Alain de Botton

Encontrados 24 pensamentos de Alain de Botton

Nossa dor vem da distância entre aquilo que somos e aquilo que idealizamos ser.

Alain de Botton

Nota: A frase costuma ser atribuída a Friedrich Nietzsche. Na verdade, a frase foi dita por Alain de Botton na série "Philosophy: A Guide to Happiness" (transmitida em 2000), no episódio sobre Nietzsche, intitulado Nietzsche on Hardship (Nietzsche e o Sofrimento, em tradução). O pensamento é uma interpretação das ideias de Nietzsche feita pelo escritor Alain de Botton, e também está presente em seu livro "As consolações da filosofia" (2000).

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Os prazeres de se depender de alguém empalidecem perto dos medos paralisantes que essa dependência envolve.

As pessoas que se apaixonaram por parceiros inadequados fizeram uma ligação inconsciente entre amor e sofrimento e vivem à espera de que seus parceiros mudem seu comportamento e aprendam a amar.

Ama seus filhos e eles serão capazes de superar você. Ignorar seus filhos e eles vão ser obcecados por você por toda a vida.

Não existe essa coisa de equilíbrio entre vida e trabalho. Tudo pelo qual vale a pena lutar desequilibra sua vida.

Nunca é tarde para aprender algumas coisas básicas e embaraçosamente óbvias sobre si mesmo.

As pessoas só ficam realmente interessantes quando começam a sacudir as grades de suas gaiolas.

Talvez seja verdade que nós não existimos realmente até que alguém note a nossa existência, que não dizemos nada até que alguém possa entender a essência daquilo que estamos dizendo, e que só estamos completamente vivos até sermos amados.

Não era mais a sua ausência que me feria, mas minha crescente indiferença a isso.

Estar apaixonado sempre significa sofrer?

Talvez as pessoas mais fáceis de se apaixonar são aqueles sobre os quais não sabemos nada.

Todo mundo nos envia de volta um sentido diferente de nós mesmos, para nos tornarmos um pouco do que eles acham que nós somos.

Há um anseio por uma retorno ao tempo em que não precisávamos fazer escolhas, livres do remorso pela inevitável perda que toda escolha (no entanto maravilhosa) acarreta.

As pessoas nunca são totalmente boas ou más, o que significa que amá-las ou odiá-las tem necessariamente em sua base um elemento subjetivo e talvez ilusionista.

Tendemos a nos apegar a uma noção fixa das emoções, como se existisse uma linha entre amar e não amar que pudesse ser cruzada somente duas vezes, no início e no fim de um relacionamento, em vez de transposta minuto a minuto.

Qualquer um que não se sinta envergonhado por quem ele era no ano passado, provavelmente não está aprendendo o suficiente.

⁠Que alguém não seja compreendido é um sinal de que há muito a compreender.

Inserida por PensamentosRS

⁠A melhor prova de nossa lealdade recíproca era nossa monstruosa deslealdade para com todos os outros

Alain de Botton
Ensaios de amor (2011).

É um sinal de que duas pessoas tenham parado de amar uma a outra (ou pelo menos parado de desejar fazer o esforço que constitui noventa por cento do amor) quando não são mais capazes de transformar diferenças em piadas.

Alain de Botton
Ensaios de amor (2011).
Inserida por flair

⁠O momento em que choramos num filme não é aquele em que as coisas são tristes, mas quando se tornam mais bonitas que aquilo que esperávamos que viessem a ser.

Inserida por flair

⁠Raramente nos apaixonamos sem nos sentirmos tão atraídos por aquilo que é objetivamente saudável no ser amado como por aquilo que é interessantemente errado nele.

Inserida por flair

Nossa vida interior necessita de uma estrutura, e nossos melhores pensamentos precisam ser reforçados para neutralizar a força contínua de distrações e desintegrações.

Alain de Botton
Religião para ateus. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2012.
Inserida por MarcioAAC

⁠Nós nos sentimos culpados por tudo o que ainda não lemos, mas deixamos de notar que já lemos muito mais que Agostinho e Dante, ignorando, desse modo, que o problema está sem dúvida em nossa maneira de assimilar, não na extensão de nosso consumo.

Alain de Botton
Religião para ateus. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2011.
Inserida por MarcioAAC

⁠..., este mundo nos convida a pensar no presente momento como o ápice da história, e nas conquistas dos nossos colegas humanos como a medida de todas as coisas – uma grandiosidade que nos mergulha em redemoinhos de ansiedade e inveja.

Alain de Botton
Religião para ateus. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2011.
Inserida por MarcioAAC