Cartas de Tristeza
Eita vida!
Se quisermos ser felizes precisamos enfrentar a tristeza;
Se nos dispusermos a abafar a vontade, temos a garantia de ter paz com os demais.
enquanto no peito, aperta a dor da vontade não atendida, trazendo a guerra pra dentro da gente...
Que dúvida:
Ter guerra com os outros ou conosco!?!?
Ser dono de um mar calmo, ou tentar navegar em um oceano de gigantes ondas tenebrosas...
Onde precisamos navegar? Em mares vivos, ou águas mortas?
Calmaria ou Agonia, o que de fato love nossas vidas?
"CRÔNICA".
Um diálogo com o povo. 1
Eu sei das tuas circunstâncias, da tristeza e da euforia, e dai? Dai sabes caros amigos, o título de democracia, não é teu próprio interesse, aliás não visita teu endereço, quando participas da patifaria.
Submeter, jeitinho, peixada, conchavos, obras mil Brasil, licitação arranjada.
És, e não admito, coparticipadores dessa saga que traz aflito, tá certo, respeito a livre arbítrio, quieto, no âmago do silêncio, grito, não admito.
Reino calado, ninguém escuta meu grito, Deus é nosso lado, não podemos submeter, o opressor é inimigo, fere, aplaca, destoa, constrange, crê, você consegue, eu consigo.
Deus abençoe a todos.
19/07/2022 .. 20:36hs.
Rei: Giovane Silva Santos.
Um amigo.
É um presente de Deus.
É um abraço na tristeza
É um mágico nas nossas felicidades
É um afago na dificuldade
É uma bronca no momento de precisão
É um esconderijo quando você quer sumir
É uma aventura quando você quer gritar
É um palco quando você quer atuar
É a verdade que ninguém sabe sobre você.
Ser um amigo é descobrir dentro de você se realmente você é leal .
Embora amigos nos traem sim.
Mas pedem desculpas
Nos magoam sim
Mas não se escondem na covardia dos ataques
Um amigo te enfrenta.
Um amigo que lhe troca nunca foi seu amigo e nunca será de ninguém
As amizades podem até perderem o vigor de outrora
Mas nunca o sentimento de fidelidade.
Não tem essa de vários tipos de amizades .
Amizade e uma só.
As pessoas sim que são as responsáveis pelos lugares especiais que passam a ocupar ou desocuparem em nossas vidas.
Se você tem cuide do seu amigo.
Ele também poderá cuidar de você.
Tristeza Pelo Brasil
Queria a tristeza,
Afastar do meu coração,
Mas ela se instalou,
E me deixou na prostração;
Não queria me sentir assim,
Tão angustiada,
Mas o cansaço emocional,
Me deixou agoniada,
Uma amargura me bateu,
E eu me senti destruída,
De uma forma que não consigo explicar,
Sem parecer ocluída;
Queria ter um botão,
Para me sentir sempre feliz,
Mas como sinto-me apreensiva,
Com o destino do país;
Não queria me preocupar,
Não queria me afligir,
Mas o rumo que está tomando a história,
Só está a me pungir;
E hoje só peço à Deus,
Que nos traga a salvação,
Que tenha misericórdia de nós,
Que ouça minha oração!
Que as más escolhas,
Não consigam prejudicar,
Essa nação de diversidades,
Que tem se tornado um país,
Onde tem se perpetuado,
Uma grande iniquidade.
Autora: Rafaela Fernanda Lopes de Oliveira Dutra
Amor... Não fique triste.
Cê sabe que sorrir desarma a tristeza, aspereza, as dores que carregamos, faz desanuviar as tensões do dia a dia...
Amor... Saiba que és muito especial.
Tu és aquele que me emociona sem saber.
Tu és aquele que faz - me sorrir.
Rir.
Pensar.
Refletir.
Evoluir.
Ir...
Cê sabe que é uma gostosura né?
E nos meus sonhos, pensamentos, estou sempre á te namorar...
Então, vai, sorri pra mim.
Pra você.
Pra vida!
Amor...
Escreve um poema pra mim...
Daquele seu jeito encantador de escrever...
Que me fascina.
Deixa - me de pernas bambas e coração acelerado...
De prazer.
Amor, também tenho meus momentos de tristeza.
Desilusão.
Preocupação.
Mas é que a fé é mais teimosa.
Então, eu sorrio.
Pra mim.
Pra você.
Pra vida que vamos viver...
Já vai preparando a cama...
Viu?
Quando a gente imagina, a gente sorri.
O amor deixa a gente assim...
Mais feliz!
Agora sou eu e o meu vazio,
Agora sou eu comigo mesma,
Agora sou eu e a minha tristeza,
Agora sou eu e a minha melancolia,
Agora sou eu e o meu martírio,
Agora sou eu e a minha culpa,
Agora sou e a minha solidão,
Agora sou eu e a minha dor,
Agora sou eu e a minha indecisão,
Agora sou eu e a minha insegurança,
Agora sou eu e a minha bagunça,
Agora sou eu e a minha raiva,
Agora sou eu e o meu desamor,
Agora sou eu e a meu ódio,
Agora sou eu e os meus olhos tristes,
(os quais eu tanto escondi)
Agora sou eu e meu estado de depressão,
Agora eu não me escondo mais,
Agora sou eu e a minha raiva,
Agora sou eu e a minha revolta,
Agora sou eu e a minha culpa,
Agora sou eu e a minha negligência,
Agora sou eu e a minha rebeldia,
Agora sou eu e os meus nãos,
Agora sou eu e eu,
Agora sou eu com minha reorganização,
Agora sou eu e o meu choro,
Agora sou eu e o meu vazio,
Agora eu só quero estar com o meu eu,
Agora eu só quero saber de mim,
Agora eu estou mal,
Sei que um dia eu estarei bem,
Mas agora, eu só quero me ser no agora, eu só quero me ser e me fazer existir!
Agora eu só quero acolher o meu Vazio.
𝙈𝙞𝙣𝙝𝙖 𝙩𝙧𝙞𝙨𝙩𝙚, 𝙩𝙧𝙞𝙨𝙩𝙚𝙯𝙖
Ninguém nunca soube da sua tristeza, e como eles poderiam saber?
Ela sempre foi tão Alegre, sorridente e Agia como se nada pode-se lhe afetar.
Ela dizia: 𝘌𝘶 𝘦𝘴𝘵𝘰𝘶 𝘣𝘦𝘮!
Chegou a um ponto que até ela acreditava nas suas palavras!
mas não, 𝙀𝙡𝙖 𝙣𝙪𝙣𝙘𝙖 𝙚𝙨𝙩𝙚𝙫𝙚 𝙗𝙚𝙢.
"𝘕ã𝘰 𝘲𝘶𝘦𝘳𝘰 𝘲𝘶𝘦 𝘦𝘭𝘦𝘴 𝘭𝘦𝘮𝘣𝘳𝘦𝘮 𝘥𝘦 𝘮𝘦 𝘤𝘩𝘰𝘳𝘢𝘯𝘥𝘰, 𝘲𝘶𝘦𝘳𝘰 𝘴𝘦𝘳 𝘳𝘦𝘤𝘰𝘳𝘥𝘢𝘥𝘢 𝘱𝘦𝘭𝘢𝘴 𝘮𝘪𝘯𝘩𝘢𝘴 𝘧𝘢𝘤𝘦𝘵𝘢𝘴 𝘦 𝘱𝘰𝘳 𝘦𝘴𝘵á𝘴 𝘴𝘦𝘮𝘱𝘳𝘦 𝘥𝘦 𝘱é 𝘦𝘮 𝘮𝘰𝘮𝘦𝘯𝘵𝘰𝘴 𝘤𝘳í𝘵𝘪𝘤𝘰𝘴".
Havia nela uma escuridão que ninguém sabia, ela era vazia e não existia mais felicidade, tudo nela era tristeza!
Normalmente ela chorava no banho, pois de certo modo sabia que ninguém saberia de sua tristeza, ninguém jogaria sua dor!
“𝘖 𝘮𝘶𝘯𝘥𝘰 é 𝘤𝘳𝘶𝘦𝘭, 𝘲𝘶𝘦𝘳𝘰 𝘴𝘦𝘳 𝘥𝘪𝘨𝘯𝘢 𝘥𝘦 𝘢𝘮𝘰𝘳... , '𝘕ã𝘰 𝘲𝘶𝘦𝘳𝘰 𝘱𝘳𝘦𝘰𝘤𝘶𝘱𝘢𝘳 𝘯𝘪𝘯𝘨𝘶é𝘮.
𝘌𝘶 𝘴𝘦𝘪 𝘲𝘶𝘦 𝘮𝘪𝘯𝘩𝘢𝘴 𝘵𝘳𝘪𝘴𝘵𝘦𝘻𝘢 𝘪𝘳𝘪𝘢 𝘴𝘦𝘳 𝘮𝘰𝘵𝘪𝘷𝘰𝘴 𝘥𝘦 𝘱𝘳𝘦𝘰𝘤𝘶𝘱𝘢çã𝘰 𝘱𝘰𝘳 𝘦𝘴𝘴𝘦 𝘮𝘰𝘵𝘪𝘷𝘰 𝘯𝘶𝘯𝘤𝘢 𝘯𝘪𝘯𝘨𝘶é𝘮 𝘴𝘢𝘣𝘦𝘳á”.
Mais uma vez ela sorriu, simplesmente sorriu, como se nada tivesse acontecido ali dentro.
Era apenas mais um dia que ela Imfrentaria!
Colocou um sorriso no rosto e caminhou por todos os lados, eles achavam que e lk a era durona... Se eles soubesse, se apenas soubesse 🥺🥺.
“𝘚𝘦𝘳𝘦𝘪 𝘴𝘦𝘮𝘱𝘳𝘦 𝘭𝘦𝘮𝘣𝘳𝘢𝘥𝘢 𝘤𝘰𝘮𝘰 𝘢𝘱𝘳𝘰𝘷𝘢𝘳 𝘥𝘦 𝘣𝘢𝘭𝘢𝘴, 𝘲𝘶𝘢𝘯𝘥𝘰 𝘯𝘢 𝘷𝘦𝘳𝘥𝘢𝘥𝘦 '𝘯𝘶𝘯𝘤𝘢 𝘦𝘴𝘵𝘪𝘷𝘦 𝘷𝘦𝘴𝘵𝘪𝘥𝘢 𝘤𝘰𝘮 𝘤𝘰𝘭𝘦𝘵𝘦".
Ela nunca se sentiu bem, sempre sorrindo pro mundo como se nada tivesse acontecido, mas por dentro seu pequeno universo estava em colapso.
De: Safira souza 😮💨
(o dia seguinte)
a tristeza não cabe no peito
não cabe na alma
não cabe de jeito
NENHUM
dentro de mim
mas a tristeza acorda o sentido
já adormecido
do corpo que inflama
da mente que clama
um tempo melhor
então, tristeza, lava
com tuas penúrias
a face daqueles
que sonham
que pedem
o alvorecer
vem!
derrama a verdade
despida de medos
livre de segredos
no rosto que espera
o milagre de SER
e, depois de tudo,
a vida continua…
talvez a esperança
esta doce criança
chegue, enfim…
Regicídio -
Numa intensa tristeza, lamento profundo,
no silêncio das Almas, quente e perturbante,
ecoa ao longe, no Palácio da Pena, uma voz distante,
um grito de dor que abrange todo o Mundo …
Vai morto El-Rei a passar! E num eterno segundo,
seu filho, também. Atrás, D. Amélia, palpitante,
de véu negro sobre o rosto, num silencio cortante!...
Piedosa Senhora que leva cravado um punhal tão fundo!
Quão triste e penosa, quão amarga a vossa sorte!
Que até o Mar reza calado, orações de morte,
em severas toadas de límpido cristal …
Ó Senhora tão sozinha, perdoai esta gente fria,
que ao matar aquelas vidas não via que vos feria …
Que agora, a Pátria d’El-Rei, será o Céu de Portugal!
(Ao Regicidio de El Rei D. Carlos e do Principe D.Luis.
Ao Sofrimento da Rainha D. Amélia.
1 de Fevereiro de 1910. Lisboa. )
De Mim -
Saio à noite pelas ruas da cidade,
imerso em tristeza, mil horas de solidão!
Ai minha curta mocidade,
já sem orgulho ou ilusão ...
Ausente, alguém me vem à Alma,
e meu triste coração, pensa sempre e sempre em vão,
nesse Amor que grita, clama,
pelas ruas da cidade, pisando folhas pelo chão ...
E o vento chega sem perdão,
deixa sempre um lastro,
gelando o corpo e a solidão ...
Este Outono não tem fim,
já não passa outro Astro,
o que virá a ser de Mim?!...
D. Amélia de Portugal -
Um manto de tristeza ainda lh’ anoitece
toda a Luz que seus olhos incendeia,
memória dolorosa que guarda e não esquece
no intimo do peito – maré cheia!
Amor de Esposa e de Mãe feito Epopeia!
Estranha Oração em triste-Prece,
ressoando numa Pátria, sangrenta e alheia,
ao culto e à dor que em seu peito resplandece.
E na luta interna que se agita,
no intimo d’uma Pátria que grita:
“morra p´la Republica esse cunho Real”,
esqueceram sentimentos, esqueceram humanidade,
atentaram contra à Vida e activaram a maldade,
pobre D. Amélia, Rainha de Portugal!
Morri por fraqueza.
Morri por orgulho.
Morri por tristeza.
Morri por solidão.
Morri por frustração.
Morri por falta de ajuda;
Morri pedindo ajuda.
Morri por falta de empatia.
Morri por esperar e por não esperar.
Morri por esquecer e por ser esquecido também.
Morri por amor e pela falta dele.
Simplesmente morri.
Por minha morte, não me tire por menos e não me tire por mais. Apenas entenda que morri e acho que estou em paz.
Morri no espaço transitório de onde minha vida se encaixava, ou seja, em trânsito nenhum.
Morri por coragem ou por falta dela.
Morri por forteza; assim como Morri por muralhas quebradas e destruídas.
Simplesmente morri.
Morri sem uma amizade verdadeira.
Morri sem o amor dos que são meus de sangue, mesmo sabendo que eu morreria por cada um deles.
Mas, morri mesmo por ter escolhido sentar no lado errado da mesa da vida.
E assim….
Simplesmente morri.
Morri simplesmente.
Horas Ociosas -
Há horas que nos vivem
de tristeza e agonia, horas ociosas
que a ilusão nos perpetua! E as Almas sentem
tristes agonias, frias ilusões em horas mortas ...
Alta vai a Alma à hora da morte,
já o tempo, afoito, se lhe esgotou,
já se foi, despedaçada a sua sorte
agoirada por um corvo que ali passou ...
Grasnou! Grasnou! Soturno, austero ...
Noite densa, esvai-se a Luz
e o negro corvo poisa na mormória cruz!
Olhou! Olhou! Sombrio em desespero ...
Tlão ... tlão - no cemitério - não viu ninguém!
E num lento restolhar levanta voo e voa além ...
Lentamente -
Lentamente da tristeza se fez pranto
seguro e calmo como a Alma
e da Alma se fez canto
porque a tristeza era calma!
Mas lentamente a calma se perdeu,
a desgraça trouxe o drama
e ante os olhos meus, alguém morreu,
apagou-se a graça de quem ama!
Foi lento e triste que, calmamente,
da vida alguém distante,
aos poucos, se perdeu, lentamente ...
Ao longe, esse alguém parecia errante,
numa agonia austera e sufocante
que, pouco a pouco o consumia, lentamente ...
De onde vens, oh! nuvens da tarde?
que tristeza é essa em seu olhar?
névoa, seiva e ventos,
para aonde vai as tuas certezas?
é pouco teu sorriso,
é forte o teu cheiro,
a cerviz da vida é dura,
mas o que procuras
tão longes assim?
Aguas de repouso?
alegria do sopro
o que significa essa roupa branca
que se desfez com o vento ?
O viajante iluminado, "conversando com as nuvens".
Do outro lado da sombra
Aguarda a vez a esperança
O avesso de tua tristeza
É um riso de luz sem par
A enfermidade afligente
É o outro lado da cura
Nunca esqueça que a chuva
É o outro lado do sol
E a face escura da noite
É o dia que adormeceu
Persevera em tua confiança
Por nada te abale ou sofra
Do outro lado da sombra
Deus vela por você.
Lori Damm Do Outro Lado da Sombra)
Lamento -
Trago na Alma a Solidão
a tristeza no meu peito
na minha voz a canção
no olhar o triste jeito
desta vida sem razão.
Oiço uma voz a cantar
em minhas noites perdidas
vejo o povo a soluçar
estas mágoas doloridas
que no fado quer rimar.
Nestes versos ao escrever
o povo chora a cantar
o povo canta a sofrer
dores do seu caminhar
do nada que tem a perder.
TRISTEZA INFINITA
Que triste este sol
Hoje, neste outono.
Vede como chora
Agora,
O vento cerol
Colado a mim como dono.
Que triste é ser tão tristonho,
Como árvore que dá flor
Sem amor,
No outono,
Fadada a não medrar.
Que angústia vai neste olhar
Nesta sempre tristeza minha,
Infinita,
Que mesmo amordaçada grita
Pela liberdade de amar.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 28-10-2022)
Solidão:
Traz-me o pranto e me deixa o desencanto,
Traz-me a tristeza e leva minha leveza,
Traz-me a morte e me deixa desnorteado,
Traz-me a dor e me leva uma certeza,
Leva-me os amores e me traz os desamores,
Leva-me as cores e me traz a palidez,
Leva-me o samba e me traz o velho blues,
Estrangula minha e me corta com a faca da
desarmonia.
Tem dia que a lágrima
Cai no rosto
Quando o peito não
Aguenta a tristeza
A dor dilui e transborda
Deságua o corpo inteiro
Estremece cada parte
Do meu ser
Com a alma vazia
Sinto a leveza do corpo
E a suavidade do vento
Que assovia uma melodia
E deixa doce
O mistério da vida
@zeni.poeta