Colar
desejos,
colapso,
morfologia,
nostalgia,
colar e copiar,
bem querer,
sonhos meu amor,
profundos sentimentos,
palavras desconectas,
pelo profundo sentimento,
solidão esquecimento do amor,
solidez para tal o teu mel,
expressos te ver e ouvir puras palavras
boa noite e note o bom dia e tudo caí sobre a tarde,
docemente os pequenos delírios,
se repetem pois destreza foi esquecida,
madruga um nova parodia é escrita...
numa pedra e quando pensar as eras
tornam mais mistério da humanidade,
calo me em tantos pensamentos,
descritos por cada estante o frio,
em lagrimas que secaram com tempo,
teus pensamentos tornam se poeira,
e teus sonhos se foram em sentimentos de amor.
Falar de fé é fácil. Escrever a respeito, qualquer um pode fazer, até mesmo só copiar e colar um texto de alguém. Mas de nada adianta falas e escritas sem ações como empatia e respeito ao próximo. E pior, sobrando egoísmo, mesquinharias, indiferença. Eu também canso das pessoas. Só não me deixo levar, abstraio. A vida é essa luta, essa busca por melhoramento, por resultados, por dignidade, por melhores condições e pela felicidade, não dá para perder tempo com as incoerências e as incongruências alheias. Dói, eu sei. Mas passa, como tudo passa nessa vida. Sigo com meu mantra: Cada um oferece o que tem. Faço minhas preces, e colho as alegrias que Deus me permite. Deus tudo vê, com ele não há hipocrisia. Então, descansa. Planta tuas sementes com cuidado e da melhor forma que puder, pois a colheita será inevitavelmente e forçosamente na mesma medida.
Josy Maria
Deixe que façam seu próprio julgamento, não tente colar na mente do outro o seu pensamento sobre outra pessoa, pois o que você pensa do outro, não quer dizer o que outro pensaria, contudo a elegância de tudo é não falar do outro, a não ser que seja para edificação pois, com a mesma medida que se mede também é medido. Ocupe seu tempo e conversas nos conhecimentos que você adquiriu e experiência vividas por você! Faça a sua história não a do outro.
DEUS É BOM O TEMPO TODO
No universo de possibilidades que
um colar de dois milhões oferece, o de multiplicar-se
sendo doado a caridade, é a que rende
a melhor publicidade.
Amaduerecer é assim rasgar-se,e remendar-se,é quebrar-se,e colar-se,é saber que quase sempre dói,mas depois é lição aprendida.
Me dói
Quebrou...
Quebrou e eu tentei colar, costurar, remendar
Uma tentativa frustrada de sentir algo, alguma coisa, alguém...
Me dói não lembrar, dói não ter feito parte desse algo imperfeito
Sentir saudade do que só aconteceu na história, nada de memória
Me dói o que não foi sentido
O que ficou na lembrança de uma foto
Dizem que recordar é viver, de certo deixei de viver parte da minha vida
Me dói não sentir essa dor que deveria ser compartilhada
Dói não ter na memória que por você um dia fui amada.
AS CONTAS DO COLAR
Poeta Brithowisckys
Mulher bonita já vem pronta na embalagem.
Foi planejada e feita de amor incondicional
Sua história é rica de detalhes maravilhosos
Em seu pescoço envolto a sutileza do colar
Cada pérola, conta uma história de vida
Na ânsia de sua própria e tênue existência
A menina musa das passarelas do meu coração
Ela desfila sutil, cada passo silenciosamente
parecendo flutuar no ar com a sua leveza de alma
Destas poucas mulheres, onde a beleza é natural
sutil transcende a calma num afago sem igual
regurgita amabilidade em minh’alma
me deixa hipnotizado, seduzido de paixão
Me diz palavras tenras brotadas do coração
A sua voz macia, suave como a brisa
mulher equilibrada, que nunca perde a elegância.
Sua beleza e estilo se confundem na essência
Por isto, eu abro a boca ao mundo propalar
Essa a mulher que amo, por trás das contas do colar.
Usar imagens, ideias, criações artísticas e intelectuais, pelo simples gesto de copiar e colar pela internet ainda que de forma não muito ética e nem muito moral pois na grande maioria das vezes não atribui a titularidade ao autor, ainda vale por falta de alguns protocolos legais mais rígidos para o navegar no mundo digital. No entanto quando sai do mundo virtual e vai para o mundo real, mesmo pensando no errôneo conceito de cultura livre que não é nada disso, pela lei do direito autoral vigente no Brasil, e em vários outros países, é crime e passivo de todas as sansões penais e cobranças indenizatórias correspondentes.
Tudo que eu quero nesse momento é te abraçar gostoso, colar meu rosto no seu e sentir por um longo tempo o calor da sua pele na minha.
RETICÊNCAS
Demétrio Sena, Magé – RJ.
É melhor desistir de colar esses cacos
e quebrar esse muro de silêncio e gelo,
não há sonho e desvelo que refaçam tanto
nem há como jurar que sou outra pessoa...
Voltarei à verdade que tentei vencer
com a minha ilusão de te querer por nós,
já não posso tecer o cenário desfeito
nem pedir o perdão que não tens para dar...
Simpatia não supre o que há muito perdi;
não é sendo gentil que me farás feliz
e ninguém pede bis quando a música dói...
Nunca mais forçarei essa porta fechada;
reticências me fazem voltar do caminho;
minha fada caiu e meu conto quebrou...
IMPRÓPRIO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
O calar do meu corpo sufoca o calor
e parece um colar apertando a garganta;
uma cola na dor da santa inquisição
sobre minhas vontades escravas do sangue...
No calor de quentar os meus sonhos carnais
feito mãos no mormaço do fogão a lenha,
cresce o calo no colo desta solidão
prenha duma esperança que não vem à luz...
Há um nódulo ardente na minha virilha;
é a Ilha de Patmos do meu desejo
que não pode ceder ao ensejo da chama...
Meu calar me derrete no calor do colo
e promete ao colar um pescoço mais dócil,
pra que o dolo da carne seja culpa inerte...
PEQUENA COLEÇÃO DE AUSÊNCIAS
Vocês que ostentam carros importados,
E pescoços cheios de colares...
Os senhores, que guardam em cada adega
Vinhos tão antigos quanto caros
E as senhoras, que consomem tais fortunas
Como se fossem goles d’água...
Podem rir nas suas festas
Riam!!
Mas é certo que não têm
Algo que só eu tenho
Tenho uma pequena coleção de ausências
Brutais, cínicas ou delicadas.
Rebeldes, elas se acham desalinhadas
No meu vasto galpão de memórias.
Não são tantas (já nem brigam por espaço),
Respeitam-se, uma às outras
E tocam-me todos os dias
Como suaves pingos amargos
Tenho por exemplo a falta daquela morena
Com seu estonteante corpo de sereia...
A mesma que me olhou esticado
Na inquieta mesa de um bar
E que eu deixei escapar dos meus braços
Antes mesmo de segurá-la
Ah, como esta ausência me corrói!
Como queria ter tocado
As madeixas de cabelos negros
A pele macia, os lábios – ser seu herói.
Como queria ter ouvido a voz
Que se esconde por trás do olhar.
Esta ausência, de corpo e voz,
É como um álbum antigo, sem retratos.
Sinto tanto esta ausência
Como a das três loiras que por mim passaram
Cada uma no seu próprio tempo, em seu próprio espaço.
Duas me olharam – uma de frente, uma de lado –
Mas a terceira... tocou-me o ombro
Com o cotovelo assanhado
Como teria sido
Com cada uma delas?
Que movimentos não faríamos?
Quantos kama sutras não reescreveríamos?
Que acordes não somaríamos
À Harmonia Celestial?
Mudando de departamento
– Para a sessão das coisas abstratas –,
Tenho ali no canto, tímida e desencantada,
A resposta altiva e desaforada
Ao insulto infame!
Como não a dei, ela agora está ali
No cantinho dos cantos e desencantos...
Não mais desaforada,
Mas de todos desconfiada;
Não mais altiva,
Mas temerosa e hesitante
E que dizer daquela ali,
Andando de um para o outro lado?
É a piada que não contei!
Como todos teriam rido...
E hoje, eu teria comigo,
Todas as gargalhadas.
Mas o que tenho, é a velha piada
Andando de um lado ao outro,
Resmungando sem graça,
Confusa e consternada...
Senhora! Peço-lhe perdão,
Minha boa e velha piada!
Olhem agora aquela pedra preciosa:
O saxofone que não comprei!
Com ele iria tocar as mais belas melodias
Que hoje me faltam também.
(Elas ecoam por dentro
Do meu teatro de memórias;
Mas não as ouço,
A não ser como sombras pálidas,
Senão como doce ausência)
Senhoras e senhores,
Fiquem com seus pescoços importados,
Com seus carros envoltos por colares!
Que se danem as adegas
De suas batalhas conjugais!
Somente, deixem-me em paz,
Com minha morena e minhas loiras,
Ao som do meu solo sax.
Deixem-me com minha boa velha piada,
Junto à resposta desaforada.
Deixem-me!
Com minha pequena coleção de ausências...
[publicado em Entreletras, vol.12, nº2, 2021]
O encanto do amor não pode se quebrar.
Caso isso aconteça, corra prá colar.
Antes que alguma peça se perca!
Temos todo direito de ficarmos tristes e sofrer, mas precisamos colar os cacos e refazer o vaso, porque dentro dele, poderão florir paz e felicidade plena.
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