a sua incapacidade de encontrar as respostas para as suas dúvidas.
A infelicidade tem com aliada o desejo compulsivo, que a realização de um é a motivação para outro, imediatamente maior, fato que faz da primeira, algo constante na vida do desejoso.
Solidão, na maioria das vezes, não é uma questão de estar distante de pessoas que talvez você desejasse compartilhar momentos de sua vida, mas de sentir falta mesmo estando acompanhado por uma multidão.
O presente na velhice, é para muitos,
o passado que ficou como oportunidade
de continuar vivendo, pois o viver
se traduz na lembrança pelo que se passou.