Leonardo Dourado Sande
2025: A ruína do mercado de ações. Corrupção em empresas de capital aberto geram quebra, generalizada, no mercado investidor.
2025: fortalecimento de discussões envolvendo a desapropriação imobiliária e a restrição de uso de automóveis movidos à combustíveis fósseis. Mobilidade ganha destaque.
Com espanto, todo o mundo contemplará a morte de milhões de estrelas, em um mesmo dia. Em verdade, já não dão sua luz há anos, e o que vemos é apenas o que resta dos seus últimos raios emitidos por elas.
De igual maneira, a lâmpada de uma multidão de líderes da falsa religião se apagará, e haverá silêncio neste meio por algum tempo.
O mundo se prepara para a nova ordem, o florescer do mundo vindouro.
Antes de 2030, todos saberão a verdade sobre o dinheiro. Não é difícil concluir que o seu valor é ilusório, lastreado pela mentira e engenhodidade disseminadas pelos dirigentes do mundo. O único fundamento que lastreia o papel ao qual atribuímos valor é a assimetria de informação. Enquanto poderosos acumulam os recursos de real valor, distraem a massa, conferido crédito ao que não nada vale. Abutres! Alimentam-se da ignorância do povo.
O teatro do mercado e as fábulas contadas pelos poderosos. Semeiam especulações sobre investimentos incapazes de gerar retornos reais. Aquilo que se publica é apenas distração, cuja finalidade é captar recursos que entram na contabilidade da ilusão, em forma de negócios promissores. São como cortina de fumaça que oculta o desenvolvimento de negócios alheios aos interesses de investidores. Não é difícil concluir que o mapa do tesouro é outro, a respeito do qual ninguém fala. Na verdade, os dirigentes do mundo reinam sobre o trono do engano, cujo cetro do poder é viabilizado pela semeadura da ignorância com aparência de vantagem, e assim corrompem os sentidos das massas. Efeitos da assimetria de informação. Salário de todos os que depositam confiança em homens.
Chegou o tempo em que os reis da terra necessitaram de conselhos de Sabedoria, para que governem. Onde estão os oráculos de Deus?
A quem consultarão, os homens, em tempos de trevas e, completa escuridão inerentes a uma geração desprovida de discernimento, conhecimento e sabedoria?
Como alguém afirmará: "Sou sábio, descendente da nobreza." Se não é capaz de aprender com o passado, compreender o presente e prever o futuro?
De fato, não há no homem sabedoria, a qual pertence ao Eterno Deus e Criador que a concede em justa medida aos que o temem e buscam fazer sua vontade. A estes, Deus concedeu autoridade de oráculos, ainda sim, quem é capaz de reconhecer uma virtude, sem que exista em si mesmo?
Assim, não sendo capaz de encontrar aqueles que são aptos a aconselhar segundo a Sabedoria verdadeira, cabe a cada homem indagar sua própria consciência, questionando-se: "Porventura não é pela minha própria insensatez que sou impedido de reconhecer a virtude da Razão?"
Em verdade, afirmo e não minto: "Por causa dos maus desejos do coração da humanidade, cada um é levado a dar honra e crédito a quem não se preocupa com outro além de si, mas que, com palavras falsas, ganha a muitos pelo que se agradam.
Por outro lado, homens sinceros guiados pela razão e livres da servidão das riquezas, proclamam palavras verdadeiras, todavia, amargas aos sentidos de todos os que sentem prazer na mentira.
Está é uma reflexão, mas também testemunho a ser compreendido no devido tempo.
Este tempo já chegou, ainda que não tenha sido discernido.
É tempo de Justiça, trazendo alegria e contentamento aos que esperam pelo bem, mas amargura e aflição a todos que sentem prazer na atual ordem de vida.
Que Deus derrame do seu Espírito sobre toda a carne, segundo sua própria ordem, para que profetas profetizam e seja cumprida toda Justiça.
Se alguém presume viver o tempo do auge do conhecimento, reconsidere. Há muitas certezas que nada podem solucionar, e muitos problemas que testificam sobre a incapacidade de tudo a que se chama conhecimento.
Ora, quem é responsável pela nulidade do conhecimento, senão o próprio homem a quem compete manejá-lo?
O homem divaga a respeito de muitas coisas, contudo, por que razão nada lhe aproveita? O sentido e o efeito do saber e da ciência pressupõem vontade, no entanto, qual é o real ânimo dos homens, ao notarmos o fruto de tudo que realizam?
O conhecimento é usado para a morte, e esse atributo destrutivo corresponde à natureza de quem o utiliza. Neste caso, anula-se a virtude por causa da natureza dos que tomam para si as chaves da ciência.
Tudo está, em essência, morto por causa da direção que corre a humanidade. Milhões de leis, milhões de governantes, e nada refreia os conflitos, caos e injustiças.
Ora, quem é aquele que, estando doente, não lança mão do remédio adequado para sua própria cura? De igual modo, percebendo o mal se aproximar, por que não somos capazes de usar os recursos aptos em nosso favor?
De fato, todos têm um mesmo parecer, quando se afirma que o mundo está doente. E a "razao" humana" revela-se nula, quando também, a uma, todos negam culpa.
A Sabedoria e o Verdadeiro Conhecimento procedem do reconhecimento individual de nosso modo errante de pensar.
A Sabedoria não mede o outro pelo que lhe falta, antes, busca considerar aquilo que o outro possui de bom. Não é sensato desafiar tudo aquilo que não conhecemos ao julgar como certo ou errado o modo de ser de cada pessoa.
Se alguém concorda que o mundo está doente, sem incluir a si mesmo dentre os que no mundo estão, ou se faz um deus, ou é, tecnicamente, nulo.
Quem foi curado e está são, é capaz de realizar ações que gerem efeitos reais e virtuosos. Estes não julgam ou medem seus iguais pelo que lhes falta, pois reconhecem em si mesmos a infinitude de tudo quanto não possuem.
Maior é a Sabedoria do que leva em conta sua ignorância, do que aqueles que vivem a se admirar pela limitação do seu ser.