Ndjizas Sabino
Insensibilidade, ganância, egoísmo, inveja, tirania, incompetência, falta de projectos, analfabetismo, obscurantismo, tribalismo, regionalismo, corrupção e péssimas lideranças; tem sido a má sorte da Mãe África.
O continente berço da humanidade é também o continente da desumanidade.
Do mesmo modo que ninguém sabe tudo, pois o conhecimento não é absoluto, igualmente ninguém é insubstituível. As pessoas passam, mas as instituições permanecem.
Se não investirmos de forma séria na educação, saúde, agricultura, infraestruturas rodoviárias, energias renováveis, investigação científica e turismo, dificilmente trilharemos o caminho do desenvolvimento.
O status quo não é eterno. Mais cedo ou mais tarde termina.
A sociedade é dinâmica.
A mudança é natural e necessária.
A roda da vida não pára.
A força de vontade e o empenho serão necessários na longa caminhada da espécie humana nesta vida mui difícil.
A mudança implica sempre resistência e medo.
Todavia, a mudança é natural e necessária.
O Marxismo-Leninismo sempre falou da substituição do velho pelo novo.
Será que os seguidores esqueceram?
A vontade e a determinação devem ser associadas à perseverança e ao espírito de sacrifício.
Todos os dias são dias de lutas; podemos vencer e perder mas, jamais desistir.
Continuar a marcha é o nosso dever.
Não reconhecer a dignidade da pessoa humana do nosso próximo é considerá-lo um não ser; reduzindo-o à condição de objecto de exploração.
A falta de sensibilidade para apreciar o belo e preservar a natureza reflete a dureza do coração humano.
Ainda que a dor for insuportável e as forças esgotadas, não desistiremos; continuaremos a nossa caminhada.
O limite temporal da vida, seja ela curta e, ou, longa, não deve inibir o indivíduo.
Antes pelo contrário, contribuir para deixar o Mundo melhor do que encontrou é o dever moral e a missão do homem.
Mudar de timoneiro do navio e não mudar a restante tripulação, pressupõe má execução das manobras náuticas.
O novo comandante pode apontar à estibordo e os velhos marinheiros da embarcação virarem à bombordo.