Joseni Caminha
Temos que parar de ficarmos se cobrando,
pois não temos que provar nada a ninguém.
Temos que apenas agradar a nós mesmos
e da melhor forma possível, pois somente assim poderemos amar as outras pessoas
e a única pessoa que pode fazer isso por nós, somos nós mesmos.
A vida é engraçada e difícil de ser compreendida,
mas poderia ser bem diferente se fossemos menos emotivos e mais práticos, felizmente, não somos assim.
A dor quando chega,
maltrata como se fosse a maior que já sentimos,
nunca sentida por ninguém e sempre será assim.
Somos tendenciosos a aumentar
o tamanho da pedra que estamos carregando
sobre os ombros em determinados momentos.
A dor só é superada quando percebemos
que são as pedras que carregamos durante a nossa vida
que nos faz o que somos, portanto, ao invés de aumentá-la,
devemos compreender os motivos que as fizeram surgir,
para continuarmos sempre evoluindo.
Fazer o que nos faz sentir produtivo
de forma prazerosa é a chave
para conseguirmos o mais próximo possível
do que possamos considerar
um trabalho ideal para cada momento.
A busca por proporcionar o melhor ensinamento para meus filhos,
faz com que eu tenha a certeza
que procurei ser o melhor exemplo para eles,
reconhecendo a impossibilidade da perfeição,
permitindo-me errar o mínimo possível e
fazendo-os enxergar que isso é inerente de nós,
seres humanos
Escrever o que pensa
é expor a sua verdade
em forma de verbetes,
o problema pode está
em você não conseguir
se fazer entendido,
mas isso não importa,
pois a verdade é a minha máxima
e a minha que exponho
é verdadeira.
No mar revolto de desafios da educação,
somos marinheiros, tripulantes de uma
mesma embarcação, lutando pelos os mesmos objetivos
e o sucesso de nossa empreitada
reside na união de nossos esforços.
Quem tem olhos para os céus
afim de apreciar a beleza da lua
e o encantamento do universo,
bem como, tem o prazer de cuidar da natureza,
não abre o coração para as maldades do mundo terrestre.
A consciência vigiada não é
uma percepção moralmente concebida
do certo ou do errado,
é apenas a manifestação de
um pseudodiscernimento do agir
de uma pessoa que se sente
na obrigação de satisfazer
os desejos de outra imediatamente superior.
Para sabermos o que verdadeiramente importa, basta imaginarmos a nossa vida
sem o que pretendemos saber se é importante. Se conseguirmos visualizar, que mesmo sendo dificil continuar vivendo sem essa coisa, podemos sim, serguir em frente, ela não é o mais importante. Esse exercício nos mostrará o quão estamos errados em valorizar coisas que na verdade são meras satisfações de nossas vaidades. Quando vejo a partida de um amigo, fico imaginando quantas vezes ele pode ter se chateado, se preocupado, se privado e tantas outras sensações desgastantes que poderíam ter sido evitadas com a simples, porém complexa pergunta: o que verdadeiramente importa??
A cada ano que passa, a cada amigo que perco, mais tenho o pensamento fixo
na certeza de que o sentido
que busco para a vida,
estar em sabermos viver.
Sendo que esse saber não pode
ser buscado, pois não pode ser transmitido,
mas desenvolvido por meio do viver,
o problema estar em, justamente,
aprendermos como fazer.
Não precisamos procurar muito,
pois quando passamos muito tempo
procurando, é porque não conseguimos
ainda definir o que queremos de verdade.
Diante da interrupção da caminhada
de um amigo ou simples conhecido,
os pensamentos invadem todos
os espaços, em busca de respostas
que encontrem sentido em tudo, embora,
o tudo não tenha sentido.
Não importa o quão podemos ter, porque o ter não é ser e na relatividade do ser feliz podemos perguntar o que verdadeiramente importa? O pior é que só conseguimos refletir sobre isso quando estamos diante de uma dificuldade, ou da partida de um ente querido, ou quando estamos diante de uma privação. Porque ser bom, não é uma questão de apenas querer, mas de ser de verdade, de coração e isso sabemos quando reconhecemos que doar o que sobra é fácil difícil é dividir o pouco que se tem. No mundo atual, em que estamos mais preocupados em mostrar um ser que não somos, acredito que a reflexão do "o que verdadeiramente importa?" é fundamental e porque não dizer indidpensável para conseguirmos ressignificarmos as nossas ações para sermos um ser que é, e não apenas que mostra ser.
O que é uma perda? Posso chegar a diversas definições,
mas se eu pergunto: qual o sentido de se perder alguém que amamos?
Posso tentar obter uma explicação pela ciências ou
pelas mais diversas formas de crenças, mas
o que possam me explicar não vai me convencer,
porque a dor que fica não permite eu entender.
Não entendo a inevitabilidade do que é natural
e essa certeza me põe em um poço de porquês,
aos quais nunca consigo entender.
Por isso busco responder: Na verdade eu preciso mesmo procurar entender ou apenas aceitar o que não se pode deter?
Qual o sentido de tudo se tudo finda para o nada?
O sentido então está em não olhar para o fim?
Ou o fim é dá um sentido para o olhar?
A educação é um caminho sem volta, quando o adentramos o fim não tem fim, sempre é um recomeço, onde cada um faz a sua parte para que no final estejamos dispostos a recomeçar novamente em prol de um recomeço sempre melhor. Sendo assim, a educação é uma constante união de esforços para que tudo aconteça da melhor forma possível para que não tenhamos que recomeçar do início, mas sempre de um ponto logo a frente.
No dia em que o povo enxergar que a sua união
o torna maior do que qualquer governo, teremos
uma sociedade, verdadeiramente, justa e igualitária,
enquanto isso não acontece, continuamos a ter
a triste ilusão de sermos livres
de escolher o que na verdade nos é imposto
e aceitar como natural. O educador tem um papel
de extrema importância nesse processo
em qualquer modelo de sociedade,
para que as coisas possam acontecer
em prol dos interesses dessa sociedade como um todo
e não para uma minoria privilegiada.
O maior desafio que enxergo
Para a educação no mundo atual
É fazer com que os sistemas de ensinos
Percebam o que verdadeiramente importa
Dentre a extensa lista
de habilidades e competências
Que a BNCC estipula como metas.
Educar não é criar condicões
Que permitam que os alunos
Sejam eficientes na absorção
Dos conteúdos transferidos,
Mas que esses alunos sejam
Capazes de compreenderem o
Mundo ao qual estão inseridos
E conscientes de suas realidades
Possam enxergar a necessidade de mudanças,
disponibilizando seus esforços
Para as transformações necessarias
Quanto mais procuro entender
O sentido da vida,
Mais concluo que não há sentido
Em procurar entender, pois
A vida, na sua essência,
É a negação da inexistência,logo
Buscar o entendimento no que
Nega o não existir,
é disperdiçar tempo na busca
Ao invés de empregá-lo ao viver.
Incluir na educação é mais complexo
Do que os sistemas de ensino
Pregam como conquista, pois
Quando se matricula
Um aluno com necessidades
Especiais de aprendizagem
Os discursos não podem ser
Distorcidos da realidade,
Pois do contrário
A escola passa a ser um
Foco de exclusão.
O homem utiliza de sua razão, demonstrando a sua irracionalidade: Se forma sem se educar, fala em paz, mas promove discurso com palavras ameaçadoras de guerra, tem como ação a sua plena contradição.
Quando a educação busca o sucesso no foco de atingir metas, ela não forma, apenas formaliza resultados planejados, porque educar não é um ato pradronizado e muito menos com respostas previstas, por isso as metas não devem ser o destino, mas o caminho para se conseguir o que queremos com o ato educativo.
Na busca por cumprir o seu papel social, dentro de um modelo de sociedade capitalista, onde os ideais neoliberais ditam uma cultura de valorização do erro como parâmetro para separar o incompetente do eficiente, sob a conduta da luta constante de superação de metas renováveis, a escola assume uma postura de empresa e seus profissionais vestem a camisa para fazer dessa escola uma referência dentro do sistema de ensino ao qual faz parte. O questionamento que surge é: Como manter o foco no aluno, se todos os envolvidos no processo estão centrados nas metas a serem superadas? Atingir as metas estipuladas pelo sistema de ensino, representa, na essência, a eficiência da escola em formar integralmente o seu aluno?