Jean la bruyère
Como o sol que desaparece durante a noite
Deixaste assim a escuridão em minha vida
Um ócio desgastante e um vazio na alma.
Não há saída amor... não há...
De ti só tristeza e de mim só saudade!
A vida
Sabe amor, a vida é tão preciosa
Mas não para e nem espera.
E passando numa dessas esquinas da vida
Lembrei daquele encontro,
Tão breve e tão lindo...
Então pensei: Bem que a vida poderia ter parado...
E esperado nosso sonho acontecer de verdade!
Guarde o meu amor...
Ele é um vinho caro e raro
Custa uma vida e sua safra é de 30 anos...
Tem cor de rubi e valor de diamante.
Guarde bem esse amor...
Ele renasceu em momento de dor
Como um bálsamo...
Deu vida e transformou espinhos em flor.
Guarde bem... nosso amor!
Perder-me em mim, é como embriagar-me de um novo céu
Na rotina que carrego, isto parece enobrecedor
Descobrir um novo mundo do qual sou possuidor,
Além de gratificante é desafiador, sufocante e as vezes causa pavor, delirante; que as vezes leva-me ao torpor.
Bendita consciência, usa-te de toda tua sapiência, leva-me para o caminho de benevolência e do amor, onde a treva que perdura, amanhã será minha cura e me fará evoluir...
Solidão que apavora, agora, que bem sois eu
Serás um delírio meu ou serei eu um delírio teu?
Tua voz ressoa enfim, quando estou perdido em mim, saboreio do seu agrado, que em troca as vezes afago,
com o tamanho da sua escuridão, noutra a luz mais bela do mundo, que nós sabemos que lá fundo, carregamos dessa benção, somos o universo em vida, consciência vívida, dádiva de nossa raça, que parece viver sem jeito, comporta e suporta tanta desgraça, traçam o fim desde o seu leito.
Capitalismo? Burguesia? Fuedalismo? Freguesia?
Idade antiga, média, moderna? O estado e a pena eterna
A idade contemporânea, socialismo, anarquismo, dogmatismo e encarceramento; ainda não houve um só momento, onde a consciência foi pura, livre e libertadora. Vai entender esse mundo dos homens, todos embriagados, cada qual a sua maneira...