Você não me deve nada, então...
Nós viemos ao mundo, mas o mundo não nos deve nada já o encontramos aqui.
Muito menos as pessoas é ingénuo da nossa parte pensar que alguém deve alguma coisa pra nós. As pessoas são leais a elas próprias, aos seus princípios bons ou ruins.
Cada um oferece aqui que tem, uns amor, lealdade, paz e por aí fora, mas elas dão isso, não poque nos devem, mas é o que elas são, e outras simplesmente não oferecem isso porque não tem isso para oferecer, elas são desleais a elas mesmas e não estão em paz. Então se estão procurando alguém que seja alguém com bons sentimentos para vos oferecer e que estajam em paz também.
Nada posso fazer se a minha discrição chama a tua atenção
Deve ser o meu brilho que é mais intenso que a tua inveja de coração;
Em algum momento da vida, você irá se tocar, que não deve aceitar nada menos do que aquilo que você merece, e que ter seus princípios, valores e limites muito bem estabelecidos é fundamental!
Nada fora de nós deve nos superar, ou nos surpreender, pois nossas atitudes refletem somente o que conseguimos conhecer em nós. Com a maturidade aprende-se que é bobagem tentar punir quem não nos tem bem querer, pois tem pessoas que vivem em constante mediocridade, e pode levar tempo, mas a face escondida sempre se revela. E então você supera e não se importa, percebe que mágoas são insignificantes diante da magnitude da vida, e simplesmente enxerga que as razões das angústias e tristezas ficaram vazias porque você cresceu e evoluiu. Mudanças são inevitáveis, certas renúncias também, e muito da felicidade depende da humildade de saber conviver com pessoas adversas, e para tanto a paz da consciência é um frutífero caminho que nos dá equilíbrio para evitar o temor dos fantasmas dos erros. E quando plantamos paz conseguimos cultivar harmonia e, assim, os equilíbrios vão brotando em nossa mente mostrando bons sentidos para nossa vida, pois uma das lições que o equilíbrio nos mostra é saber conciliar extremos e aproximar paralelos. Apenas alcançamos harmonia e paz se formos capazes de buscar e manter o equilíbrio indispensável para nossas próprias transformações, e quando os sentidos se harmonizam e se equilibram dentro de nós, então a vida nos sorri desmedidanente. O que queremos como felicidade tem que contemplar harmonias e serenidades, para desenvolver uma consciência transformadora, com a finalidade de nos tornar capazes de engrandecer nossa espiritualidade, e assim desfrutarmos da paz da alma.
John Pablo de La Mancha