As Três Marias

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7 Bilhões de estrelas
40.020 Km
700.800 horas
∞ Vidas
E ainda assim
São as três Marias do teu céu as que me encantam.

⁠As Tres Marias

Chuva, sol e calmaria
Eu e elas no céu as tres Marias
No canto passaros vem me acordar
Maritacas voando sem parar
A luta somente por um sinal
Sem ele às vezes não faz mal
Na noite chuva vem mostrando sua força
Relâmpagos chegam para iluminar
Trovoadas querendo assustar
Como tudo, tudo passa
Chega o sol com sua graça
Quente no silêncio para esquentar
Mais um dia passa devagar
Ainda espero um sinal
E ele chega para avisar
Tudo acaba e para casa vou voltar

"As três Marias"

(Para você)

No meio desta infinidade de constelações, as Marias encontram lugar de destaque.
Não vou falar sobre as estrelas, prefiro falar do mito que as envolve. É sabido que segundo a mitologia, Órion foi um gigante apaixonado que lutou para ter o amor da sua amada, mas foi horrívelmente traído pelo rei que, ao invés de cumprir a promessa, deixou-lhes desolado, De-Sol-(a)-dor.
Perdido em seus pensamentos, cometeu um ato delituso...embriagou-se. O segundo ato condenou-o. Como pode um filho de um deus que foi-lhes dado o poder de andar na superfície dos mares, nas profundezas dos oceanos, mergulhar em uma paixão insana?
Furaram-lhe os olhos, e foi condenado a vagar no submundo dos cegos, indo em busca dos raios do Sol, conselho dos deuses, há Ápolo...
Encontrou a luz, voltou a enxergar. Perdeu porém, sua maior preciosidade, o diretito de amar.
Caçador fugaz, não exitou em recomeçar. Ganhou a admiração de uma deusa, ainda que isso não fosse muita coisa (já que os deuses não morrem). Irmã de um deus, sempre causa problemas. Nem os deuses se entendem, pelo amor de Deus!
Novamente, Órion foi vítima de uma emboscada. Um escorpião gigante, (menor que seu amor), atacou-lhes com grande fúria, a mando de Ápolo que sempre manda...Nesta emboscada, fugiu pelo mar, para o mar, a-mar.
Foi atingido por uma lança, uma lança que tanto ele afiou, sim, Ártemis matou-o com sua própria arma, o dardo do amor.
Desolada, ao vé-lo morto, encontrou um lugar entre as estrelas, de um ponto sombrio no ocenao, tranformou-se numa constelação. Com seu cinto, sua espada, a pele de um leão e um cinto, acompanhado de seu cão Sirius, ele brilha, brilha não por causa de uma deusa, brilha por causa de uma fé, por causa de uma crença, por causa de um amor. Há querida Mérope, quanto mal te fiz, quanto bem me fez. Hoje não sou um, hoje sou três, Três estrelas, Três Marias, iguais, porém diferente. Por um amor lutei, cacei, matei, morri, morri novamente, mas decidi ser eterno. Sou incansável, no meio desta infinidades de estrelas sem nome, me chame do que quiser, tenho título de deusa, mesmo sendo humano, não me chamam maias de homem ou mulher me chamam de Maria, a estrela deus do amor.
Das três, você me guia. Para isso você brilha. O universo é pequeno, por isso está no meio. Das três, sou o centro, as outras são coadjuvantes, as outras são meus sentimentos.
Lembranças de quem fui, de quem sou, de quem serei. No mar morri, no céu viverei...

Inserida por EdsonVaguiner

Ainda ontem era assim
Eu só enfim
Uma das três Marias solitária
Ainda ontem era assim
Pouca preocupação
coisas espalhadas ao chão
Ainda ontem era assim
Mas eu era criança
Com tempo pra brincar
Chorando arranhões nos joelhos
Que rapidamente iam cicatrizar
Ainda ontem era assim
Meu coração a mil por bobeira
Mas hoje acabou a brincadeira.

Inserida por TatianaGraneti

Suspensas estão
as Três Marias
no céu de veludo,
O místico olhar
se mistura
ao venturoso luar,
ao impossível
e ao maior desejo
que tive notícia.

Para você que
não sei como
se encontra,
Devoto o poema
infinito da ribeira,
Ninguém há
de nos separar
mesmo até que
a gente queira.

Prevejo o destino
nos colocando
no amoroso
e sublime caminho,
Porque de olhos
fechados sinto
que existe um
mistério inefável
já sendo celebrado.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Melhor que três marias no céu
É uma estrela no coração

Inserida por pensador

Às vezes só a mentira salva. Então, no dia seguinte, quando as quatro Marias cansadas foram trabalhar, ela teve pela primeira vez na vida uma coisa a mais preciosa: a solidão. Tinha um quarto só para ela. Mal acreditava que usufruía o espaço. E nem uma palavra era ouvida. Então dançou num ato de absoluta coragem, pois a tia não a entenderia. Dançava e rodopiava porque ao estar sozinha se tornava: l-i-v-r-e! Usufruía de tudo, da arduamente conseguida solidão, do rádio de pilha tocando o mais alto possível, da vastidão do quarto sem as Marias. Arrumou, como pedido de favor, um pouco de café solúvel com a dona dos quartos, e, ainda como favor, pediu-lhe água fervendo, tomou tudo se lambendo e diante do espelho para nada perder de si mesma. Encontrar-se consigo própria era um bem que ela até então não conhecia. Acho que nunca fui tão contente na vida, pensou. Não devia nada a ninguém e ninguém lhe devia nada. Até deu-se ao luxo de ter tédio — um tédio até muito distinto.

Clarice Lispector

Nota: Nota feita pela própria Clarice no 117º parágrafo do livro "A hora da estrela".

É
Tantos Joãos vendo suas Marias dando adeus,
Histórias que terminam antes de.começar.
Tantas Joanas discutindo com as Claudias porque ela ainda não tá pronta pra se assumir.
Tantos Ricardos fortões trocando o amor de seus Rodolfos, porque sua aparência atrai milhões e ele opta por tantos.

Tanta Hosana que nasceu Pedro apanhando nas ruas por ser quem sua alma é.
Tantos Robertos recebendo olhares estranhos por declarar que gosta de amar o Ryan e a Bruna.
Tanto Estevão sem coragem de revelar sua multiplicidade, porque não compreenderiam.

Tantos Silas esbanjando ódio e escubando desejos por detrás disso.
Tantos Marcos se apoiando na religiosidade pra curar o amor que sente pelo Vitor.
Tantas Victorias negando a si mesmo a aceitação do corpo, porque uma revista americana ensina o tipo certo.

Tantos Kevins desejando o automovel do ano porque o globo ensina a girar em torno disso.

Tantos Rubens desejando a tanto tempo um amor sincero, e encontrando desperdicios.
Tantas Annelises sendo maltratada só porque se move sentada.

E no fim, tanta estupidez humana
Incapaz de ver a singularidade que cada um carrega,
Mundos tão particulares e interessantes,
Justamente por serem terras distintas
Que são atraentes.
Histórias que mudam,
Com pesos carregados que ninguém deveria julgar, mas faz.

Isso apenas porque o homem
Carcereiro de sua propria armatilha,
Tenta aprisionar as almas corajosas
Que vivenciam sua realidade no impulso da vontade de viver
E aproveitar tudo que tem direito.

Por isso sendo Aleff, Alana, Shirley ou Cleyton,
sua realidade, sua vida,
Só você é seu juiz
E não se condene a opinião vazia do outro,
Que é tão oco quanto a mesma.

Amo as marias desse Brasil
Seja ela maria batalhão
Maria do meu irmão,maria popozão
Maria canhão ou a maria chuteirão
Há não posso esquecer da maria das bandas
Maria gasolina,muito menos da maria cartão
Já me apaixonei pela maria patricinha filha da maria sem noção
Hoje vou esbarrando em outros tipos de maria para que um dia
Eu viva com a maria do meu coração.

De noite gosto de olhar pro céu, para ver as estrelas...Principalmente as três "Marias", aquelas que nunca se separam, e não esqueço também de fitar meus olhos em Vênus, aquela solitária, mas com um brilho sem igual. Quem dera, que os seres humanos agissem assim no solo da terra, como as estrelas agem no universo. Disputam o mesmo espaço, brilham juntas sem disputa... A conclusão que tenho: é que elas sempre estarão lá!

E se eu confessar que não gosto de rezar,
quantos Pai Nossos e Ave Marias vão me dar?!
Fujo de penitências porque minha mente sinceraMente, curte algumas indecências

⁠Tenho pena da ilusão deste mundo cheio de Marias,
Que pensam carregar um Rei na barriga,
E mal sabem que a única coisa que tem na barriga,
É o seu Ego, gases e um monte de lombrigas.

Brasil de gigantes, de mulheres guerreiras
De Quitéria, de Marta, de Marias Pereiras
Brasil das Palmeiras, de Dandara de Palmares
De Elis, de Chiquinha e de Elza Soares.

De Maria da Penha e de Maria Esther
Brasil é a base da fortaleza da mulher!

Maria vai com as outras. Por que Maria vai com as outras? Seria porque todas as outras são Marias também?

Inserida por GilNunes

Tão amável avó Maria...
Meu nome é Maria como tantas outras Marias
Antes só alegria; hoje só melancolia
Viúva muito cedo com minha filha eu sempre morei
Então ela se casou e com ela na luta eu continuei

Lembro-me do nascimento do meu primeiro netinho
Emocionei-me muito quando coloquei
em meus braços aquele anjinho
Todo mundo sabe que pelos netos
as avós sentem o dobro de carinho
Eu só tive uma filha, feliz eu fiquei de ver nascer dela
aquele frágil homenzinho

Ele chorava de noite e logo diziam:
- Chamem a vovó Maria!
Eu chegava com meu amor de avó
e transformava o choro em calmaria
Enquanto a minha filha trabalhava,
todos os dias do meu neto eu cuidava
Fui a muitos passeios com eles
e sempre nos meus braços ele estava
Então o menino cresceu
e da vovó Maria ele já não mais precisava

Comecei a sentir uma estranha mudança,
antes eu era importante naquele lar
Já não me levavam aos passeios,
a razão era porque andava muito devagar
Na sala eu me sentia isolada,
ninguém do meu lado queria sentar
Até nas conversas não tinham paciência de ouvir
o que eu tinha para falar
Diziam: -Deixe a avô Maria maluca para lá,
já está caduca ou vai caducar!

Eles não entendiam que o que eu mais queria
era um pouco de atenção
Eu queria dar para eles o meu amor de avó
e de mãe que eu carregava no fundo meu coração!
Eu nunca deixei eles verem as minhas lágrimas,
eles nunca me viram chorar
Ingratidão de neto e de filha é muito triste,
não queiram imaginar

Num dia bem cedinho pegaram a minhas coisas
e levaram para um quartinho
Quarto que se guardam tranqueiras,
meu coração ficou triste e apertadinho
Não me deram se quer uma única explicação,
para eles a minha solidão seria a solução!
Foi á noite mais triste da minha vida,
doeu muito àquela separação!

Não tinha acesso mais a cozinha
e nem podia ir á sala ver televisão
Estava no quarto das tranqueiras,
das coisas velhas curtindo a minha aflição
Um dia criei coragem e do meu sofrer
para minha filha eu fui falar
Então no meu rosto ela me deu um tapa,
vi naquela hora o meu mundo desabar

Depois deste dia era normal a minha filha me agredir
Muitas vezes sentindo muito medo eu pensei até em fugir
Mas seria loucura eu não tinha para onde ir!
O meu quarto sempre foi solitário e úmido, tive então como
resultado um reumatismo que passou a me consumir
Era só o começo do pesadelo que estava por vir

A doença me jogou numa cama,
então contrataram uma mulher para cuidar da avó Maria!
Agora sim ficou muito pior,
de dia eu apanho da mulher e a noite da minha filha!
Estou num desespero, esperando a morte me levar
Mataram em mim todos os sonhos
até o direito de existir e amar!

Sou tranqueira jogada num canto,
a minha vida hoje é tão triste e vazia
Mais durmo do que acordo,
eu me entreguei a este ambiente de melancolia...
Às vezes na minha insanidade
surgem imagens antigas,
me fazendo lembrar
que um dia
eu fui para eles...
à tão amável avó Maria

Inserida por JaneteSales

Tenha Sempre Senso Crítico Não seja mais um em meio a tantas Marias vai com as outras.

Inserida por thiago07lucas

O meu especial "bom dia" para todos os Lampiões e para todas as Marias do nosso dia a dia.

Inserida por VilmaSpinelli

Que força é essa que nós, mulheres, carregamos dentro de nós?
Que força é essa que tantas Marias, Marinas, Milas, Helenas, Manuelas, Lúcias, Giovannas, Léias, Thaíses possuem?
De onde vem essa garra, essa fé na vida, essa vontade de vencer os obstáculos? Como o Condor que luta sozinho?
Eu direi...é de nós mesmas...nasce conosco essa esperança, que mesmo quando o mundo nos diz: Não! Teimamos em dizer de volta: Sim! (Marilina Baccarat De Almeida Leão.

Inserida por MarilinaBaccarat

Ciranda e Marias

Na ciranda
Cirandei-os ,
Cirandinha,
Cirandar.

No pais onde vivo,
Só quero aproveitar.

Ciranda da minha vida,
Só que me relaxar,
Curtir a paz eterna,
Que desejo alcançar.

Ciranda do desejo,
Só que me pirar,
Viver uma vida atoa,
Assim não dá .

Ciranda das lembranças,
Que me relembrar,
Lembrar da esperança
De um dia te encontrar.

Tem muitas cirandas,
No meio da festa,
Não vejo você
isso é o que me resta.

Da parte de uma ciranda,
Não posso lhe contar,
Pois tanto que te amo,
Não consigo recordar.

Maria,
Marias,
Do meu coração,
Não faça comigo,
Muita solidão.

Verdade Ciranda,
Tem muita festança,
O mundo desanda,
Esqueça da dança.

Converse comigo Maria,
Tem muitas de você,
Sei que não aviso,
O previsto a conhecer.

No meio da dança,
A rua ciranda,
Começa a agitação,
Sem medo na escuridão.

Desculpe Maria,
Não pude ligar,
Porque nesta data,
Precisei descansar.

Sinto muito,
Deus eterno,
Envie a mensagem,
Que caia do céu.

Nesta noite vi anjos,
Você o principal,
Parece uma novela,
Que não muda de canal.

Abençoe a Maria,
Isso é o que desejo,
Com muita saudade,
De abraços e beijos.

Ciranda querida,
Desculpe atrapalhar,
Tenho medo dos cavalos,
Prefiro caminhar.

Serenata de amor,
Com muito carinho,
Entregue esta flor,
Ao meu benzinho.

Pra terminar,
Me dê a tua ciranda,
Caminhe mais perto,
Sem a tal dança.

Adeus Maria,
Adeus ciranda,
É um belo dia,
Só não desanda.

Inserida por merida

Jogo da Vida (5 Marias)

Tão acostumada com as pedradas da vida, que seu apontamento é um bálsamo para as minhas feridas.

Inserida por IoneZero