Vozes
Na tirania do cancelamento, vozes sufocadas clamam em vão, e reputações dilaceradas, em um mar de confusão e rancor.
Estudo
Estudamos discursos escusos que não são nossos, explorando vozes em todos os nossos cursos.
Em palavras alheias buscamos inspiração,
para enriquecer nossa própria expressão.
Cada voz, um mundo a descobrir, em um mar de conhecimento a nos unir.
Estudamos discursos de longe e de perto, cada palavra, um tesouro aberto.
Na diversidade de vozes, nossa mente se expande, novas perspectivas nosso ser alcança.
O fenômeno do cancelamento, ao suprimir o debate e calar vozes dissidentes, fomenta retrocessos.
Embora haja questionamentos sobre a eficácia das instituições democráticas, a substituição dessas por uma lógica punitiva individual corre o risco de nos remeter a uma era de julgamentos morais medievais, representando uma ameaça substancial à liberdade de expressão e ao progresso social.
Vozes opressoras ecoam em todos os cantos, classes e categorias sociais, inclusive entre o 'povo santo'.
Vozes
Voz acolhedora, que abraça e conforta,
Voz restauradora, que o passado reporta.
Voz transformadora, que muda o caminho,
Voz libertadora, trazendo alívio e carinho.
Voz educadora, que ilumina a mente,
Voz conciliadora, que une o diferente.
Voz provocadora, que instiga a pensar,
Voz inspiradora, que nos faz sonhar.
Voz contestadora, firme em sua ação,
Voz esclarecedora, que traz a razão.
Voz animadora, que faz o coração vibrar,
Voz motivadora, que nos ensina a lutar.
Voz desafiadora, que enfrenta o temor,
Voz inovadora, que traz novo sabor.
Voz assertiva, com força e criatividade,
Voz inclusiva, que celebra a diversidade.
Voz intuitiva, que percebe o que vai ser,
Voz proativa, que não espera acontecer.
Voz passiva, que escuta e não age,
Voz reflexiva, que aceita, mas interage.
Voz construtiva, que edifica o ser,
Voz compreensiva, que respeita o viver.
Voz empática, que sente e se importa,
Voz pacífica, que a calma transporta.
Voz carinhosa, que acolhe e conforta,
Voz respeitosa, que entende e se importa.
Voz opressora, que silencia e elimina,
Voz desagregadora, que semeia a desunião,
Voz mentirosa, que engana o coração.
Voz impostora, que finge ser real,
Voz desanimadora, que baixa a autoestima,
Voz dominadora, que só busca controlar.
Voz manipuladora, que distorce a verdade,
Voz destrutiva, que mina a identidade,
Voz desiludida, que traz desânimo e dor,
Voz arrogante, que agride o ouvinte.
Voz cínica, que debocha e implica,
Voz ranzinza, que reclama e limita.
Voz indiferente, que não se importa vivente,
Voz pessimista, que desacredita e deprime.
Voz traiçoeira, que engana e despista,
Voz intolerante, que exclui outros pontos de vista,
Voz maliciosa, que provoca o rancor,
Voz vingativa, que perpetua a dor.
Voz frustrante, que impede a ação,
Voz desesperadora, que gera confusão.
Voz cruel, que fere e elimina,
Voz sombria, que alimenta a ruína.
Qual é a tua voz?
Faço eco das vozes
da irmã, do irmão,
e dos irmãos,
e ouso sem autorização
e sem ser ninguém
para perguntar:
- O General
está bem?
Versejo nas sombras
da limitação real
para perguntar:
- Onde o General está?
Ninguém sabe onde
foi parar o General,
Ouviu ou viu,
Mas insisto
em perguntar:
- O General está vivo?
Não desisto de saber
no deserto de afetos,
tristezas aquarteladas
e absurdo dos séculos.
Não me surpreendeu
a sua estratégia
híbrida de ferir quem
pensa diferente,
Silenciando vozes,
quebrando os frágeis
e prendendo quem
enxergou a verdade.
Se é passado
não adianta só dizer,
não fique parado,
a hora é agora:
é preciso soltar
o General e a tropa
injustamente aprisionados.
Não adianta continuar
com jogos perversos,
Dizer que tudo é passado
neste país que não
foi de fato reconciliado
e o Esequibo ainda não foi resgatado.
Surrealismo Poético
Cada verso meu é escrito
com o tom de mil vozes,
Isso define o Surrealismo Poético
para quem sabe ouvir enquanto
lê sem compromisso com o rigor
e o quê é convencionado estético,
De mim só sai o quê realmente
conecta com o galático
sem subjetivismo do hábito.
Havendo vozes de línguas estranhas sem sentido na igreja é como falar em língua estrangeiro sem nenhum intérprete que a ninguém edifica.
Porta-vozes falaram aos reis e foram perseguidos, porém hoje todos os cristãos falam livres com segurança pública.
Na calada da noite há vozes dos que sofrem, aguardando o socorro de Deus do que os gritos dos ricos, esbanjando as suas iniquidade durante o dia.
Aquele que deseja escrever um livro se desligue das vozes eletrônicas da diversão virtual, porque funcionam como interruptores do raciocínio e da criatividade.
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