Vulgaridade

Cerca de 83 frases e pensamentos: Vulgaridade

A loucura são pedaços da alma que soltam a nossa essência e dão cor aos nossos passos. A vulgaridade é a intoxicação robótica de uma realidade fabricada.

Inserida por JoniBaltar

⁠O luxo sem atitude de valor é vulgaridade.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Muitos desistiram
de encontrar o amor
seja por desilusão,
vulgaridade ou conveniência,
escolhi preservar o coração
para de ti ser inteira.

Quando você vier que
a rotina não confunda,
que o romance seja
tudo aquilo o quê pactua,
sustenta e escreva
olhos nos olhos: o poema.

Ciente de tudo isso,
não tenho nenhuma pressa,
optei não me enganar
por quem não está destinado
a ocupar o teu espaço,
decidi ter calma e esperar.

Rebeliões alheias tenho
abraçado como se fossem
as minhas porque tudo
encaro como preparo
para quando você chegar
nenhum funâmbulo dominar.

Portô um do outro sei
que no dandi acrobático
desta vida assim seremos,
de nós não nos perderemos
e a itinerância acordada
sem interferência traçaremos.



Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠⁠O jargão "empoderamento feminino" flerta com exacerbação, grosseria e vulgaridade. Mulher poderosa para mim é aquela que tem o quê quer sem precisar se estressar, sem levantar a voz e se porta com elegância e discrição.

Inserida por anna_flavia_schmitt

"O que te torna menos sociável é justamente a tua riqueza interior. A tua vulgaridade diminue à medida que tu se torna menos social."

— By-Marcélio

Inserida por marcelio912

⁠... quando
sorrateiramente insuflada
pelos extremismos da aceitação cega,
mesmo a vulgaridade se transforma,
senão num espetáculo vicioso,
ao menos num tentador
estímulo
a ela!

Inserida por maurotoledo

Tenho a náusea física da humanidade vulgar, que é, aliás, a única que há. E capricho, ás vezes, em aprofundar essa náusea, como se pode provocar um vomito para aliviar a vontade de vomitar.
Um dos meus passeios predilectos, nas manhãs em que temo a banalidade do dia que vai seguir como quem teme a cadeia, é o de seguir lentamente pelas ruas fora, antes da abertura das lojas e dos armazéns, e ouvir os farrapos de frases que os grupos de raparigas, de rapazes, e de uns com outras, deixam cair, como esmolas da ironia, na escola invisível da minha meditação aberta.
E é sempre a mesma sucessão das mesmas frases... «E então ela disse...» e o tom diz da intriga dela. «Se não foi ele, foste tu...» e a voz que responde ergue-se no protesto que já não oiço. «Disseste, sim senhor, disseste...» e a voz da costureira afirma estridentemente «minha mãe diz que não quer...» «Eu?» e o pasmo do rapaz que traz o lanche embrulhado em papel-manteiga não me convence, nem deve convencer a loura suja. «Se calhar era...» e o riso de três das quatro raparigas cerca do meu ouvido a obscenidade que (...) «E então pus-me mesmo dia nte do gajo, e ali mesmo na cara dele — na cara dele, hem, ó Zé...» e o pobre diabo mente, pois o chefe do escritório — sei pela voz que o outro contendor era chefe do escritório que desconheço — não lhe recebeu na arena entre as secretárias o gesto de gladiador de palhinhas [?] «... E então eu fui fumar para a retrete...» ri o pequeno de fundilhos escuros.
Outros, que passam sós ou juntos, não falam, ou falam e eu não oiço, mas as vozes todas são-me claras por uma transparência intuitiva e rota. Não ouso dizer — não ouso dizê-lo a mim mesmo em escrita, ainda que logo o cortasse — o que tenho visto nos olhares casuais, na sua direcção involuntária e baixa, nos seus atravessamentos sujos. Não ouso porque, quando se provoca o vómito, é preciso provocar um.
«O gajo estava tão grosso que nem via a escada.» Ergo a cabeça. Este rapazote, ao menos descreve. E esta gente quando descreve é melhor do que quando sente, porque por descrever esquece-se de si. Passa-me a náusea. Vejo o gajo. Vejo-o fotograficamente. Até o calão inocente me anima. Bendito ar que me dá na fronte — o gajo tão grosso que nem via que era de degraus a escada — talvez a escada onde a humanidade sobe aos tombos, apalpando-se e atropelando-se na falsidade regrada do declive aquém do saguão.
A intriga a maledicência, a prosápia falada do que se não ousou fazer, o contentamento de cada pobre bicho vestido com a consciência inconsciente da própria alma, a sexualidade sem lavagem, as piadas como cócegas de macaco, a horrorosa ignorância da inimportância do que são... Tudo isto me produz a impressão de um animal monstruoso e reles, feito no involuntário dos sonhos, das côdeas húmidas dos desenhos, dos restos trincados das sensações.

A alma é a unica mulher que não usa roupa e não é vulgar.

Inserida por danilogutofeli

Já vi dezenas de mulheres acusando as rivais de fúteis e vulgares.
Nenhuma delas era bonita e charmosa e a inveja encobria qualquer possível traço de inteligência.
Não é exatamente a roupa que deixa a mulher vulgar.
Certas mulheres são vulgares até de pijamas, debaixo dos lençóis e com a cabeça coberta pelo travesseiro.
Se você vê vulgaridade em determinada atitude tente fazer diferente ou melhor.
Grandes damas já foram acusadas de vulgaridade pelo sucesso que alcançaram,mas quem as acusou jamais ultrapassou o patamar de despeitada e invejosa.

Inserida por marinhoguzman

"Sensualidade e suavidade andam juntas! Mas uma não é parente da outra. Sensualidade é leveza do corpo e suavidade é leveza da alma! Se a sensualidade e a suavidade se divorciam, teremos a vulgaridade: um instinto primitivo de acasalamento!"

Inserida por cesar_tuczynsky

Quadras

Qual passarinho em sapequice
pulando de galho em galho
assim segue na mesmice
fingindo um amor, alho com bugalho

Não se atem a nada que seja real
faz-se presa fácil e sem noção
não escapa de apelo virtual
em nada se fixa o seu coração

Nunca terá aquilo que deseja
se continuar assim esta saga
não conquistará de verdade o que almeja
é vulgar, leviano, a tudo estraga !

Inserida por neusamarilda

Quem nasceu pra ser cachorra não conhece o prazer de ser uma princesa. #euescolhiserprincesa

Inserida por Alinesatler

A vida é muito curta para perder tempo com joguinhos infantis e vulgaridades.

Inserida por sandrareginalamego

Não se tornar íntimo demais dos outros.

Nem permitir que se tornem de você. Perderá a superioridade que tinha por ser inatingível, e com ela a estima. Os astros não roçam em nós, e conservam o
esplendor. A divindade impõe decoro, e a familiaridade facilita o desrespeito. As coisas humanas, quanto mais temos, são menos valorizadas, pois a comunicação revela os defeitos que a reserva ocultara. Não convém muita intimidade com quem quer que seja; nem dos superiores, pois é perigoso; nem dos inferiores, pois é indigno; e muito menos da vilania, que é tola e insolente. Não percebe que lhe fazemos um favor, pensa que se trata de nossa obrigação. Familiaridade rima com vulgaridade.

Inserida por leofraden

⁠A elegância está entre o bom senso e a sofisticação, e está mais para descrição do que para vulgaridade.

Inserida por Luizdavi

EGO INFLAMADO
.
⁠Comparar com autoestima
O vício da vaidade
É o que a maioria faz
Para esconder a verdade
De um ego super inflamado
Que é o retrato falado
Da mais vil vulgaridade.
.
NO ENTANTO:
Todos nós precisamos de alguns salpicos de notabilidade. Não à toa Mestre Freud disse: o intelecto nunca descansa até conseguir audiência.

Inserida por AirtonSoares1952

“A criação é uma coisa muito erótica. A vida é vulgar.”

Inserida por EdielRibeiro

#Em #ruas...

Vielas...

Ela está...

Sob a luz da lua...

Ou de postes bruxeleantes...

Cantos em penumbra...

Jovens mancebos...

Alguns senhores garbosos...

Andarilhos da noite...

Ficantes...

A pele não tem mais viço...

Noites mal dormidas...

Bebidas...

Drogas...

Tudo consumiu...

Vulgaridade sua amiga...

Nessas horas vazias...

O perigo é certo...

Seu tempo que é incerto...

Ri de sua infelicidade...

Justifica sua iniquidade...

Das escolhas erradas...

De sua mocidade...

A ânsia de viver ainda é grande...

Mais madrugada não garante...

Sofre...

Não se dá por vencida...

Enquanto haver um sopro de vida...

Quando aurora anuncia...

O início de mais um dia...

Tal qual Nosferatu...

Volta para sua tumba...

Que antes vazia...

Agora preenchida...

Pela triste criatura...

Das madrugadas perdidas...



Sandro Paschoal Nogueira

É triste criar filhos em uma geração que, uma parcela significativa, tem orgulho de ser medíocre.

Inserida por Caio-Carraro

⁠Uma cultura grosseira gera um povo vulgar, e o refinamento privado não consegue sobreviver por muito tempo aos excessos públicos.

Theodore Dalrymple
Nossa Cultura... Ou o que Restou Dela. São Paulo: É Realizações, 2015.
Inserida por PensamentosRS