Joager Alexandre Camargo Nonato
As pessoas ficam estranhas... Você fica estranho... Tudo não passa de uma vida de ilusões... O que antes fazia sentido, agora está mergulhado no mais profundo oceano das decepções. Alguém em toda a história estava correto. Sim... estava!
Eu já vivi mais que senhores e senhoras de 90 anos.
Já vivi o amor, o ódio. Vivi a paixão, e a decepção. Vivi o querer, e o desistir. Eu vivi tudo isso e muito mais. Vivi o poder, e o esquecimento. Vivi a vontade de ser, e a de apenas existir. Fui forte, e fraco. Eu sorri, eu chorei. Ouvi e escutei. Eu ganhei e perdi. Eu pensei sobre tantas coisas, e deixei cair no esquecimento.
Sabe o que pude aprender com tudo isso? Que a vida ultrapassa as fronteiras da imaginação... Somos todos seus reféns! Suas marionetes!
Árvores... Sim, as árvores! São elas as culpadas?! Não tão culpadas assim; "são" apenas mais uma vítima de minha "equiparação metafórica".
Me fazem tão bem, mas tão mau/mal!
O mesmo jeito,
Os mesmos olhos,
A mesma emoção,
Em seu canto sombrio,
Tão só!
Como olha-te,
Admira-te
E engana com os olhares.
Cruzar de braços,
Olhar sincero,
Desesperado.
Será que há ali novamente
Um amor encantado?
Lábios rosados,
Singelos e gloriosos,
Um encanto no esplendor.
E eu a admiro
Como admirei outrora,
A mesma sensação.
Desfaleço à sua presença e ponho-me sobre uma aura sobrenatural de paixão.
Rogo-te que me faças feliz com vossa presença,
E que me leves ao infinito da vontade e desejo,
De vós ter sempre comigo.
São de lágrimas secas que meus olhos desconfiguram a minha face.
E a eterna gratidão encoraja-me a jamais querer desistir.
A mesma força que me faz querer-te, faz-me matar-me emocionalmente.
Ela pede-me mais, e quer a minha alma.
Sem vós, eu não quero partir!
Em ti aflora a criticidade
Crítica sobre críticas incabíveis
Irreais e fantasiosas
Vive-se na mentira
Atrás da falsa máscara
Ser o que jamais foi
Eis a questão.
Nada se foi ou se é,
Mas se quer ser!
Tudo é mentira,
Outrora falsidade.
Envolta numa composição de inveja e imbecilidade!
Vou esquece de quando
conversas foram trocadas,
Sorrisos foram provocados,
Amores foram despertados.
Talvez para mim
o som que sai de tua boca,
que soa como um sedativo,
precisa ser ignorado.
Será assim,
pela dor que dói aqui no peito,
que mata-me pouco a pouco,
que deixa-me por inteiro enfermo.
Viver por ti foi outrora a maior magia,
recompensa e sintonia,
agora será velhas páginas
jogadas ao ar!
Quando os sonhos lhe trazem a esperança de dias melhores, a mente lhe atrapalha com seus planos incompreensíveis!
Não importa a direção que eu olhe, nada encontro. Sou um parasita de mim mesmo, com sérios riscos de ser fagocitado!
Perdido em um holocausto psíquico, lá não há trevas ou labaredas. Lá nada há, isso é o que mais dói!
Vejo a arquitetura como a arte em que se sonha acordado [...] Não há limites para a arte e muito menos para os sonhos!
Ontem me fizeram lembrar de você! Procurei nas estrelas e lá não estava. Não vi brilho algum que remetesse ao teu.
Olhei adiante e busquei no mais profundo sentimento, acreditar na impossibilidade de tê-la por perto.
A racionalidade projetual arquitetônica deve adequar-se às legislações específicas, mas não ser dela a verdade incontestável do conceito. Conceito não é técnico científico, e sim observacional sentimental.
Talvez possamos conceituar a arquitetura como uma estrutura modular indefinível, de princípios racionais embasados ou subconscientes.
Quando criança muitos foram aqueles que duvidaram de minha capacidade; agora grande a situação se inverteu. Muitos acreditam, mas eu duvido!
Talvez as minhas ações e obras só sejam valorizadas quando eu não estiver mais aqui! Somos humanos e só damos valor aquilo que um dia perdemos.
Hoje tive o melhor dia! Alimentei a libertinagem, sorri e provoquei sorrisos sinceros. Olhos nos olhos e pude sentir aquela alma! Provoquei o medo e senti uma prazerosa sensação... Não posso esperar pelo amanhã!