Bandeira
"O bom remador sabe
as artimanhas do mar;
além última onda forte
há calmaria a apreciar"
[...]
Piso em solo fértil,
sei as dificuldades
para nele continuar
Solos pantanosos,
ricos em húmus,
afundam os pés
de quem ainda não
aprendeu a caminhar
Solos áridos rígidos,
deixam uma leve
sensação segura
até a amargura,
por fim, chegar
Dói lembrar o silêncio,
a omissão dos amigos,
as fofocas dos imorais
e as lições de moral,
sem dó nem piedade,
da boca dos hipócritas
Reli minhas tentativas infrutíferas
e baixei a guarda por um instante;
relutei pela vitória, isso é o bastante
para as frustrações serem prescritas
Cada alma vagante,
no momento certo,
solicita licença a si
para se reencontrar
Silencia-se, sem temer
o som dos automóveis
e os noticiários na TV
Sabiamente, doma o tempo,
trazendo para si este amigo,
senhor de todas as causas
Esse experimento é
uma bandeira branca,
um pedido de calma
ao nosso bem maior
Lembre que a linha regente
da causalidade da existência
não oscila com carga extra;
deixe os outros aprenderem
Minha atual versão de paz
não irá se sobrepor à vida
de quem conflita uma lição
"Se o momento pede paz,
não compre guerra alheia;
curta bem essa sensação"
Primeiro lugar
Como eu gostaria de subir no pódio.
Assim que fosse a sensação de ser considerado o melhor
Assim que fosse a gratificação por todo o esforço no passado
Assim que fosse tudo o que tive que passar
Logo agradecer a todos que me deram o apoio
Logo chegar e falar que eu consegui àqueles que duvidaram.
Todas as calamidades – revoluções, guerras, perseguições – provêm de um equívoco inscrito sobre uma bandeira.
Vejo pessoas de outros
lugares do mundo lutando
para ter direito a sua Pátria,
o seu Idioma, a sua Bandeira,
a sua Fé e a sua Cultura,
Há quem finge que não perceba
contribuindo com o aumento
do absurdo, da dor e da tormenta.
Mesmo diante das adversidades
nada é capaz de apagar
com o afeto e a ternura
de quem está no front da luta
do seu direito de existência.
Nós temos tudo e muito mais
para viver melhor e em paz,
e que para muita gente para ter
o direito de existir quanta falta faz.
Se você não gosta disso ou daquilo,
faça por si mesmo o quê que
você deseja sem ser depreciativo
com tudo aquilo que temos
e por tudo aquilo que foi construído.
És das nossas vidas
o ponto de partida,
Com as tuas cores
ancestrais mantidas.
Meu pendão místico
sob o signo perenal
de vinte e sete estrelas,
Pelo teu verdor devoto
cada instante da vida.
Do Príncipe dos Poetas
és a letra novembrina,
o nosso povo é o augusto
do teu amarelo ouro.
Sob a azul celeste aliança
não perderemos jamais
a esperança e a fé que
nunca se cansa por ter
orgulho de aqui nascer.
Meu pavilhão etéreo
e signo de amor terrenal
da Pátria da minha vida
é a nossa Bandeira Nacional.
A alvura marcada nos
teus valores positivistas,
É o quê nos identifica
como a Pátria pacífica
e a sempre os reverencia.
"Perdi pessoas que eu achava que não viveria sem, e ganhei pessoas que eu nunca imaginei que entrariam em minha vida. Ri até chorar, e chorei como se não fosse mais rir. Sonhei alto, cai muito, machuquei e me levantei. Senti saudade, morri de saudade, mas também deixei saudade. Disse coisas que não deveriam ser ditas. Calei-me quando mais deveria ter falado. Chorei. Como eu chorei! Mas também fiz pessoas chorarem. Briguei, brinquei e me arrependi. Guardei coisas bobas e deixei coisas importantes passarem. Algumas vezes fui feliz, outras vezes triste. Arrependi-me de coisas que disse, e disse coisas da qual não me arrependo. Xinguei, gritei e perdoei. Errei querendo acertar, e acertei quando achei que tinha errado. Acreditei no “Para sempre”, “Eu te amo” e “Conte comigo”, e também fiz pessoas acreditarem. Prometi coisas que não cumpri, e cumpri coisas que nem ao menos prometi. Perdi e ganhei. Sorri e chorei. Ergui-me e desabei. Mas nunca deixei de acreditar no amor."
Sei que nunca teríamos escolhido um ao outro, nem em um milhão de anos, mas esta é a única vida que temos. Temos de tentar, não?
Alguns homens não foram feitos para a aventura. Alguns homens devem se ocupar com coisas mais gentis.