Voo
Uma lágrima infinita escorreu pelo meu rosto. Lentamente, ela escorreu até salgar meus lábios. Um pássaro negro pousou na minha janela. Olhou para mim, por segundo eternos. Logo, alçou voo. Embriagado por sonhos secretos. Maeve Phaira
Anos Que Tenho Cá Em Mim
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Tenho os anos que me cabe ter.
São passos de uma vida que não se estanca.
Piso firme nas inquietas pedras do caminho
E quebro as regras. Todas. Rasgo os manuais.
Apago os vícios da satisfação ao próximo:
Somente eu mesma preciso de mim, saber.
Tenho cá no corpo os anos que se vão,
Expostos pelas marcas do aprender.
Na palma da mão trago uma rosa,
No olhar o voo das gaivotas,
Já no coração, arranco os espinhos,
Que não quero e que me faz doer.
Planto jardins nas minhas pernas,
Que dedilha esperança por onde ando.
Não faço da coragem simples utopia
Nem da vontade somente teoria.
No pensamento, os sonhos me sacodem,
E a realidade me acorda sem assustar.
Porém, todas às vezes que lá se vão os anos,
Transponho minha alma para o recomeço.
Porque sou rocha que se atira no mar,
Pássaro que sabe voar, árvore que germina.
São nessas horas vividas que me rejuvenesço.
É desse pouco de tudo que o mundo me abriga,
Onde a acolhida dos anos que tenho cá em mim,
Me faz vida, me faz viva, me faz sempre seguir.
Tantos sonham voar, mas temem as alturas. Pra voar é preciso amar o vazio, e é esta a questão. O vazio é o espaço da liberdade, a ausência de tato, sem a firmeza, só o vão.
Os homens querem voar, mas diante das incertezas emerge a hesitação, e assim trocam o voo por gaiolas, e pela segurança escolhem a prisão.
Querem habitar o lugar onde o que é concreto mora e é um engano pensar que os homens seriam livres se não houvesse gaiola.
São eles mesmos que constroem suas celas enfeitadas pra parecerem belas, onde passarão as suas vidas desejando tocar o infinito só olhando da janela.
Não estão assim porque um estranho os aprisionou. Se as portas estivessem abertas poucos deles voariam pelo mundo afora.
Ouse sonhar e viver fora das correntes, alcançar o horizonte e voar desde agora!
O poder de voar deve estar dentro de você
e não nas asas.
Pois as asas só serão impulsionadas a levantar voo
atráves do desejo que flui em seu coração.
As crenças podem ser corretas ou erradas. Se você acredita que pode voar, essa crença é verdade só se você puder voar. Alguém que pensa que pode voar, e está errado sobre isso, acabará por descobrir que há um problema com sua visão do mundo.
Lá no alto, o céu era uma imensidão escura. Luzia se sentiu pequena diante dele, e teve medo. Mas se lembrou daqueles passarinhos que libertava, tanto tempo atrás. Lembrou que, depois que ela abria a portinhola, eles sempre ficavam parados, hesitando, na beirada da gaiola. E, então, saíam voando.
O tempo brinca conforme o suspirar da vida, aí o passarinho sobrevoa o ar que acabas de soltar e canta...
Sentado, observo:
indiferentes, passam todos,
e ela ali, lúgubre...
Das leivas úmidas esvoaça
Sobre as calçadas pisoteadas,
Ela voa em fuga,
As cores se misturam
No predomínio do azul,
Timidamente pousa,
Sem ruflar,
Apenas silêncio...
Não há movimento,
É o último voo,
E aquela que fora casulo, e voou belamente,
Agora se despede da vida,
Apenas curta, curta o seu voo...
Sabemos quando chega o momento de partir, quando nossas asas são podadas e não podemos mais alçar voo.
O tempo voa como uma flecha; moscas de frutas gostam de bananas.
Nota: O pensamento não faz muito sentido em português, mas, em inglês (“Time flies like an arrow; fruit flies like banana”), há um trocadilho com as palavras “flies” (que pode significar tanto “voa” quanto “moscas”) e “like” (que pode significar tanto “como” quanto “gostam”). A frase pertence ao alemão Anthony Oettinger, um cientista da computação, no contexto de uma pesquisa sobre inteligência artificial. A citação é erroneamente atribuída a Groucho Marx, e também é utilizada pelo personagem Zilean, do jogo League of Legends.
...MaisO Twitter (em tradução literal, “gorjeio”) é um nome adequado para a plataforma de mensagens de mídia social, popular tanto entre especialistas quanto entre presidentes. Somos como bandos de pássaros. Assim que um de nós levanta voo, todo nosso bando eleva-se no ar.
Admito que quanto mais profundas se tornam as minhas questões, mais eu me apego a dificuldade de respondê-las. Consequentemente, nada construtivo se materializa como talvez conseguisse fazer com menos doação de energia e mais confiança instintiva.
Tenho pressa quando poderia apreciar, e medo quando deveria me jogar de verdade. A velha história do medo. Onde culpados são procurados pelos bloqueios independentes.
Quem seria eu se não tivesse tanto medo de assumir compromissos maiores com a minha verdade? Onde eu estaria se não podasse as minhas asas sempre que estou prestes a levantar voo?
Decidi caminhar para aprender a gostar do tempo, respirar profundamente para controlar minhas crises e viver um dia de cada vez para que o futuro não seja futuro, seja hoje. E hoje, eu fiz um pedido.
No orvalho das frias manhãs de outono, onde molho meus pés na grama salpicada pelas lágrimas das nuvens, vejo que um anjo voa livre, saboreando o nascer de um belo dia.
Vai em direção ao nascer do sol, e o brilho dos seus cabelos deixam um rastro de luz dourada. O gracejo dos seus movimentos me fazem ver seus olhos, portais para o encantado mundo do amor.
Ao me ver, sorri.
Estendo minha mão em sua direção
Pegue-a.
Leve-me onde és feliz e aí serei feliz também.
"Ao olhar as pirâmides pequenas lá embaixo, pensei no quanto somos pequenos diante da grandeza do mundo e até mesmo do universo. Sinto uma paz na minha pequenez diante desse cenário perdido no tempo." Trecho de Nossa Riviera Maya: Uma Lua de Mel Caribenha (NRM).
"Nós não sabíamos antes, mas se tivéssemos apenas subido nas pirâmides com nossos próprios pés, nosso passeio estaria incompleto se não tivéssemos voado de balão. Tivemos uma perspectiva única, diferente de tudo que já vivemos. Aquilo é que é voar de verdade. Quase me senti um passarinho." Trecho de Nossa Riviera Maya: Uma Lua de Mel Caribenha (NRM).
Só se vive uma vez. Agora que é jovem, acha que tem todo o tempo do mundo. E, na verdade, tem. Mas o tempo voa.