Laércio Monteiro
A melhor desculpa de alguém sem argumentos é afirmar que o outro ganha pelo cansaço, mas não buscar resistir ao último.
Religiões e submissão a deuses foram criadas apenas para impedir o ser humano de superar os limites que elas impõem.
Penso apenas em maldades... Mas sempre que nós estamos juntos, é você que liberta o mal de mim. Porém, como não queres viver comigo os mesmos sonhos e voar em terra firme, permaneço no bem, mas sendo mal.
Você é uma admirável princesa
Se, realmente, usar a cabeça
E será uma grande mulher
Se não aceitar o homem que vier.
E chega aquele momento que lhe vem a vontade de mandar todos para o inferno, inclusive aqueles da mesma linha de DNA que a sua. E quando digo inferno, não me refiro a um suposto lugar que é habitado por essas fantasias, como o diabo e seus demônios, mas o mundo onde vivemos, com todos esses conflitos, sofrimentos, angústias, dores, desgraças, mortes em abundância, tormentos, decepções, mágoas e o melhor do pior de tudo: maldade. Se não conhecem o inferno, lamento em dizer-lhes, mas estão todos dentro dele.
A ascensão do orgulho à cabeça assemelha-se à falsa idéia de que alguém é muito bom em algo sendo que tem muito o que aprender e continuar aprendendo. Afinal, que vantagem há em elevar-se em alguma coisa e estagnar? Por determinado tempo, é um fator relativamente agradável. Mas, à medida que o brilho vai desgastando-se, o tédio e a ânsia começam a predominar.
As pessoas têm que perceber que os limites estão nelas mesmas e não em coisas que elas pensam não poderem fazer.
O segredo para a realização de atos fantásticos baseia-se em apenas dois simples métodos de grande relevância. Primeiro: diante do fracasso, não se resignar e, muito menos, tomá-lo para si. E segundo: na obtenção do sucesso, sempre pensar que pode fazer melhor.
Admirando Vênus em sua beleza brilhante
Que, da Terra, parece um pequeno astro
Jorrando seu esplendor em um planeta escuro, sem luz
Vênus, Vênus... Ajude o Sol a iluminar este planeta
E dê clareza a todas essas cabeças que insistem em não pensar.
No que estou pensando? Bom, para dizer a verdade, às vezes, é melhor não dizer. Má interpretação é o que não falta; apreço pelo que tu pensas, pior ainda. Isso não quer dizer fechamento ou silêncio literal completo, mas cautela quanto às pessoas, variáveis estranhas e desconhecidas deste mundo que gira sobre o próprio eixo.
Do jeito que eu vim,
Do jeito que eu vou
É do jeito que eu vivo,
O meu eu não voltou
Quem, porventura, se incomodou
Porque nunca me viu da maneira que não sou.
Apenas permaneci de um jeito que se fortificou
Sua natureza artificial apenas piorou
A patir do momento que não me magoou
Está ligado na parada? Porque repetir eu não vou.
Não quero esquecer nenhum detalhe seu,
Embora eu mostre um sorriso que não é meu
Às vezes, pareço esquecer algo que aparenta ser irreversível
Mas quando alguém entra em sua vida, torna-se inesquecível.
Estrelas vão surgir
E o sol partiu por trás da rua
Se eu saio por aí,
É porque a busca continua.
Busco-te em todos lugares
Encontro-te até no mais oculto dos olhares
Percebo o âmago da minha loucura
Quando deparo-me em grande amargura.
Por quê é tudo assim?
Tão estranho para mim
Por quê a humanidade é assim?
Com tanta maldade sem fim.
Busco respostas em meu inferno pessoal
Faço pesquisas em meu laboratório invisível
Que pensa o bem, mas também opera o mal.
Não, nada está estranho. Apenas sínteses nervosas de pensamentos impulsivos que ocasionam atitudes de mesma classe. Relaxamento mental é crucial para o equilíbrio corporal. Está tudo bem.
A perfeição é constituída de erros e o sucesso é uma gama de tentativas frustradas que levaram ao êxito.
Manter-se na mesmice é permanecer na imóvel normalidade. A quebra dessa rotina é característica do novo.