Engenheiros do Hawaii

76 - 100 do total de 131 pensamentos de Engenheiros do Hawaii

Se tudo passa talvez você passe por aqui
E me faça esquecer tudo que eu fiz.

Toda forma de poder é uma forma de morrer por nada
Toda forma de conduta se transforma numa luta armada
A história se repete, mas a força deixa a história mal-contada.

O fascismo é fascinante, deixa a gente ignorante e fascinada.

Um dia me disseram que as nuvens não eram de algodão, um dia me disseram que os ventos às vezes erram a direção.

Pensei que era liberdade, mas na verdade eram as grades da prisão.

Perfeita Simetria

Toda vez que toca o telefone
Eu penso que é você
Toda noite de insônia
Eu penso em te escrever
Pra dizer
Que o teu silêncio me agride
E não me agrada ser
Um calendário do ano passado
Prá dizer que teu crime me cansa
E não compensa entrar na dança
Depois que a música parou
A música parou (Parou!)

Toda vez que toca o telefone
Eu penso que é você
Toda noite de insônia
Eu penso em te escrever
Escrever uma carta definitiva
Que não dê alternativa
Prá quem lê
Te chamar de carta fora do baralho
Descartar, embaralhar você
E fazer você voltar

[Ao tempo em que nada
Nos dividia
Havia motivo pra tudo
E tudo era motivo pra mais
Era perfeita simetria
Éramos duas metades, iguais
Ao tempo em que nada
Nos dividia
Havia motivo pra tudo
E tudo era motivo pra mais
Era perfeita simetria
Éramos duas metades, iguais

O teu maior defeito
Talvez seja a perfeição
Tuas virtudes
Talvez não tenham solução
Então pegue o telefone
Ou um avião
Deixe de lado
Os compromissos marcados
Perdoa o que puder ser perdoado
Esquece o que não tiver perdão
E vamos voltar aquele lugar
vamos voltar

[refrão]

Vamos voltar
Vamos voltar
Vamos voltar
Vamos voltar

Ao tempo em que nada
Nos dividia
Havia motivo pra tudo
E tudo era motivo pra mais
Era perfeita simetria
Éramos duas metades, iguais

Refrão De Bolero

Eu que falei nem pensar
Agora me arrependo roendo as unhas
Frágeis testemunhas
De um crime sem perdão

Mas eu falei nem pensar
Coração na mão
Como um refrão de um bolero
Eu fui sincero como não se pode ser

E um erro assim, tão vulgar
Nos persegue a noite inteira
E quando acaba a bebedeira
Ele consegue nos achar

Num bar,
Com um vinho barato
Um cigarro no cinzeiro
E uma cara embriagada
No espelho do banheiro

Teus lábios são labirintos
Que atraem os meus instintos mais sacanas
E o teu olhar sempre distante sempre me engana
Eu entro sempre na tua dança de cigana.

Eu que falei nem pensar
Agora me arrependo roendo as unhas
Frágeis testemunhas
De um crime sem perdão

Mas eu falei sem pensar
Coração na mão
Como o refrão de um bolero
Eu fui sincero
Eu fui sincero

Ana, teus lábios são labirintos
Ana, que atraem os meus instintos mais sacanas
E o teu olhar sempre me engana
É o fim do mundo todo dia da semana.

Ana, teus lábios são labirintos
Ana, que atraem os meus instintos mais sacanas
E o teu olhar sempre me engana
É o fim do mundo todo dia da semana.

Por mais que a gente cresça, há sempre alguma coisa que a gente não consegue entender...

Não tenho pra onde ir
Mas não quero ficar.

Teus lábios são labirintos que atraem os meus amigos mais sacanas, e o teu olhar sempre distante sempre me engana. Eu sigo a tua pista todo dia da semana.

"Teus lábios são labirintos que atraem os meus instintos mais sacanas."

Eu sigo a tua pista todo dia da semana.

Pensei que era liberdade mas na verdade era só solidão.

Estamos vivos sem motivos, que motivos temos pra estar?

Ah vida real, como é que eu troco de canal?

É o fim do mundo todo dia da semana.

Eu que não fumo
Queria um cigarro
Eu que não amo você
Envelheci dez anos ou mais
Nesse ultimo mês
E eu que não bebo
Pedi um conhaque
Pra enfrentar o inverno
Que entra pela porta
Que você deixou aberta ao sair.

Pra ser sincero
Não espero de você
Mais do que educação
Beijo sem paixão
Crime sem castigo
Aperto de mãos
Apenas bons amigos

Nós temos
Os mesmos defeitos
Sabemos tudo
Á nosso respeito

O que você não pode, eu não vou te pedir. E o que você não quer, eu não quero insistir.

Eu fui sincero como não se pode ser
E um erro assim, tão vulgar
Nos persegue a noite inteira
E quando acaba a bebedeira
Ele consegue nos achar
Num bar
Com um vinho barato
Um cigarro no cinzeiro
E uma cara embriagada
No espelho do banheiro

O teu olhar sempre distante sempre me engana.

O que você me pede eu não posso fazer
Assim você me perde e eu perco você
O que você não pode, eu não vou te pedir
O que você não quer, eu não quero insistir.

Ela apareceu, parecia tão sozinha
Parecia que era minha aquela solidão
Parecia que era minha.

Viver assim é um absurdo
Como outro qualquer
Como tentar o suicídio
Ou amar uma mulher.