Voar
Para os pássaros, o caminhar envolve asas.
Fez das nuvens seu caminho e do céu o seu lar,
Os homens tentam imitar,
E com metal hoje sabem voar,
Mas o sábio sabe em sua mente flutuar.
Para ser feliz, dentro de um pouco, liberte se. Para ser bem mais feliz é necessário uma boa parte de egoismo.Pois sem ele, neste mundo, distancia se de qualquer felicidade.
Quando nascemos, embarcamos em um voo chamado vida, no qual será lindo e complicado de controlar, onde o tempo passa de pressa e quando menos esperar, você já estaria ali adulto e vivendo o seu sonho de criança, quando você chegar a essa etapa você já irá estar na metade do seu voo e às vezes você irá sim enfrentar algumas turbulências e você sentirá medo sim, mas, não desista, continue, pode até demorar um pouco mas pode ter certeza, passará.
Na sua caminhada pela vida você encontrará vários tipos de pessoas, algumas que vão te apoiar, outras vão te criticar, duvidar de você, algumas te amarão e outras já não de odiar, mas não importa quantas e quais passaram por você durante o seu voo, a única certeza que terá é que um dia você terá que pousar e seu voo chegará ao fim e bem nesse dia as pessoas verão como foi lindo seu voo, aqueles que tanto te criticou? Pois é, elas irão te aplaudir de pé, quando o seu voo chegar ao fim, mesmo que não verá mais, nesse momento todos irão te amar, vão sentir sua falta, sabe aquelas pessoas que não deram valor enquanto poderiam? Elas irão se arrepender, mesmo que você não possa ver, elas irão se orgulhar de não ter desistido no meio do seu voo por conta de uma turbulência, por mais agressiva que ela tenha sido, você conseguiu vencer de você ter chegado até o final do seu voo.
Quem é você?
Elá é livre, menina solta, liberdade, um passarinho que não vive em gaiolas, que ama, que voa mas sempre volta, por que amar quem voa é assim, quanto mais liberdade pra viver, pensar e agir, menos ela vai querer voar pra longe, por que ela sempre vai voar muito alto e longe, mas sempre vai voltar.
Quando eu morrer queime meu corpo e deixe minhas cinzas voarem ao vento para onde quer que ele sopre!
E ela sabe que é só dela
E avista borboletas, em sua janela
E não se importa se você vai ficar
Porque ela só quer “VOAR”
Asas comigo?
Joyce Amanajas
Sandro Paschoal Nogueira
#Ah...#triste #jacú...
Jacú tão triste...
Sob garoa...
Sob chuva...
Indolente...
Hoje não canta...
Hoje nem pia...
Não procura suas frutas...
Tristeza é sua companhia...
Triste jacú...
Por que tamanha tristeza?
Sozinho...
Assustado...
Calado...
Com frio...
Molhado...
Não quer voar...
Para onde iria?
Tão triste jacú...
Jacú tão triste...
O céu o compreende...
O firmamento chora...
Vendo a grande tristeza de coração...
Aumentando mais sua solidão...
O vento frio sopra...
Convidando o jacú para brincar...
Mais ele não quer...
Não quer voar...
Só quer ficar assim...
Aguardando...
Esperando...
Sabe-se lá o por quê...
Ah... jacú triste...
Tão triste jacú...
Que fez o jardim...
Também triste chorar...
Deixem assim o jacú triste ficar...
Quem sabe amanhã...
Quando o sol voltar a brilhar...
Faz a tristeza do jacú ir embora...
E ele feliz...
Volte a voar...
Sandro Paschoal Nogueira
Nada pode saciar os apetites humanos...
Culpamos o presente, louvamos o passado e desejamos o futuro...
Essa é a questão...
Tempos em que já sabemos...
Que não nos convém muito pensar...
Tanta gente maluca...
Cheia de vaidade...
Inventam personagens de si mesmos...
Não se comprometem com a verdade...
O certo e o errado flertam um com o outro...
Tudo é muito provisório...
Ser, por assim dizer...
Espectador de si próprio...
A gente vai aprendendo a viver assim...
Na marra...
Ora no grito ora no sufoco escondido...
Eu já quis mudar o mundo...
Hoje eu quero bem pouco...
Já sou muito feliz...
Assim...
Tendo saúde e paz no peito...
Vou voar...
Quem conseguir compreender...
Que me acompanhe...
Desse jeito...
Eu me encaixo...
Me aceito...
Sandro Paschoal Nogueira
Existem muitas pessoas ao nosso redor,mas amigos verdadeiros são aqueles que mesmo que suas asas estejam quebradas,eles dirão voe,você consegue!
Voei, e voei alto! Voei até ultrapassar as nuvens negras, carregadas de toda espécie de medo, que me acompanhavam desde sempre. Liberei todos os meus desejos, sem me importar com nada nem com ninguém. Escorreguei neles, como uma criança que crê sem temer. Outono em Copacabana, Maeve Phaira
DI VI DI DA, é o que sou.
Dividida em incontáveis de mim.
Às vezes sou aço.
Às vezes, assim.
Sou incompleta da cabeça aos pés.
Tô aonde mandam, e aonde eu quiser.
DIVI DIDA, nasci desse jeito.
Com a cabeça na nuvem, e a alma no peito.
Às vezes sou atrevida.
Às vezes, sem jeito.
D I V I D I D A.
Essa é minha sina.
Contemplar e padecer tudo que sou.
E enquanto grito a liberdade aceito,
que não posso fazer vôo.
.
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(Dividida/ Fernandha Franklin) .
#fernandhafranklin
Pássaros de papel
Ainda que ela caminhasse desmotivada
Carregava em si inúmeras faíscas desconhecidas,
Por mais que pelo medo fossem ocultadas,
Nunca se sentiu impedida de olhar para cima.
Era só observar aquela vista
Que uma misteriosa vontade surgia,
Embora não soubesse de onde vinha,
Sentia que a despertava em tomar uma iniciativa.
Até que um dia, aquela imagem lhe fez um convite,
Como também trazia uma mensagem sublime.
Que no começo era necessário uma transformação,
Para que o final fosse de constante evolução.
Aquela altura, não havia nada que pudesse impedir
Um espírito oculto, que clamava para sair.
Ela se fez de início para algo inovador,
E deixou que a luz mostrasse o seu melhor.
O vazio ignorado, esbranquiçado
Pelas palavras era preenchido,
Marcado pela alforria de um talento escondido
Que muitas vezes, por ela foi duvidado.
A ele, foi dado tudo que precisava
Com o formato para cruzar o infinito,
A coragem destacava no rosto pequenino,
Já a esperança, num belo par de asas.
Atraída pela magia da empolgação,
Ela soltou o primeiro exemplar,
Viu-o saltar de sua mão
E logo resolveu que faria mais.
A distinção se coloria,
Oriundas de uma criatividade singular,
Não era algo irrelevante que logo acabaria,
Eram seus sonhos que pairavam no ar.
E quando menos esperava,
Um deles retornou atingido,
Tomou todas as dores da criação que se despedaçava,
Por causa de algo desmotivador que acabou ferindo.
Embora fragilizada pelo menosprezo que foi afetada,
A persistência atou em suas partes sofridas.
O tempo assumiu a cura; e quando sua força foi ressarcida,
Descobriu, que mesmo em pé, haveriam dias de asas quebradas.
Então, continuou em mandá-los voar para bem longe
O máximo que conseguirem,
Pois só assim é que levariam seus encantos,
A fim de cativar bons corações que ainda existem.
Afinal, sabia que ter sonhos faziam parte,
Porque a inspiravam em explorar o desconhecido.
Sabia que todo o ser carrega em si a mais bela arte,
Então fazia dela o destaque do seu próprio brilho.
Cada obra era tratada com enorme zelo,
E guardas no peito com maior apego.
Sorria gentilmente quando eram livres,
Para desfrutar da graça que era flutuar junto a eles.
Desimpedidos e esvoaçantes,
Sabia que em algum lugar estavam sendo admirados,
Era o que motivava em mostrar seus inúmeros pedaços,
Para atrair seres que estavam tão distantes.
Quando viu seu esforço ser recompensado
Com gratidão, observava em cada parte.
Então disse: "Ó, majestosa ave,
Que ajudou meu desejo ser realizado".
Logo descobriu que o céu era para todos,
O que tornava seus sonhos: ilimitados.
E naquele dia, por ela ficou declarado:
"É sempre hora de alçar voos mais altos".
Ansiedade veio mais uma vez, preciso tomar cuidado para não transbordar, cuidado com as pessoas em minha volta, cuidado para não derramar nenhuma lágrima, cuidado com as pessoas, elas podem ser tão doces mas também tão amargas.
A lágrimas escorrendo no rosto de pessoas que se prenderam em uma gaiola com medo de voar, acho que no fundo sou assim, digo que a vida é só uma e temos que viver sem nos importamos com as coisas em volta, mas nem eu acredito nisso, é difícil de entender.
Não sei o problema em ser quem quero ser, mas sei que me julgariam, sei que não sou o suficiente mas também não quero ser, eu realmente não quero me prender em seus objetivos, eu realmente não me importo mais, deixe-me voar.
Diante da sua evolução como borboleta, a lagarta não apenas adquire um par de asas, mas a consciência de que pode voar.