Frases com cadeira
Sente-se na cadeira da paciência que está na mesa do tempo do Altíssimo, para ser norteado.
Ismael dej Almeida
Vagão mesquinho
Busão lotado, sem cadeira e sem ar condicionado
Encontrar uma cadeira é tipo uma caça, segura pra não cair, mas se cair do chão não passa
Quatro e cinquenta, tem que aguentar a demora e pode esquecer você nem senta
É um sistema horroroso, não tem lugar pra gestante nem pra idoso
Mas pelo menos tem busão…
Quase sempre em superlotação
Mas pelo menos tem busão?
Tem dia que falta, que o trânsito tá lotado o passageiro segue de pé e indignado
Mas será que eu tô reclamando de mais? Só que não vejo meu dinheiro chegando nos terminais
É que hoje em dia não se vê mais uma pessoa decente, e quem mais nos rouba e o tal “presidente”
Que era pra ser o dirigente mas estranhamente em relação a isso é ausente
Nos guiando pra uma rua sem saída, não comprou a vacina e foram milhares de vidas.
Acomodei-me na cadeira em frente ao computador como sempre.
Agora tocava uma seleção do Nat King Cole.
Absorvi as mensagens escritas e visuais dos meus amigos do Facebook nas suas últimas postagens..
Senti uma certa nostalgia dos tempos em que eu tinha a idade deles.
Vendo as peripécias e loucuras dos mais jovens, lembrei com saudades os meus muitos erros e dos vários acertos que me fizeram chegar aqui ainda curtindo o Nat King Cole rsss….
Instintivamente fiz um balanço rápido do que foi o meu viver, e posso dizer que pretendo continuar errando, porque ser certinho é chato, comum e dá poucas emoções.
Acho que as melhores lembranças são das aventuras.
Umas loucas.
A casa de madeira no balança das arvores a cadeira de balanço são guiada
A luz se estende na varanda e arrastada para o horizonte agonizando
No estalar da madeira a alma fria solitária se escora na inquietude falsa paz
Rasga o coração sobre o vento fino que caminha na encosta e respaldado nas flores e relva do campo tarde tão tétrica neste vazio desigual
Caminho no desfiladeiro e as pedras assustadas ver meus olhos em sangue lagrimas e fel
A calmaria faz o vendo falar no sopro constante que escorrega da colinas agudas
Morro cada dia sem você nas encostas do mar lambe minha agonia na gastura da luz da lua
Me esmiunço em detritos adentes que retalha meu coração na sede do seu amor ausente
As nuvens rasgadas no céu frestas de luz invade a sala e não toca meu coração
A luz do entardecer toca a grama amarelada e na estridente agonia meu sangue corre no contraste dor
Nas batidas fracas de um coração sofredor
Por Charlanes Oliveira Santos ( Charles )
Memórias
Quando a porta fechou
o silêncio já estava dentro…
Na sala
a cadeira de óculos
acomodando infindáveis
memórias.
A existência fecunda de outrora
morrendo lentamente
nas lembranças de agora
pela janela vê-se
o cavalo arrocinado
sem montaria
suando saudades galopantes
dos campos de outrora.
Os homens que se julgam muito poderosos por ocuparem uma cadeira forte precisam se lembrar do adágio popular: "Um dia a casa cai".
Às vezes fazer um bom trabalho não é o suficiente, pois sempre há quem anseie por sua cadeira sem preocupar-se com o ônus de ocupá-la.
eu ja fui feliz sem ter uma cadeira pra sentar hoje nao sou rica mas tenho que alguém possa precisar mais a alegria foi embora da minha vida a muito tempo a felicidade nao depende do que vc tem dentro de casa e sim o wue vc carrega na alma [cry]
Está firme na cadeira? Então escuta esta: deus não existe. É uma invenção compensatória. Quando falta o que comer e vestir, onde amar e trabalhar em paz, alguns compatriotas recorrem à entidade que seria capaz, se não de prover suas carências, de ao menos servir de consolo.
eu espero um dia poder sentar em uma cadeira, em frente ao meu computador
As 23 da noite e escrever algo feliz
Espero poder trazer pra vocês coisas boas,
Porque curtos foram meus momentos de felicidade, e se houve alegria eu não soube descrever
A felicidade é como o amor
Você sente mas não consegue
Abordar.
Vamos chegar ali onde a vida parece mais simples e nos impulsiona numa cadeira de balanço. Vamos atravessar a rua porque parece evidente que lá as horas escorregam devagar. Vamos parar um pouco e esquecer o som dos automóveis porque os pássaros cantam eriçados uma felicidade que agora adensa o dia.
Sentei-me na cadeira determinado a escrever,
Porém fiquei horas e horas observando o azulejo
Nele pude ver o reflexo do céu e das nuvens
Então refleti sobre como a vida é transitória
E isso é o que a torna tão poética
Eu então sorri e um poema escrevi
CANIS VITA
Aqui, onde me sento,
É cadeira de tormento,
É assento
Sem acento.
São momentos
Sem ter tempos
Nem revolta para escrever
Nos tampos dos sofrimentos,
Nos tormentos
A padecer,
A origem de ser quem sou,
Sem saber porque aqui estou
Neste recanto
Fétido de pranto.
Só escuridão,
Luz apagada,
Só acesa quando o nada
Traz tristeza
Incerteza,
À casa da solidão.
E nesta lúgubre ilusão
Que se faz noite já no dia
Eu, neste tão frio chão
De vida triste de cão,
Já só ladro em fantasia.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 07-12-2022)
ALMAS GÉMEAS
Ninguém me vê...
Acabrunhado
Ao mortificado,
Nesta cadeira velha
Que faz doer as cruzes
Deste esqueleto
Já absoleto
Que se senta
Rumo aos setenta
À espera de algumas luzes.
Ainda bem que ninguém me vê...
Neste cubículo escritório,
Em sistema de dormitório,
Para dar em cada dia ao mundo
Um poema infecundo
Teorema lógico
Dos axiomas
Postulados
Gravados
No sistema patológico
Rumo doloroso
Até conseguir o dialógico
Gostoso,
De ter alguém em simpatia,
Que todos os dias em sintonia,
Anima e faz viver a minha poesia.
(Carlos De Castro, in Há Hum Livro Por Escrever, em 15-05-2023)
um olhar no passado
Todos os dias, às seis da tarde, ele se sentava na mesma cadeira, na mesma calçada, esperando por alguém que um dia viu passar, na mesma calçada, da mesma cidade, daquele imenso mar
Era um bar à beira-mar, onde passava muita gente, mas este solitário observador nunca conseguiu realizar seu antigo sonho, o sonho de ver passar, na mesma calçada aquela figura que um dia lhe roubou alma.
Agora, depois que o mar avançou e cobriu a calçada, o homem continua a olhar, do mesmo ponto, o mesmo mar, da mesma cidade, onde não existe mais calçada nem transeuntes, apenas existe o mar e uma dor que não serena...