A Folha de Outono

Cerca de 470 frases e pensamentos: A Folha de Outono

O sol floresce no céu como uma linda e eterna cerejeira⁠, e a lua cai como as folhas no outono.

Inserida por kotoba

⁠Agora depois dos 50 a minha vida é um verdadeiro outono.
Dá minha árvore só cai folhas secas..

o outono está batendo
às portas do coracao
lançando folhas ao chão
uma a uma
sem nenhuma compaixão
porque é seu dever
deixar-se ir
deixar o vento levar
o que não mais agradar
o que não mais servir
o que não mais precisar
e assim o que for importante
fica em seu lugar
as folhas que ainda vão balançar
dançar com o vento
com as borboletas
e ouvir os pássaros cantarem
voarem rumo ao céu azul
já os frutos vão se tornando
levemente coloridos
e adocicados
e suculentos
e são (re)colhidos
para serem saboreados
pelos animais
e pelos seres racionais
que não sei por qual razão
desperdiçam os frutos
enviados por Deus
e desperdiçam a vida
e o tempo
e o amor
e as oportunidades
e as energias vitais
e depois não adianta mais chorar
as folhas derramadas
os frutos despedaçados
a falta da sombra refrescante
e da brisa ausente
é aí que a gente sente um desespero
por não ter (se) cuidado tão bem
(se) dado algum valor
e ter tido o mínimo de gratidão
quando a árvore estava inteira
bem ali na nossa frente
mediante a última estação
antes do trem partir
sem (re)volta
ficou um clima péssimo
entre o outono e eu!!!

Inserida por fernanda_de_paula_1

Ela era apenas folhas de outono,
com sonhos de ser brotos na primavera...

Inserida por GildaMorais

⁠"As folhas do Outono, já davam aquele tom frio, escuro e lúgubre, ao solo do pequeno cemitério da cidade.
Foram poucos, os que apareceram, é verdade.
Mas de pouco adiantava, a presença dos que o conhecia, naqueles momentos de infelicidade.
Alguns transeuntes, paravam para confirmar, se era mesmo realidade.
Uns suspiravam de alívio, por pensar, que a pequena cidade voltaria à sua normalidade.
Outros, vislumbravam o caixão do velho, ao longe, com um misto de desdém e curiosidade.
Houve, também, alguns sorrisos, como se tivessem se livrado de uma praga, livrado a cidade da insanidade.
Não houveram lágrimas, não houvera luto, o que se percebia, era uma certa felicidade.
Ao fitar o velho, em seu eterno descanso, notei um uma expressão de serenidade.
Como se realmente, pela primeira vez em séculos, após uma vida tão tribulada, em seu leito de morte, finalmente descansasse.
Fiquei sabendo, alguns anos mais tarde, que morrera com os seus trinta e três anos, embora, não aparentasse.
As mazelas da vida, a ausência daquela mulher, fizera com que o algoz e inexorável tempo, o maltratasse.
Ela, pelo contrário, era somente três anos mais nova que ele, tinha uma pele que daria inveja a qualquer anjo, parecia, ainda, permear a puberdade.
Seria pecado, até mesmo vislumbrá-la, resolveria com o próprio Deus, o homem impuro, que a tocasse.
Quando no enterro, ela fora vista na cidade, chorando como uma criança, em uma antiga esquina, embaixo de um ipê rosa, que devido a estação, a muito já perdera a sua folhagem.
Narraram-me, posteriori, que foram a seu socorro, tentando afastá-la do pranto, tentaram descobrir qual o mal, acometera à tal beldade.
Ela não quis dizer, enxugou as lágrimas e nunca mais fora vista arrabalde.
Encontrei-a, cantando uma canção melancólica, em um velho teatro, anos mais tarde.
Perguntei-a: '- Não tentarás ser feliz novamente? Ele não iria querer assim, acabarás como ele, mergulhada nas amarguras, nas lembranças, nessa cacimba de insanidade.'.
Ela fitou-me, com aquele negror de olhos, mergulhados em lágrimas, que ela lutava para que nenhuma, se derramasse.
Era inenarrável, o belo e atemorizador rubor, em sua face.
Embalada em tristeza, ela me disse: '- Já fui feliz, hoje, minha felicidade, está enterrada naquele cemitério, com um véu de folhagens; fui feliz naquele casebre, naquela cidade.
- Não valorizei a minha felicidade, abandonei-a, das mulheres, fui a mais covarde.
- Então Deus a levara de mim. Céus! Que maldade!
-Restara-me, apenas, a viuvidade.
- Infelizmente, agora é tarde.'.
Ela saiu aos tropeços e esbarrões; não a segui, não existem palavras de conforto, para a alma presa à uma vã realidade.
Mas ela estava certa, para o desalento de todo aquele que ama, tudo o que dissera, era a verdade.
Hoje, rogo aos céus, para que Deus, dê à alma do velho, descanso e serenidade.
Prostro-me de joelhos, para que Cristo, daquela bela moça, tenha piedade.
E ao cair da noite, me indago sempre: Os amantes jazem nos cemitérios; e os amores, aonde jazem?- EDSON, Wikney - Memórias de Um Pescador, O Cemitério da Cidade

Inserida por wikney

⁠Veja os frutos de outono,folhas do verão e a brisa da chuva.
Veja os galhos das árvores,os rios das nascentes e o por do sol.
Aprendi que por trás todas essas coisas existe um Deus apaixonado,e acredita em ti.Amor infinito que compõe todas as maravilhas da natureza sempre para você.

Inserida por franciscoliduino

⁠Bailarina da lua

Dança sob a luz da lua
Desliza no palco da rua
Tal como folha de outono
gira ao sabor do vento
Em movimentos alegres e vivos
Com passos de elevação
Espírito solto, dança com o coração
Na ponta dos pés primorosa elegância
Nas mãos asas de borboletas!
Ninguém imagina graciosa bailarina
que as tuas mágicas sapatilhas
escondem sangue e feridas!
Ser bailarina demanda paixão
Elevação de espírito e determinação!
Rodopia com um sorriso no rosto
e com doçura no olhar
Doce bailarina teu destino é dançar
Num cabriole saltas e consegues voar!
És a protagonista no palco celestial!
As estrelas são codjuvantes
Num espetáculo magistral

Inserida por maria_de_fatima_arede

⁠Outono chegou!

Que as cores e folhas do outono possa nos levar, a belos caminhos.
Caminhos da renovação...🦋🦋🦋

Inserida por BorboletasePoesia18

⁠Outono chegando, as folhas caindo, se despedindo
Desenhando formas pelo chão
Mudando o ciclo, chorando, sorrindo
Vai esvaziando e varrendo a natureza, parece levar embora sua beleza
Só vejo folhas secas pelo chão
É hora de transição
Assim meu outono se instala
O tempo passa, as lembranças ficam apagadas,
a vida muda, muitas folhas se perdem, momentos se vão
Pensamentos desfeitos
Refeitos que perpassam o destruir para se reconstruir
É a vida em movimento
Tudo passa.
É transitório
A primavera da existência retornará depois da turbulência
É a vida. Utopia!

Inserida por celinamissura

Outono é seu...

⁠Tudo é seu meu outono é seu...
Minhas folhas caídas são tuas
minhas veias finas são rimas
Minha longa respiração canção
Como O vento em seus cabelos.!

O movimento dos seus olhos
Como o lírio a dançar no campo.
Esse silêncio que fala comigo...
Por dentro nada de sofrimento...

E a força rompe a casca
E o broto marca o surgimento
Vem no vento a esperança.
Uma flor alcança o mistério.

Sua vida alimenta novos pensamentos.
E sem juramento e sem dor eu faço o caminho.
E se eu encontrar o seu invisível outono.
Eu vou musicar a poetizar sua alma...
A lua fica mais bonita e bonita
Quando você pega a minha mão.
A estação o perfeito beijo meu
Sentindo o mel daquilo que é só seu!

Eu te abraço dentro do meu silêncio
e a estrada da vida se cala...
O outono só calmaria nessa jornada.
Talvez eu tenha outra madrugada.

Para sonhar com a amada
E o outono invisível da
alma retrata e guarda,,,
na calada da carne que arde
O puro escalate amor por você...
Esse outono é só silêncio por dentro!!!

Inserida por Itaoe

⁠O outono chegou
as folhas caem no chão.
Que Deus faça renascer
a esperança dentro de você...
Em todas as manhãs de outono!

Inserida por RitaSimoes

Chegou o outono, as folhas caem e morrem. Na natureza nada se perde, tudo se transforma. Logo ela desconhece o luto, não tem o que lamentar, porque está focada no espetáculo da vida que se apresenta no palco da primavera.

Inserida por meirinhopensa1949

⁠O vento leva as folhas do Outono
Mas és tu que me seguras no Inverno.

Inserida por Sentimentos-Poeticos

⁠O vento leva as folhas do Outono
Mas são as raízes
que me seguram no Inverno

Inserida por Sentimentos-Poeticos



Siga o Outono,
solte suas folhas secas,
continue se amando
e renove-se nas suas fraquezas.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠No outono cai a folha,
seca, morre sem calor,
vento traz a primavera,
cores e aroma de flor.
E se mudam estações,
instigando corações
a se abrirem para o amor.

Inserida por RomuloBourbon

⁠⁠⁠Seu rosto junto das folhas de outono, castanhas
Castanhas são as cores dos seus olhos
Que me hipnotizam e me fazem paralisar
Só com um olhar eu não consigo mais pensar

Naquele lindo lago, com os patos a passar
Vi seu reflexo na água e quando menos percebi, já estava a me apaixonar.
Patinhos a passar, e seu corpo a me tocar

Uma noite feita para se apaixonar
No banquinho isolado começamos a conversar
Noite estrelada, as estrelas começamos a contar

No banquinho que tudo aconteceu
Sua boca na minha foi espetacular
Não acreditava que aquilo era meu
Achava que estava a sonhar

Seus beijos amorosos, nossos!
Seu toque carinhoso, torço!
Seu sorriso encantador, Nossa!
Gostei tanto do seu amor, Senhor!

Mas Aquilo realmente não era mais meu
Tinha data para expirar, e eu já sabia!
Amanheceu e aquilo não era mais meu, Deus!

Longe e distantes, tentando acreditar, que aquilo nunca aconteceu
Que esse romance de um dia, nunca teria acontecido
Que o meu coração não era mais, Seu!

Mas a quem eu queria enganar
O meu coração já estava a chorar
Por nunca mais ver aquelas folhas de outono do seu olhar

Inserida por thales_brederodes

⁠As publicações devem ser multiplicadas e espalhadas como folhas de outono. Esses mensageiros silenciosos estão iluminando e modelando a mente de milhares em todo país e em todo clima.

Ellen G. White
O Colportor Evangelista (2008).
Inserida por matheus_feliciano

⁠⁠Pau que canta,
Árvore de outono,
Folha de asa,
Galho carregado,
Frutos verdes,
Maitacas maduras,
Pé de aves,

Inserida por Madasivi

⁠Meus dedos estão em silêncio. O silêncio do outono quando tantas folhas estão caindo na passagem para uma nova estação. Minha boca aguarda em silêncio. O silêncio “das línguas cansadas” ansiosas por uma nova linguagem. Meu ouvido se aquieta em silêncio. O silêncio de quem necessita ouvir o que diz o universo. Meus olhos dormem em silêncio. O silêncio de quem reconhece a urgência de enxergar o invisível. Ah! Mas esse meu coração menino não consegue ficar em silêncio. Inconsequente, irreverente, leviano, quer soltar pipas, rodar pião, pular corda, bolinha de gude, carrinho de rolimã, amarelinha. Ainda quer bater palmas, cantar a canção, ouvir histórias, ver o mundo. Insiste ainda em brincar de esconde-esconde com a vida.

Inserida por wiliam_oliveira