Zygmunt Bauman

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⁠No mundo líquido-moderno, a lealdade é motivo de vergonha, não de orgulho.

Zygmunt Bauman
Vida líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2007.

⁠Para a maioria dos estudantes, a educação é acima de tudo uma porta de entrada para o emprego.

Zygmunt Bauman
Vida líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2007.

⁠O mercado não sobreviveria caso os consumidores se apegassem às coisas.

Zygmunt Bauman
Vida líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2007.

⁠A arte do marketing está focalizada em evitar a limitação das opções e a realização dos desejos.

Zygmunt Bauman
Vida líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2007.

⁠A alternativa à insegurança não é a bênção da tranquilidade, mas a maldição do tédio.

Zygmunt Bauman
Vida líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2007.

⁠A sociedade de consumo consegue tornar permanente a insatisfação.

Zygmunt Bauman
Vida líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2007.

⁠A luta pela boa forma é uma compulsão que logo se transforma em vício.

Zygmunt Bauman
Vida líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2007.

⁠Num ambiente líquido, imprevisível e de fluxo rápido, precisamos, mais do que nunca, de laços firmes e seguros de amizade e confiança mútua.

Zygmunt Bauman
Vida líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2007.

O amor é uma hipoteca baseada num futuro incerto e inescrutável.

Zygmunt Bauman
Amor líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos. Rio de Janeiro: Zahar, 2004.
Inserida por pensador

As promessas do amor são, via de regra, menos ambíguas do que suas dádivas. Assim, a tentação de apaixonar-se é grande e poderosa, mas também o é a atração de escapar. E o fascínio da procura de uma rosa sem espinhos nunca está muito longe, e é sempre difícil de resistir.

Zygmunt Bauman
Amor líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos. Rio de Janeiro: Zahar, 2004.
Inserida por pensador

Aos que se mantêm à parte, os celulares permitem permanecer em contato. Aos que permanecem em contato, os celulares permitem manter-se à parte...

Zygmunt Bauman
Amor líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos. Rio de Janeiro: Zahar, 2004.

Amar significa abrir-se ao destino, a mais sublime de todas as condições humanas, em que o medo se funde ao regozijo num amálgama irreversível.

Zygmunt Bauman
Amor líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos. Rio de Janeiro: Zahar, 2004.
Inserida por pensador

Não se pode aprender a amar, tal como não se pode aprender a morrer.

Zygmunt Bauman
Amor líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos. Rio de Janeiro: Zahar, 2004.
Inserida por pensador

É a implacável realidade da morte que torna a imortalidade uma proposta atraente, mas é a mesma realidade que torna o sonho da eternidade uma força ativa, um motivo para ação. A imortalidade é, afinal, um empreendimento — uma condição antinatural, que não surgirá por si mesma, a não ser engabelada ou obrigada a existir.

Zygmunt Bauman
O mal-estar da pós-modernidade. Rio de Janeiro: Zahar, 1999.
Inserida por asseB

⁠Os mal-estares da pós-modernidade provêm de uma espécie de liberdade de procura do prazer que tolera uma segurança individual pequena demais.

Zygmunt Bauman
O mal-estar da pós-modernidade. Rio de Janeiro: Zahar, 1999.
Inserida por asseB

⁠A Igreja, a Nação, o Partido, a Causa [...], todos eles viverão mais do que qualquer de seus membros, porém viverão mais, talvez até para sempre, exclusivamente graças ao esforço de cada um e de todos os membros para assegurar-lhes a vida eterna à custa da própria vida.

Zygmunt Bauman
O mal-estar da pós-modernidade. Rio de Janeiro: Zahar, 1999.

Se a modernidade se esforçou para desconstruir a morte, em nossa época pós-moderna é a vez de a imortalidade ser desconstruída.

Zygmunt Bauman
O mal-estar da pós-modernidade. Rio de Janeiro: Zahar, 1999.

Quanto mais os valores preservados no pensamento forem protegidos da poluição, menos significativos serão para a vida daqueles a quem devem servir. Quanto maiores seus efeitos nessa vida, menos essa vida reformada fará lembrar os valores que induziram e inspiraram a reforma.

Zygmunt Bauman
Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
Inserida por PensamentosRS

⁠A infelicidade dos consumidores deriva do excesso e não da falta de escolha.

Zygmunt Bauman
Modernidade líquida. Rio Janeiro: Zahar, 2001.

⁠A escolha do consumidor é hoje um valor em si mesma; a ação de escolher é mais importante que a coisa escolhida, e as situações são elogiadas ou censuradas, aproveitadas ou ressentidas, dependendo da gama de escolhas que exibem.

Zygmunt Bauman
Modernidade líquida. Rio Janeiro: Zahar, 2001.

⁠Quem sabe o que o amanhã vai trazer? O adiamento da satisfação perdeu seu fascínio.

Zygmunt Bauman
Modernidade líquida. Rio Janeiro: Zahar, 2001.
Inserida por PensamentosRS

Criar (e também descobrir) significa sempre quebrar uma regra; seguir a regra é mera rotina, mais do mesmo – não um ato de criação.

Zygmunt Bauman
Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
Inserida por PensamentosRS