Voo

Cerca de 1400 frases e pensamentos: Voo

Os pássaros içaram vôo
O vento vinha suave - quase não o percebo
Até que tocou as árvores, as grandes e magníficas árvores
Algumas folhas caíram - algumas dezenas delas
Mas, tantas outras milhares ficaram
Então vi - tive a mais linda revelação
A vida também é breve

Inserida por K.Novartes

Magnificamente com um voo de um pássaro, ela encanta seus observadores
com seus longos e cacheados cabelos negros, em corações ela cria amores.
Mas por trás daquela mulher esconde-se uma doce e timida menina
daquelas serelepes que sonham ser bailarina

Seus alegres olhos cor mel no fundo guardam confusão
porque quando criança tudo era simples, sem qualquer complicação
então aquela garota de corpo formado decidiu render-se a mais uma brincadeira
sem coração partido, tristeza, apenas jogou uma bola pela ladeira

E enquanto aquele brinquedo descia, como um filme sua vida lhe passou
sonhos, realizações, alegria, fantasias, porem algo a incomodou
apenas quinze anos ela tinha, o que da vida ela sabia?
poderia até pensar em viajar mas uma aventura ela não teria

Isso porque ela ainda não aprendera o mais importante
dar valor a cada pequena oportunidade, mesmo sendo insignificante
uma folha daquela grande árvore do quintal, que já está seca no chão
se tivesse boca teria muitas histórias para contar: crianças, brigas, paixão

Então dando um pouco mais de atenção para o que deve ser feito
aquela menina tornou-se novamente mulher, agora teria um concerto
caminhando pela inacabável estrada de pedra, sem sapatos
pensou alto: Ninguem controlará minha vida, sou consciente dos meus atos.

Inserida por silger

Beija Flor do Meu Jardim!

O Vôo livre do beija flor
Que em mistérios de amor
Encanta meu jardim
Em letras de querubim!

Ah! Beija flor atrevido
Que suga o suor colorido
Das manhãs de sol alegremente
Das flores perfumadas suavemente!

Ah! Beija flor
Que em versos de dor
Declara-se nos braços da natureza!

Ah! Beija flor que em espinhos
Abraça as flores com carinho
Em lágrimas de orvalho do mar!


Cláudio Capistrano
Poeta

Postado por Miryam Gotti

Inserida por luizcondetorres

Deixo-me levar pelo vento, como as flores apodrecidas no chão. Vôo longe e amiúde beijo aqueles que têm a face descoberta.

Inserida por Sinty

Apesar do medo,
escolho a ousadia.
Ao conforto das algemas,
prefiro a dura liberdade.
Vôo com meu par de asas tortas,
sem o tédio da comprovação.
Opto pela loucura, com um grão
de realidade: meu ímpeto explode o ponto,
arqueia a linha, traça contornos para os romper.
Desculpem, mas devo dizer:
eu quero o delírio

Inserida por Renatapaes

tentando mais uma vez as asas em desesperado vôo,mariposas cegas contra os arames da janela.Qualquer coisa ...Qualquer coisa por um prise de luz

Inserida por nikka133

PLÁCIDO VÔO

Subindo espirais nevoentas
Visitei pensamentos antigos
Que repousavam na memória
Desde tempos imemoriais.
Pálidas imagens remanescentes
Ganhavam formas permanentes.
Dentro do silêncio azul crepitava
O som do fogo cristalino do espírito,
Dando-me ao ouvido o segredo
Que repousa na flor que é de lótus
E traz a paz do cisne ao instante.
Conheci a realeza de quem sou
Além da forma e do pensamento
No alto do Sinai repousando
Sobre mim mesmo, inspiro-me
E recebo sinais do tempo
Que me confere a certeza plácida
Da cruz que ilumina o firmamento
E liberta-me do sentimento,
E liberta-me do pensamento,
E liberta-me do julgamento.

(Odin 07/05/09)

Inserida por blueberrycandy

amor e uma planta que se voo´c cuida e sabe trata dela
dara frutos lindos assim>>: com bj´s carinhos amor e FEDELIDADE

Inserida por pg1992

Voo.

Sinto-me no céu, literalmente no céu.
Como se inventasse um jeito novo de ver, de sentir o mundo.

Gosto de pensar na minha vida com um novo cenário, com personagens interessados- contracenando comigo.
Eu não quero ser o protagonista deste novo enredo, prefiro o choque, e sua realidade.

A verdade é que, sinto-me um figurante. Nesta, que deveria ser a minha história.
Disseram-me, que lá atrás, fiz as minhas escolhas. Escrevi meu próprio roteiro.
Mas com o tempo, fui sofrendo alterações. Tenho um pouco de medo quando penso- em atribuir também a mim, essas autorias.

Sinceramente, pouco importa de quem são os créditos. Não importa se fui ficção, se idealizei, se sonhei.
Não importa se esperei demais, se desesperei, ou se cheguei a alguma conclusão- mesmo que confusa.
Como já havia dito no post anterior, cheguei por aqui menino, louco por aventura. Encontrei drama, e dosei- fazendo-me comédia.

Se eu pudesse dar nome a minha realidade, eu diria que já estou pra lá da metade.

Sei que o gostoso- é fazer desta história, um avesso de mim, de tudo que um dia eu quis.
Gosto de sentar-me num canto de mim, só para rever o que já foi feito, chamo minhas lembranças e me finalizo.

É quando a plateia esta só, quando os aplausos são poucos, sorrindo ou chorando, que descubro o tamanho do palco.

Eu estarei todo arrumado, inventando novos cómodos, novos roteiros. Serei todos os dias uma estreia, nesta “ficção de mim”.

Baseado em fatos reais ou imaginários, sem titulo. Mas com muito significado.

A Minha Vida.

Inserida por viniciuscarvalho21

Eu vou, vôo sempre que é necessário e impreciso.

Inserida por pedinoh

O último voo.

...num movimento alienado, Aiumy olhou novamente pela janela impacientemente como se esperasse alguém. Estava inquieta e por isso foi buscar um cigarro no criado mudo do seu quarto, respirou fundo e foi caminhando o que lhe pareceu uma maratona. Colheu seu último cigarro do sexto maço que comprara junto de outros cinco a quatro horas. Acabou a munição, pensou consigo mesma, está chegando ao fim.

Sentou-se então na cama para acendê-lo, suas mãos tremiam incontrolavelmente o que dificultou o processo. Quando começou a queimá-lo fechou os olhos como se tentasse acalmar-se, como se fosse conseguir. Contou calmamente até 10 e depois deu uma tragada, pensou estar mais calma, mas a essa altura do campeonato Aiumy não conseguiria relaxar.

A sua frente mirava sua penteadeira desorganizada: quinze tipos de pincéis de maquiagem espalhados por todo o móvel, um curvex, seu estojo de sombras com cinquenta cores diferentes, um estojo de blush com seis tons e ainda 23 batons em todas as tonalidades de vermelho ocupando todo o espaço. Havia também perfumes, Carolina Herrera, Caron's Poivre, Jean Patou's Joy, Imperial Majesty, Chanel n°5, além de infinitos elásticos de cabelos de infinitas cores, grampos com e sem brilho, inúmeras jóias e algumas bijuterias. Por último e não menos visível, uma garrafa de Dom Pérignon vazia e alguns resíduos de sua fuga mais rápida. Alguns papéis, notas fiscais, contas e cartelas de remédio se via por ali também. Acima e refletindo tudo aquilo havia o espelho, que além de suas porcarias refletia o seu rosto cansado o qual não transparecia a tensão que ela sentia no momento.

Em uma tentativa de não enxergar sua desorganização, que sua mãe sempre considerara sintoma de loucura, olhou para o lado. Tentativa frustrada. Agora olhava seu criado-mudo ainda mais desorganizado, livros embaixo de tudo, 4 ou 5 exemplares, Clarice, Drummond, Machado, Nietzche, discos espalhados, pois adorava uma velharia. Ao lado deles seus óculos e a caixa do seu aparelho móvel: ambos inúteis. Muitas bolinhas de papel amassado além de embalagens de barrinhas de cereais de baixa caloria. Havia também o dobro de caixas de remédios, bulas, cartelas, receitas, copos meio vazios e um cinzeiro, o qual não se podia mais enxergar a imagem do fundo, muito menos qualquer outra parte do objeto que carregava bitucas e cinzas de quatro dias.

E agora, uma última bituca.

Acabou-se o cigarro então foi à janela conferir a presença de ninguém. Abriu a porta da sacada e demorou-se admirando as pessoas-formigas lá embaixo, era o vigésimo primeiro andar do prédio. De repente ao longe, talvez vindo da sala - agora não fazia idéia de onde colocara suas coisas - ouviu seu celular tocando Edith Piaf - Non Je Ne Regrette Rien. Irônico. Deixou tocar.

Tocou de novo. Ignorou. Não desistiu. Aiumy foi atender. Não quero, não quero, não quero, pensou alto, mas esqueceu de repetir mais uma vez para ir às quatro direções. Quando chegou parou de tocar, ela respirou e então tocou novamente. Somente de olhar o número não gravado seus olhos se encheram d’água. Não estava armazenado, mas ela sabia exatamente quem era. Atendeu, gritou, respondeu, esperneou. Do outro lado era o contrário: a outra pessoa respondia fria e indiferentemente. Aiumy desligou e jogou o celular no sofá, mas não havia dito adeus.

Olhou pensativa para o sofá, caçou o celular entre os cobertores e restos de comida. Mandou uma mensagem, uma palavra. Desligou definitivamente o aparelho e voltou ao quarto.

Dirigiu-se a penteadeira, sentou-se na banqueta, aspirou a ultima fileira e pensou, quem diria finalmente poderei me livrar desse vício. Olhou-se, e agora em seu rosto manchado de lágrimas transparecia seu sofrimento, porém havia prometido: "vou ser fiel ao rosto que criei". Selecionou suas maquiagens e se pintou, tornou-se perfeita novamente como era (re)conhecida, demorou quarenta e cinco minutos nessa última atividade e esforçou-se para não borrar, nem haver defeitos.

E então correu para sacada, até lembrar-se. Voltou até o criado-mudo, selecionou aleatoriamente uma das bulas, qualquer pedaço de papel serviria e escreveu alguma coisa pequena e somente nas bordas.

Voltou a correr para a sacada. Abriu a porta, apoiou-se com as mãos na mureta e olhou para baixo, ainda na sua incessante busca por ninguém admirando as pessoas-formigas. Pôs força nos braços, ergueu-se e ficou em pé na mureta, equilibrando-se com a respiração que aprendera na ioga.

Aiumy fechou os olhos, sentiu duas lágrimas caindo e seu coração pulando, seus braços se abrindo automaticamente em posição de asas e seu corpo foi despencando lentamente e para quem a entendia, percebeu.

Aiumy não caia, alçava voo.

Inserida por tatianafranco

Somos Fênix

Uma Fênix em seu mais alto vôo
Renascendo a cada segundo de sua morte subita
Se faz divina refazendo sua epécie.... flôr rara... de suave perfume
És agora uma miragem ou minha verdade?
Divina se fez... me refez...
Nas cinzas se ergueu... abriu minhas asas
Fênix sou... quando das águas salgadas de meus olhos
Faço brotar doces sonhos em meu coração
Sim sou Fênix de asas abertas... alma de fogo...
Sou sua coragem... sua força... sua paz... a minha PAZ

Inserida por SonynhaPecora

Para alçar vôo é preciso, antes, saltar os abismos.

Inserida por WASHINGTONMACHADO

O longo voo das aves, desde o gelado Canadá ao calor do Brasil, ultrapassa todas as dificuldades, as aves "sabem" o seu destino

Inserida por marda26

Não consigo definir se sou sonhadora ou realista. Sou ambas. Eu vôo com os pés no chão. Sou sonhadora apenas no tempo em que levo para tornar os meus sonhos realidade.

Inserida por leticiabeppler

enquanto eu penso em sair pelo mundo, você espera demais, eu vôo alto no céu e ainda é pouco, você só olha pra trás. Quero a surpresa de encontrar meu futuro, E isso não te distrai, mas afinal ninguém pode entender o porque .

Inserida por natidamasceno

Pensamentos

Sou um passarinho,
que vaga devagarinho.
Nunca vôo em busca
de solidão,
mais sempre em busca de consolação.
Quero ser sua amiga,
para sempre que precisar
lhe dar a mão.

Inserida por tamygomes

O voo mais alto de tais pássaros fica limitado às camadas inferiores do ar.

Inserida por guilhermebueno

Meu Vôo

Você pode me trazer a calma
Pode pensar em começar agora
Você pode chamar por outra pessoa
E adquirir a tua calma também

Você pode me atrazar a tranquilidade
Sair, voltar e sair denovo
Você pode pensar em ficar
Sem atrazar a tua também

Estou aqui, voando enquanto te espero
Quando olho para baixo te chamo
Talvez você não olhe para as nuvens
Quero chegar perto e te dar a mão

Você pode procurar e pedir
Ou pode pensar, pensar...
Você pode voar em algum outro lugar
Ou pode sentir este vento também

Inserida por DaiSophi

Deseje deseje, até alcançar vôo e planar nas nuvens.

Inserida por tattyscavone