Promessius
Entenda os ciclos ocultos da vida.
Na primavera surge a vida
O verão é o apogeu
O outono é a decadência
E o inverno é a morte.
Assim completa-se o ciclo...
Por isso nunca se desespere com o inverno de seus ciclos, eles são inevitáveis.
E não tenha medo de enfrentar a obscuridade do inverno, principalmente em seus ciclos de vida ruins, só enfrentando a escuridão você poderá finalmente terminá-los de vez.
Uma maldição, um dom, a extrema anomalia dos opostos, sigo essa minha natureza dual, o encontro do demoníaco com o angelical.
Não fuja da dor. Torne-se amigo dela.
Quando ela aparecer, não corra, não reprima...
Seja frio, sorria, chame-a para tomar café.
Assim como você, ela só quer ser entendida ao invés de ignorada.
No epicentro sombrio desta noite, vagando abaixo de céus constantemente nublados, a fria neblina se abre, é onde surge a lucidez, a escultura do cemitério se torna a mais bela, sua sabedoria da morte ensina o que é a vida, a escuridão ensina o que é a luz. Vencer o medo te ajudar a quebrar as amarras, o obscuro traz o equilíbrio para quem já está cegado pela luz.
Sua pele delicada e pálida contrasta com seu cabelo trevoso
Sua doce voz angelical contrasta com suas vestes obscuras
Seus finos traços femininos contrastam com suas emoções frias e incompreendidas
A rara beleza do seu rosto contrasta com a melancolia do seu olhar
E o seu corpo pequeno mas sedutor contrasta com a profundidade da sua alma
Você é a harmonia perfeita dos contrastes, o elo perdido das dualidades
Venha para mim, minha linda princesa gótica.
Renegado pela humanidade, acolhido pela escuridão
O mistério é o meu escudo, o intelecto a minha espada
Caminhos obscuros se tornam a minha noiva
Filosofia, Literatura, Magia, Poesia
Não se olha mais pela janela temendo a noite
Mas sim admirando a sua eterna beleza
E seus vastos conhecimentos
Coloquem-me em uma tumba ou mandem-me para as estrelas
Os demônios estão ao meu redor, encarnados na forma humana
Sedentos por ganância e vaidade, perdem-se em sua própria superficialidade
Na escuridão encontro a verdade, escondida onde ninguém ousou procurar
Pois a luz dos holofotes só guiam para o falso e artificial
Você teme o que não vê, mas só olha para onde eles querem
Enxergar na escuridão absoluta, sobreviver à frieza infinita
Esta tem sido a minha rotina existencial
Solidão, Desespero, Falsidade, Rancor
Nenhuma delas conseguem mais me atingir
As trevas são o meu habitat natural
Na morada do meu castelo obscuro
O meu código de honra é forjado na dor
Oculto, discreto, calado, quase imperceptível
Do escuro observo a luz dos hipócritas
Cegos e hipnotizados, falsos e iludidos
Pela primeira luminosidade do celular ou da televisão