Joelson Ramalho Rolim

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O silêncio em sua plenitude promove a essência do íntimo, diante de grandes passos e decisões a serem feitas e enceradas (de forma serena, ponderada, honesta e franca). Nesse contexto entre os julgamentos (humanos) e as penalidades impostas (em torturas) como: a forca, a guilhotina, a fogueira, as câmaras de gás, jogar tomates 'na cara' em praça pública (dentre outras), e até mesmo na crucificação: o medo, a ansiedade, os traumas, os riscos, as frustrações e principalmente o Silêncio torna-se um Pré- requisito perpétuo e necessário em nossa firme e segura caminhada até o final!

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“Só existe um triste e melancólico FINAL, quando não há perspectivas e esperança de um novo RECOMEÇO!”.

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Ser sincero, verdadeiro e íntegro no cotidiano, é um desafio constante, ser posto à prova e criar provas contra você mesmo! Em uma proposta, grosso modo, é se postular de tolo, bobo, estúpido, idiota ou no mínimo um lerdo (lógico que falo na visão e no reino dos alienados, desvairados e medíocres). Desse tipo de pessoas o mundo sente-se órfão, sozinho e carente. As máscaras caem, ou melhor, se multiplicam! Se perpetua: o falso, o canalha, o desvairado, que se vestem e se criam em um personagem real e inteiro. Nesse contexto o "SINE CERA": ser inteiro (completo), ter personalidade, ser correto e justo não pode ser nunca uma segunda opção.

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Entre os lampejos e a busca por sentidos e significados (diante do leque de incertezas, inseguranças e dúvidas) que a vida nos proporciona. Não podemos nos fazer de vítimas, de inconsequentes, irresponsáveis, oportunistas e mimados perante os insucessos, os traumas e questionamentos perante a face do oculto! É fácil e simples ser o 'coitado' e vestir a ideia do fraco e oprimido- do menos afortunado, do que perceber e encarar a injustiça, o carma como um mandamento eterno. Porém redescobrir as façanhas, analisar os fatos, dialogar e resolver os problemas, 'peitar' e confrontar o medo, ser implacável com os modismos e a mesquinhes, torna-te no mínimo um homem regozijado de virtudes e nobreza.

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Não acredito no convencimento do termo igualdade no contexto da pacificação do mundo, da sensibilidade e racionalidade (intelecto), das relações humanas (dos povos), no paradigma das classes e da ordem estabelecida (dos dominantes perante os ‘oprimidos’, dos donos do poder sob a égide dos ‘coitados/ marginalizados/ oprimidos’, dos fortes contra os fracos, dos sábios relacionados aos ignorantes- de sapiência). Portanto integralmente/ parcialmente desconfio da camuflagem e do lado oculto dos homens de bem (dos sinceros, dos felizes, dos legais, dos ingênuos, dos honestos, dos íntegros, da certificação dos éticos de fachada, e dos falsos moralistas de vitrine ou de mesa de bar). Diante do atestado dos bondosos, dos amáveis, dos caridosos, dos gentis, da falsificação, da dissimulação do marketing fadado que vomita nas máscaras (que tendem a cair- uma hora ou outra), e da desconfiança que paira na esperteza, do controle a da confirmação dos amáveis. Afinal, minha suspeita interage nos múltiplos interesses existentes por trás das ações, das tendências, da prática dos veneráveis e formosos em vigência.

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Não podemos distorcer a função e o sentido (teórico e prático) da Escola, ela não pode ser encarada como uma Instituição de caridade/ altruísmo/ beneficência ou filantropia! Muito menos uma veste e postura de ‘ONG’, encarnando a ideia das boas aventuranças, de contemplação da misericórdia e piedade (atribuo esse papel as Igrejas- como também ao sentido religioso/ sagrado). O detentor de perdoar só cabe a Deus, passar a mão na cabeça só no estágio do fraldário ou no mínimo da Creche, abraçar o ambiente escolar como uma propositura de residência familiar (papai, mamãe, e filhinhos felizes, comportados e obedientes- isso não dá certo, é permitir-se em um erro avassalador). Não sejamos e nos portemos como confusos e perturbados (no que pede e tange alguns ramos da Escola Nova), cheia de direitos e deveres, mimos/ afagos/ carícias e meiguices, delicadezas, inversão de papéis e autoridade/ poder e comando, cobranças feitas e postas em um plano de mão (via) única, protecionismos, acareação dos que sempre tem razão (alunos), reducionismos e privilégios dos que financiam o bem estar da Educação visando sempre o alvo do Verdinho Escuro (leve suspeita e desconfiança dos reais valores nos bancos de dados e índices no sistema educacional). A Escola é e deve ser sempre sinônimo de transparência (por vocação), equidade (como justiça), ética e moralidade (como condutores aplicados aos princípios e valores) da: competência, da habilidade, do mérito, no compromisso, do esforço e da dedicação exclusiva à busca pelo conhecimento e pacto com a sabedoria.

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Uma das grandes marcas da contemporaneidade, e a propositura e reafirmação do ser humano em um completo e constante estágio no vazio, na angustia, perdido e vagando para lugar nenhum, melancólico e reprimido, atormentado e inquieto, atribulado e em constante embargo, aflito e diante de incertezas/ inseguranças/ dúvidas, amargurado e muitas vezes sem um norte, fugindo/ se escondendo da voracidade e do implacável real- propiciando sempre os dogmas e incongruências do ideal e do possível. É em síntese um retrato fiel das condicionantes que nos completam e nos amordaçam, perante a trajetória no acaso, do íntimo e do voraz silêncio que nos aflige. Essas são características sólidas, palpáveis, alternadas de desconfiança e incompreensão nos passos no deserto. Não visto e revigoro o drástico à toa (me atesto e me aprimoro), não contemplo a tragédia (apesar de acha-la fascinante e necessária, grosso modo), me debruço e encarno o cético (procedimento fundamental na construção do pensamento racional). Tenho simpatia, afinidade e uma leve sensação de espanto com o Niilismo (uma etapa a fundo- no abismo das garantias e incoerências das relações humanas).

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Sempre desconfiei de quem se auto proclama/ rotula e intitula: ‘eu sou ético’! Eu sou autêntico e não ético! Não sei agradar em fala, gestos, mesmices e sendo quem eu nunca serei- eu sei ser honesto! Não sei ser metade, e sim completo! Não sou vulnerável, sou concreto! Não sei/ aprendi a valorizar a conduta, a postura, as ações, os princípios e valores dos outros, sem reconhecer e apreciar sua história! Aprendi a ter suspeita dos discursos englobados e fadados dos falsos moralista (de vitrine e de boutique), repletos de: bajulações, adulações e pedantismos! Isso é encarnar o contraditório do teórico x o prático, ferir o bom senso, macular o caráter, violar a integridade, sepultar a honradez, triturar a honestidade, esfacelar a inteireza, estilhaçar a probidade, esfarelar o correto e as virtudes! Por isso, é atividade simples e fácil, jogar as migalhas e as tomates para os dissimulados, fingidos e camuflados que se afundam nos devaneios e oportunismo! Existem os que se escondem por traz da religião, do cajado, do véu e da cruz- e se revelam no profano (sem medo do pecado e das faltas)! Assim conjecturar os (falsos) bondosos e os que levantam a bandeira do bem- ala Rousseau, é tarefa de risco! Enfim, brindar com queijos e vinhos a arrogância da falsidade- sorrindo diante da face da hipocrisia, baratear o discurso e confundir os bons modos, acima dos seus caprichos! Tripudiar e esnobar- soa a um novo tipo de homem moderno- aqueles que têm coragem de tiram os aparelhos elétricos da mãe na UTI, e ainda tem entusiasmo e força de irem para a missa de 7º dia!

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Uma das maiores contradições no âmbito escolar e no contexto da vivência e experiência acadêmica é a forma concisa de destoar/ discrepância da figura esplêndida de quem se dedica à Educação de corpo, sangue e alma. Logo o que me apavora e assusta é a inversão de valores por trás (que caminha lado a lado) com o discente, ou seja, o natural (e lógico) é o aluno se tornar estudante (com muita prática, habilidade, competência, aptidão e destreza). Agora o estudante se portar, se entregar e encarnar o papel de aluno- é talvez um dos grandes carmas e chagas que não gostaríamos de viver em nossas atribuições e entrega na carreira docente. Desconsiderar toda em proposta de acúmulo de experiência, de preparo e dedicação do Professor (em moldar, edificar e estruturar um ser para uma vida límpida e prospera pelas margens da Educação), é um erro que não se repara, não emenda e não reata os danos para todo o sempre!

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