Viver
CERTAMENTE SABER VIVER É PRECISO
Marcial Salaverry
Para viver, o importante é
saber estar vivo,
e permanecer bem ativo...
Quando dificuldades encontrar,
vá a luta, não se deixe desanimar...
Para as dificuldades existe um lenitivo,
é saber lutar por seu objetivo,
se problemas houver, nunca desistir,
tente resolve-los, e não deixe de persistir,
pois em busca de sonhos vale a pena insistir...
Em busca de sonhos, vale a pena lutar...
Tendo um bom objetivo, o objetivo vai encontrar...
Há que saber como tudo enfrentar,
há que de verdade a vida amar...
Para poder assim,
respirar fundo e dizer que venceu enfim...
Marcial Salaverry
Hey,
Impossível não dizer,
Te amo ao amanhecer,
Pois meu amor por você
Existe de noite
Existe de dia
Não importa o que diga,
Pois ligado estarei,
E contigo viverei.
Não importa o tempo,
Se faz pouco ou muito,
O tamanho de meu querer
É tão grande como meu viver.
Poeiras ao vento...
Quando os olhos do tempo cerrarem a minha existência, nada lamentarei. Vivi todos os tormentos das minhas indecisões. As dores e os prazeres de ser o que se é. Se falei o que não era necessário, também ouvi muitas injustiças. Não quero nem guardo para amanhã qualquer desejo. Até os meus sonhos são os de agora. Já não há mais motivos para postergar os meus desejos. Da vida só quis o amor... E no amor construí o meu breve existir.
Viver vai muito além do que muitos pensam. Viver é um equilíbrio constante, entre o físico, o emocional, o mental e o espiritual. Isso sim é viver...
"Acordar para novos horizontes, viver os dias sempre como novos e únicos, a grande lei do aproveitamento."
Abra a janela da alma e aprecie a paisagem da vida. Porque viver é uma doce florida e perfumada aventura.
Aceite o dia com a fome de quem quer viver o hoje e abrace a semana com a leveza de quem tudo pode realizar.
Assim foi o fim...
(Nilo Ribeiro)
Tenho uma história,
não é ficcional,
guardo na memória,
mas conto o final
"então ela disse adeus,
nada eu pude fazer,
acabaram os sonhos meus,
de por ela eu viver"...
Qual o sentido da vida?
A ciência propõe duas explicações para essa dúvida metafísica. A primeira, mais tradicional, é: o sentido (objetivo) da vida é se reproduzir, ou seja, ter filhos. Ponto. Isso vale tanto para nós como para o sabiá, o cordeiro patagônico ou o bicho-da-seda. Pelo menos é o que diz a tese do biólogo britânico Richard Dawkins.
Segunda: O cérebro humano possui um mecanismo chamado sistema de recompensa. São grupos de neurônios situados em certas regiões, como o septo – que fica bem no centro do cérebro. Toda vez que fazemos algo física ou mentalmente agradável, qualquer coisa mesmo, esses neurônios causam a liberação de dopamina, neurotransmissor responsável pela sensação de prazer. As demais áreas do cérebro são inundadas pela dopamina – inclusive aquelas que manejam o autocontrole e as emoções. Você sente prazer. E tem vontade de sentir de novo. E de novo. E de novo… O sistema de recompensa tem uma influência gigantesca sobre nossas ações e decisões. Sempre que você se sente bem, ou mal, é esse sistema que está fazendo isso acontecer. E ele nem sempre nos guia no caminho de gerar descendentes – você deve conhecer gente que não tem filhos, nem quer ter, e está muito bem assim. Porque existe uma segunda explicação para o sentido da vida. Em vez de espalhar genes, o objetivo pode ser contentar o sistema de recompensa. Traduzindo: ser feliz.
* Não consigo olhar para o ser humano como um marionete movido por pulsões meramente biológicas.
Sempre acho que somos mais que isso. Que há algo na cartola no Universo para nos surpreender.
E continuo a me perguntar se viver não é apenas um castigo semelhante ao suplício de Tântalo. Uma espécie de copo vazio que nos deixa sempre com sede.