Joseni Caminha
Dizer que "sou feliz"
é negar a possibilidade de nunca "não ser feliz",
logo, nega-se o sentido na busca por felicidade
ou afirma-se que somos
eternamente infelizes, pois estamos
numa luta constante por sermos felizes.
O QUE VERDADEIRAMENTE IMPORTA?
Se a busca é uma constante;
Se o futuro é uma incerteza;
Se o desejo é uma necessidade insaciável;
Se a vida é uma efemeridade.
Quem pode dizer:
Estou feliz?
Provavelmente aquele
que estar em capacidade de enxergar
o importante nas suas limitações
e a possibilidades em seus desejos.
O verdadeiro revolucionário
é aquele que tem seus atos
guiados pelo bem de todos,
embora que as consequências dos mesmos
não seja o seu bem.
Doar o que sobra é fácil,
a dificuldade estar em dividir
o que pouco se tem.
Ser bom, não é uma questão
de uma tomada de decisão,
mas de um ato desafetado.
O revolucionário de verdade
é aquele que faz de sua vida
um caminho de luta,
onde suas ações estão pautadas
na satisfação de seus desejos,
os quais estão restritos,
à satisfação dos desejos de todos.
Onde o "Eu" inexiste,
diante da necessidade do todo.
Que importância tem
no que você pode fazer por mim
quando eu não estiver mais aqui,
para agradecer a ti?
Dessa forma, se tens algo
a fazer por mim, que faça
antes de eu partir.
Amar!
Amar é dá sem pedir,
é fazer sem esperar,
é querer sem questionar,
é viver sem remediar,
é desejar sem exigir,
é lutar sem parar.
Não espere que o azul do amanhã
tenha uma tonalidade ideal
para que você possa tomar
as providências para estar feliz,
pois este amanhã pode não ser exatemente azul.
Enquanto você espera por algo
para estar feliz,
o tempo passa e as coisas acontecem,
dessa forma, você perde oportunidades de experimentar momentos que talvez
não serão oportunizados novamente.
O conhecimento é construído,
enquanto a informação é transmitida.
Educar é diferente de instruir, portanto, é indispensável para o educador ter a consciência da necessidade de repensar continuamente a sua prática pedagógica,
em prol do ensino significativo,
caso contrário,ele não educa,
apenas transmite instruções.
O erro na busca pela felicidade
Está no fato de quem a busca,
busca para ser feliz, enquanto que
A felicidade não é uma qualidade do
Ser, mas um estado, logo não podemos ser feliz e sim: ESTAR FELIZ.
Viver um sonho onde você
é apenas expectador da realização ou não do mesmo,
não é viver, é apenas sonhar.
O amor de pai para filho,
não é apenas amor,
é devoção,
é entrega,
é anulação,
é amar com verdadeira animação,
de quem ama com veneração.
Saudade é uma dor
que atormenta de mansinho
que maltrata com carinho,
corrói com jeitinho e
nos faz chorar
com o coração apertadinho.
Qual a importância existente
numa imagem que construo
na mera necessidade de mostrar
o que não sou?
Se o meu espelho mostra o que eu realmente sou,
se a verdade falseada não consegue
transformar-me, de verdade, no que não sou
e eu nunca serei o que digo que sou.
Felicidade não é algo a ser adquirido,
para ser buscado,
mas um sentimento a ser experimentado,
logo exige atitude para ser vivenciado.
A visão de educação como meio de produção,
com metas a cumprir e recompensas a ganhar,
caso consiga, estas alcançar.
Faz da escola um a instituição de resultados a questionar.
Os propósitos de mediar
a construção de indivíduos críticos capazes
de sua realidade interpretar
e transformá-la se assim desejar,
a escola, infelizmente, não tem conseguido concretizar.
Enquanto as pessoas não conseguirem
enxergar que suas necessidades
de convivência social estão limitadas
pelas necessidades daqueles que estão ao lado,
não teremos, na sua essência, uma sociedade,
mas um grupo de pessoas vivendo em inconsonância.
Revolução não se faz
apenas com aglomeração de pessoas,
mas com pessoas aglomeradas
sob o mesmo propósito
e determinação em lutar
por mudanças.
Conhecer a língua mãe, compreendeer a interpretaçao de seus símbolos e textos, na educaçao básica,
É a chave que permite a criança,
abrir as portas dos demais conhecimentos.
É nessa etapa que se forma ou não o leitor, o pesquisador e o questionador
Não se constroi a autonomia sem desenvolver o hábito de ler, de pesquisar e de questionar
A escola no cumprimento de sua função social
exerce uma postura pseudodidática,
ao exercer a segregação entre
a teoria assimilada na formação
e a prática de sua ação na sala de aula.
A psicogênese da pandemia
Aconteceu da noite para o dia
nos pegou de surpresa
estávamos despreparados
tivemos que nos adaptar
com desgastes a suportar.
O isolamento social
que a pandemia nos impôs
foi a forma compulsória
que ela propôs
de recompormos valores esquecidos
e repensarmos as nossas atuais
concepções de valores vitais.
Tivemos que passar a questionar:
O que verdadeiramente importa?
qual o valor de dançar, de amar, de se importar?
Hoje estamos diferentes
dizem que nunca mais
seremos iguais,
mas como não ser desiguais?
Não é preciso a pandemia
para termos essa certeza,
pois somos de uma espécie
que tem a incerteza dia a dia
do que é ser.
A verdade seja dita
não vai ser essa maldita
que vai fazer as almas precitas
mudar a forma de ver a vida.