Coleção pessoal de anna_flavia_schmitt

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⁠Tem gente que
não se recorda
do Caiporinha
dançando com
o Bumba-Meu-Boi,
Quando se dá
corda a memória,
A poesia é que
se escreve na hora.

⁠Na tua embarcação
sou eu o Calandrim
para ter sorte na pesca,
Quando chegar o momento,
sem nenhuma pressa
vamos ao que interessa.

⁠Imensa Whitewood
que nos dá sombra,
cura e constrói nesta
Antígua e Barbuda.

Vejo sinais de que
sempre que estiver
de pé a vida continua
e para tal plantarei mais.

Não abro mão de ser
de fé e de compartilhar
a minha paz com quiser.

Porque quanto mais paz
com quem precisa compartilho
para sempre receber mais.

⁠Pedi para saber
Eu insisti
Desafiei por mais de uma vez
Infelizmente você não quis
Realmente revelar: CANSEI.

⁠O Cabra-Cabriola
sempre vai atrás daquele
que não se comporta,
Ninguém é tão adulto
que tenha abandonado
a sua criança interior
no meio do caminho,
Cada um colhe o quê
planta pelo destino.

Caborje na beira
do rio não sou
e nem nunca serei,
Posso ser o quê quiser
amuleto ou maldição
dependendo de quem,
longe de ser superstição.

⁠Minha liberdade
tem asas de Caburé
e raízes na floresta,
Nasci poeta nesta
terra e para ela.

⁠Quando se deseja
um Cacuri,
É preciso pensar
para você nele
não vir a cair,
Porque a mente
e as palavras
traem e sempre
se voltam contra
quem mau uso faz,
Por isso escolha
falar somente de paz.

⁠Viver de Cacorê
não leva ninguém
a lugar nenhum,
Calma, respira
e expira,
Não saia do eixo
por causa
de qualquer um.

⁠Existe história
que é Cacumbu
na vida da gente,
Tem hora que
o melhor é deixar
para lá e isso não
significa esquecer,
E sim valorizar
aquilo que nos leva
sempre prá frente.

⁠Agave Karatto nascida
entre as rochas nos dá
a real lição de resiliência
que é conquistar a convivência.

Dagger Log's eflorescida
nesta Antígua e Barbuda
tão magnífica que com
o seu florescer sempre inspira.

Beleza concede nas mãos
do artesão virando enfeite
ou nos jardins da gente.

Nas mãos do pescador
virando bateira ou isca
és flor infinita para a vida.

⁠Meu poema
doce e caboco,
para te deixar
louco de amor,
Tu há de comigo
se acertar todo.

⁠Nos passos
dos Cambindas
coloquei o ritmo
do meu destino,
Deus é grande
e abrirá o caminho.

⁠És Caxiri meu,
de ti sou Caapi,
Um do outro
a gente se complementa,
Nunca faltará amor
porque somos poema.

Mãe-do-mato,
Caamanha minha,
Nasci e sou a sua
selvagem menina,
Me ensina por onde
andar na trilha da vida.⁠

⁠Tem Cabidela
na minha panela,
Tudo rima
quando se é poeta.

⁠A ventania balança forte
o 'shack-shack' do lindo
Flamboyant que responde
com musica que anima a manhã

O mar quebra com energia
e daqui a pouco dele virá
uma nova corrente que trará
a merecida calmaria

Em São Cristóvão e Névis
tem de sobra poesia
para inspirar e fazer companhia

Para que a rotina não distraia
o destino do nosso amor
para que ele venha e se cumpra.

⁠A mesa do Brasil
tem agrado para todos,
De tudo eu como
um pouco e tudo em dobro,
Ninguém resiste uma
Buchada bem preparada,
Quem recusa não sabe de nada.

⁠Quando a Bracatinga
chora é quando
o tempo muda,
Para quem sabe ler
é a própria poesia
que comunica profunda.

⁠O ritmo das botijas
antigas é escutado
por quem passa pela rua,
Estás sob o meu perigo,
não fazes ideia do gingado.