Voo
Pequeno passarinho sem ninho
Voando no céu sozinho
Passarinho pequeno e azul
A misturar se a cor do céu
Num vôo absolutamente blue
Ave livre sem destino
Sem plano de pouso
Sem lugar pra repouso
A desafiar suas asas
Quem sabe descansar numa casa
Desde que seja um lar
Enquanto isso explora o ar
A planar... A viajar com destino á qualquer lugar.
E chega o dia da absolvição! O dia que você para de se torturar sobre a responsabilidade de mudar o que não pode mudar sozinho. Aceitar o mundo, e a tão imperfeita natureza humana, faz mais sentido do que tentar consertar o impossível, e de ser, sequer entendido. Que alívio! Conseguir, enfim, ver as coisas de uma forma mais simples, mais leve e sem dor. Dependedo de como pensamos, nos auto infligimos torturas infindáveis. Hoje, depois de toda a angústia, sinto a vida como um pássaro que plana. Ele sente a resistência do ar, é consciente de que pode cair, mas confia nas suas asas, e se põe decididamente a voar em direção ao seu objetivo. Sem medo, sem dor, apenas sentindo o vôo.
Inutecílios
Versos são sutis utensílios
para conjugar o nada
Beijos de borboleta.
Bateu cílios e voou.
Tô naquele pique
Faço muito hit
Nem a tempestade vai poder calar minha voz
Tô voando alto
Céu é o limite
Pois eu sei que o mundo ainda é pequeno pra nós
Uma lágrima infinita escorreu pelo meu rosto. Lentamente, ela escorreu até salgar meus lábios. Um pássaro negro pousou na minha janela. Olhou para mim, por segundo eternos. Logo, alçou voo. Embriagado por sonhos secretos. Maeve Phaira
Anos Que Tenho Cá Em Mim
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Tenho os anos que me cabe ter.
São passos de uma vida que não se estanca.
Piso firme nas inquietas pedras do caminho
E quebro as regras. Todas. Rasgo os manuais.
Apago os vícios da satisfação ao próximo:
Somente eu mesma preciso de mim, saber.
Tenho cá no corpo os anos que se vão,
Expostos pelas marcas do aprender.
Na palma da mão trago uma rosa,
No olhar o voo das gaivotas,
Já no coração, arranco os espinhos,
Que não quero e que me faz doer.
Planto jardins nas minhas pernas,
Que dedilha esperança por onde ando.
Não faço da coragem simples utopia
Nem da vontade somente teoria.
No pensamento, os sonhos me sacodem,
E a realidade me acorda sem assustar.
Porém, todas às vezes que lá se vão os anos,
Transponho minha alma para o recomeço.
Porque sou rocha que se atira no mar,
Pássaro que sabe voar, árvore que germina.
São nessas horas vividas que me rejuvenesço.
É desse pouco de tudo que o mundo me abriga,
Onde a acolhida dos anos que tenho cá em mim,
Me faz vida, me faz viva, me faz sempre seguir.
Tantos sonham voar, mas temem as alturas. Pra voar é preciso amar o vazio, e é esta a questão. O vazio é o espaço da liberdade, a ausência de tato, sem a firmeza, só o vão.
Os homens querem voar, mas diante das incertezas emerge a hesitação, e assim trocam o voo por gaiolas, e pela segurança escolhem a prisão.
Querem habitar o lugar onde o que é concreto mora e é um engano pensar que os homens seriam livres se não houvesse gaiola.
São eles mesmos que constroem suas celas enfeitadas pra parecerem belas, onde passarão as suas vidas desejando tocar o infinito só olhando da janela.
Não estão assim porque um estranho os aprisionou. Se as portas estivessem abertas poucos deles voariam pelo mundo afora.
Ouse sonhar e viver fora das correntes, alcançar o horizonte e voar desde agora!
O poder de voar deve estar dentro de você
e não nas asas.
Pois as asas só serão impulsionadas a levantar voo
atráves do desejo que flui em seu coração.
As crenças podem ser corretas ou erradas. Se você acredita que pode voar, essa crença é verdade só se você puder voar. Alguém que pensa que pode voar, e está errado sobre isso, acabará por descobrir que há um problema com sua visão do mundo.
Lá no alto, o céu era uma imensidão escura. Luzia se sentiu pequena diante dele, e teve medo. Mas se lembrou daqueles passarinhos que libertava, tanto tempo atrás. Lembrou que, depois que ela abria a portinhola, eles sempre ficavam parados, hesitando, na beirada da gaiola. E, então, saíam voando.
O tempo brinca conforme o suspirar da vida, aí o passarinho sobrevoa o ar que acabas de soltar e canta...
Sentado, observo:
indiferentes, passam todos,
e ela ali, lúgubre...
Das leivas úmidas esvoaça
Sobre as calçadas pisoteadas,
Ela voa em fuga,
As cores se misturam
No predomínio do azul,
Timidamente pousa,
Sem ruflar,
Apenas silêncio...
Não há movimento,
É o último voo,
E aquela que fora casulo, e voou belamente,
Agora se despede da vida,
Apenas curta, curta o seu voo...
Sabemos quando chega o momento de partir, quando nossas asas são podadas e não podemos mais alçar voo.
O tempo voa como uma flecha; moscas de frutas gostam de bananas.
Nota: O pensamento não faz muito sentido em português, mas, em inglês (“Time flies like an arrow; fruit flies like banana”), há um trocadilho com as palavras “flies” (que pode significar tanto “voa” quanto “moscas”) e “like” (que pode significar tanto “como” quanto “gostam”). A frase pertence ao alemão Anthony Oettinger, um cientista da computação, no contexto de uma pesquisa sobre inteligência artificial. A citação é erroneamente atribuída a Groucho Marx, e também é utilizada pelo personagem Zilean, do jogo League of Legends.
...MaisO Twitter (em tradução literal, “gorjeio”) é um nome adequado para a plataforma de mensagens de mídia social, popular tanto entre especialistas quanto entre presidentes. Somos como bandos de pássaros. Assim que um de nós levanta voo, todo nosso bando eleva-se no ar.