Coleção pessoal de anna_flavia_schmitt

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⁠Sarao no giro
meu doce destino
baila no ritmo

Tal qual o Pino Lacio
levo o amor como
identidade e riqueza
buscando ser serena

De igual maneira sem
temer o colocar num
pedestal onde faça
sentir-se absoluto e total

O amor se faz com
detalhes seja em Honduras
e em outros lugares

Para que se crie fortaleza,
resistência e encontro
para que em nós permaneça.

⁠Res(pirar)
para não pirar
Ins(pirar)
para de vez
em quando pirar
até rodopiar

⁠Dizem para alguns

na infância mesmo

sendo saudáveis

que jamais chegarão

aos vinte anos de vida.



Na juventude condenam

a morte psíquica

dizendo que todos

vão morrer cedo,

e se o jovem não tem

ninguém por perto acredita,

se entrega e morre mesmo.



Na maturidade matam

pelo exílio sutil

dos afetos e do convívio,

e isso incluí até

não aplaudir o seu crescimento:

para que você pare e morra

ali se sentindo indigente

da falta da atenção

por parte de uma gente

que só se lembra o quanto

você é bom somente

enquanto está servindo.

⁠Baile de Tinku
Tu és meu brilhante
Lindo romance

⁠Danço Potolos
Agora vamos nós
Festa bonita

⁠Minha bonita
Cueca Potosina
És toda poesia

⁠Sem compromisso
com a coerência
falar do normal e daquilo
que é anormal
é falar com o privilégio
de não tirar nada do lugar,
e se preciso for todos
os alicerces vir a abalar.

É seguir apesar de tudo
sendo poesia na vida
não é para todo mundo.

Ouvir através de um
era melhor não ter nascido
ou até ter sido objeto
de mercadoria ainda
persiste em pleno século.

(Quantos desertos
todos nós caminhamos).

⁠Olhei nos seus olhos
e acreditei que eram
o verdadeiro céu,
Neles encontrei
o meu mais fatal engano,
Não te amar não
estava no meu plano.

O céu de hoje confunde
se faz chuva ou sol
do mesmo jeito que teus olhos
me enganaram o tempo todo.

De tudo canto a expressiva
vitória de não de ter
permitido que eu odiasse
a minha própria existência.

(Decidi que daqui para frente
além de me avisar, eu vou me ouvir).

⁠Com você feliz
Bailo Sampoñaris
Do jeito que quis

⁠Bailo Chovena
sempre muito feliz
És lindo poema

⁠Danço como charme
um bom Taquirari
Com você aqui

⁠Tinku bailante
Todo radiante
Igual brilhante

⁠Suris Sicuris
Esferas girando
Gente dançando

⁠Na Antahuara
o peito dispara
és joia rara

⁠Vem e me baile
Encante e cante:
Suri Sicuri.

⁠É grande poder
bailar o Awatiris
do jeito que quis

⁠:

Quando se ama não existe machismo e nem feminismo. Apenas existem acordos e sem nenhum esforço.

⁠Flores de Sacuanjoche
enfeitam as celebrações
das uniões amorosas
e os cabelos encantam.

Lindas flores de Mayo
nos cabelos na Nicarágua
os teus olhos hão ver
e o seu coração derreter.

No fundo tu guarda
por um amor romântico
de Canek por Sak-Nicté.

Não há mais como esconder
que eu também não:
somos o amor e a paixão.

⁠Sabe deixar bem
a Diablada
que mora em mim