Zelo
Filhos de Eugênio de Mazenod, cujo zelo pelo anúncio do Evangelho se comparou ao vento mistral, herdeiros de uma linhagem quase duas vezes secular de Oblatos apaixonados por Jesus Cristo, deixem-se atrair cada vez mais pelas massas imensas e pobres do terceiro mundo, como por este quarto mundo ocidental, imerso na miséria e frequentemente na ignorância de Deus. (Alocução de João Paulo II aos capitulares, em 02 de outubro de 1986)
O ser humano nasce pequenininho, frágil, e só após anos de atenção, de muito cuidado e zelo, pode se transformar em um ser realmente grande, forte, saudável. A árvore, por exemplo, primeiro é semente, requer cuidados constantes para germinar e se tornar grande, frondosa. Mas algumas pessoas, ao que parece, constantemente se esquecem disso. E se entristecem por não terem acesso ao topo da escada tão rapidamente quanto desejam!
Muitas vezes confundimos amor com segurança. Por excesso de zelo ou proteção cortamos as asas de nossos filhos. Impedimos que eles busquem respostas próprias e vivam seus sonhos em vez dos nossos. Temos tanta certeza de que sabemos mais do que eles, que o porto seguro vira uma âncora que impede-os de navegar nas ondas de seu próprio destino.
Ao poeta, um apelo...
Feito com zelo e carinho
Quando o poema escrever,
faça com todo jeitinho
Que flua da alma,
simples e original
Que tenha poesia,
que seja divinal!
Que fale direto ao coração.
e extravase a emoção!
Os contratos acusam os efetivos pela infuncionalidade da educação, no seu zelo exagerado, se esquecem que são aprendizes.
Com zelo por tudo o que é vivo o homem amadurece para o Cosmos como um anjo nascido para a glória do Mundo.
Floresça em ti,
o jardim que cultivo em mim
com zelo e carinho;
um pouco do muito que desejo lhe ofertar,
para enfeitar e colorir nossos momentos de alegria e prazer,
motivo de união e elo indivisível
que desejamos ver perpetuar
enquanto a vida em nós assim o permitir.
Que seja eterno enquanto dure,
perfeito em meio às nossas imperfeições
tão envolvente quanto os mistérios que nos cercam.
Assim é o brilho do amor:
Sempre abre as portas do novo dia,
com a esplendor da luz do sol,
e a encerra com os mistérios da luz do luar,
premiando enamorados,
aquecendo e vibrando corações apaixonados
revelando-se em toda sua intensidade.
"Nele se vive, harmoniza, pereniza e se eterniza!"
Você AMA?
Cuide com zelo e proteção!
Dê sempre o seu MELHOR...
Porque ninguém merece viver de sobras.
Não esqueça que AMAR é se COMPROMETER para SEMPRE!
Anota aí: PARA SEMPRE!
INDIFERENÇA
Vejo tão silente tua fria presença
Tua voz silente a dizer coisa nenhuma,
Um zelo diferente que desarruma,
Que muda, martela minha sentença
A solidão m'espera, me espera a lua
Com seus mistérios banais que insinua
A vida é tão triste, triste é a existência
Na sensação extraordinária de sua essência
Aceito a indiferença e o desprezo
O gosto amargo que ficou na alma
Do que um dia doce me excitava
E o que eu imaginava que era apreço
É o doce da lembrança que me falta
Da tênue ilusão que me acalantava
Seca
Entrei na toca enfeitiçada
de meus pesadelos ocultos
E sem nenhum zelo
Mandou-me partir
Meus olhos cheios de terra
Com água salgada lavou
Logo sumiu, tão seca estava
A água salgada logo parou
Segurei firme em meu anjo
mas a seca vingou
Meu anjo partiu
Nem seu rastro deixou
É SÓ VOCÊ CHEGAR
É só você chegar
Alegra-se no horizonte
O sol da minha aventura.
Com zelo e ternura
Num piscar de olhos
O que seria interrogação
Toma outra forma
E tudo muda de figura:
Outras cores, novos ares
Uma clareza no horizonte
Na vida do meu querer
Tornando-se verdadeira
Toda minha conjectura!
DOS AMORES QUE TENHO
Dos amores que tenho
de nenhum abro mão
conservo-os com zelo
como se fossem cristais
puros de cores, nomes
formas e dimensão!
O zelo pela paz no coração do homem é a mais forte garantia que a dor, o sangue, a poeira e o pó da insensatez não se tornem o cartão postal de um tempo.
Deus tem um zelo tão grande por nós, meu irmão minha irmã...
Ele não nos quer realizando qualquer coisa, pra qualquer um, não.
Ele nos quer no centro de sua vontade!!
Receba a providencia!
MÚLTIPLA DE TI
Meu amor,
Não tome meu zelo como autômato
De quem crê portar o visto
Do que, alheio a tudo,
A tudo viu.
A começar por ti
Estréia concebida apenas na usura fantástica
Da minha imaginação.
Não...
Essa assimetria toda combinada
Calhou de me emudecer
E na ausência de um tipógrafo
Prefiro não tipificar cadências
Tímidas
Tão pouco
Avassaladas
Em mútuo estado de contingência.
Mas me diz
Conter por quê?
Se cada letra que cravo na vida
Me parece ter sido bem disposta
À tua espera?
E não que não seja
De perecer
O usufruto do nosso tempo
Disparado e vertido de ausências
Mas não posso
(nem quero)
Viver de cronometrar despedidas
Ou derreter a parabólica
Dessa nossa curta metragem de amor sem medida
Assim tão óbvio
Erguido em terreno inóspito
E entregue em cada (tão terna)
Premissa!
Não hei de estender o poema
Pudesse amplificar paradigmas recortados
De realidade
Não penso
Que quero
Ao que sintas
Desejar-te
Posto que já te tenho
Curvo e aliterado
Sem sombra
Suor
Ou sílaba
(Saussure)
Que sussurre...
Ou Sartre
Sorte
É estar
E eu
Estou na tua
Nu(n)ca
Repartida
Em todas as outras infantes
- Tuas musas de antes -
Mas eu sou
A branca
- Bem rubra -
Eu sou a única
Que fica.