Viver e Amar
Gostava que te deitasses.....
Sempre ao meu lado
Que despisses os teus segredos.....
No meu regaço
Para que não escondesses.....
Todos os teus medos.!
Enlouquecermos os dois....
Nas noites quentes e inesperadas!
Não é preciso gostar, não é necessário amar, nem adular ninguém ou coisa alguma;é preciso sim, tornar o mundo um lugar melhor para se viver.
Se amar é sofrer,
quem sabe o coração ainda precisa compreender que não é amor que se sente.
Ou seja,
o coração que nunca aprende,
a amar.
Vivo pra cantar
Canto pra viver
A minha vida é um som de Jah
E quem não quer amar desperdiça a chance de ser feliz
Quanto mais eu escrevo, mais as palavras aparecem.
Quanto mais eu vivo, mais a vida me esquece.
Quanto mais eu choro, mais as lágrimas descem.
Quanto mais eu amo, mais a esperança cresce.
Porque sei que preciso de você
Também sei que você precisa de mim.
Sabemos disso. Vivemos isso.
Somos isso. Apenas isso.
Se cura.
Rancor,
vê se se cura
de tanta secura.
Vê se adoça
essa sua amargura.
Vê se transborda
alguma doçura.
Vê se faz o amar
ser sua cura.
O planeta é uma esfera. Viver nele é um ciclo, portanto. Ele gira e ele move-se e está em constante mudança. Nós viemos do nada para provar um pouco do que ele nos oferece. Vivemos rodeados de crenças e sofrimento sem ver o amor e a realidade que ele tem. Nem tentamos procurar o que temos de encontrar, apenas procuramos o que nos faz sentir bem e quando chega o momento de sofrer não estamos preparados. O mundo é um ciclo mas terá um fim. Sendo uma esfera, se andarmos nele para a frente e para a frente não iremos parar por não haver barreiras, por mais voltas que demos nele. Ou seja, o espaço não tem fim. Aquilo que jamais pode ser eterno, para nós, enquanto humanos, enquanto mortais e enquanto fracos, é o tempo. Acreditem, se quiserem, na ressurreição ou na imortalidade do corpo mas isso nada vos fará viver mais do que o possível, apenas vos fará sofrer mais do que aquilo que deviam. O amor é como o ar... Tu sente-lo e vives com ele e sabes que ele ali está mas não reparas nele e não o vês. A morte em nada é cruel, ela é a salvação do ego, da pura tristeza, do puro sofrimento e do ódio. Tememos quem nos ama e amamos quem nos repugna, daí amarmos o que desconhecemos... Entidades divinas e desconhecidas que se nos amassem comunicavam constantemente e em nada temiam mostrar-se. Tememos quem nos salva e quem luta por nós constantemente e que nos vem buscar, quer a tememos quer não, quer a odiemos quer não.
Ser jovem não é somente viver os bons momentos da juventude, mas, amar a si mesmo e estar de bem com a vida, independente da idade
Viver significa ação de lutar até morrer. A felicidade não depende do que nos falta, mas o bom uso de que temos. Ignore o que te faz sofrer abrace o que te faz feliz. O amor nunca é amor. Nunca existirá vida quando se esta triste. Amar é surpreender, sofrer é amar sem ação.
Você nunca vai andar, se tiver medo de cair, você nunca vai aprender, se tiver medo de errar, você nunca vai amar, se tiver medo de sofrer, você nunca vai viver se tiver medo de morrer".
Passatempo...
(Texto dedicado aos filhos Evandro, André e Renato Martins, às noras Tatiane e Daniela, às netas Júlia, Beatriz, Rafaela e Laura)
Eu não tenh ‘inda setenta, eles passam dos noventa
São mais velhos do que eu, vê se dá pra’acreditar
Ou se devo, eu não sei.
Já viveram muito mais, muito mais já viajaram
Já amaram muito mais, muito mais já se entregaram
Já sofreram outro tanto, mais ainda renunciaram
Eles passam dos noventa, e eu? Não cheguei ‘ind’ aos setenta!
Sei que ando devagar, eles correm, e muito mais
E percorrem mais o mundo, crescem mais, são bem maiores
Vitamina não lhes falta, e se mexem, se aborrecem
E reclamam, e proclamam, s’enrolam, e me enrolam
S’ enganam e me enganam, se descobrem e se amam
Se descobrem e m’ encobrem, s’ enobrecem e m’ esclarecem
É uma pena, sei que é, gostaria de andar junto
Mas são muito, muito e muito, mas são muito mais ligeiros
Não consegui ‘inda os setenta, eles passam dos noventa
E já foram mais além, logo chegam aos cento e tantos
Eu não sei se chego lá, a distância é muito grande
E eu ando devagar, eles não, são bem ligeiros
Com seus passos sete léguas, que, acredito, nem conheçam
Viram mundo, vão a fundo, são teimosos, atrevidos
Sempre‘ sempre decididos.
Com seus gostos descabidos, seus desejos divertidos
Que n‘entendo, eu confesso, mas compreendo, não censuro
Não critico, isso eu juro! Só constato, isso é fato
Que são muito verdadeiros, e deveras lisonjeiros
Mas são muito, muito e muito, são muito mais ligeiros
Eu demoro pros ‘ setenta
Eles logo, logo, logo, chegam fácil aos cento e tantos
Cento e trinta, e quarenta, e quem sabe, aos duzentos
Se acertarem o compasso, e andarem par-i-passo
Não sei não, eu não duvido, irão juntos, de mãos dadas
Conhecer outras paradas, descobrir outras histórias
Com os passos sete léguas, que o que é, já saberão
Mundo afora, vida adentro, sempre unidos, protegidos
Vão ouvir outros poetas, vão cantar outros cantores
Ser felizes, certamente!
Seguirão outras correntes, crescerão ainda mais
E serão bem mais contentes
Pois os frutos, mar adentro, pros’ que andam mais ligeiro
São macios, saborosos, nutritivos, mais gostosos
Não cheguei ‘inda aos setenta, eles passam dos cento e tantos
Sei que quando eu chegar lá, terão ido muito além
Como andam mais ligeiro, passarão fácil, bem fácil
Passarão é dos duzentos, pois são três, eu sou só um
Não cheguei ‘inda aos setenta, e eles foram muito além...
Dentro em pouco, bem pouquinho, terão passado dos cem!
Aprendi a não precisar de ninguém pra ser feliz...
Mas descobri, encantadoramente, que viver é muito mais gostoso quando você vem comigo.