Virtude
“O Santo Rosário contém todo o mérito da oração vocal e toda a virtude da oração mental”. (Santa Rosa de Lima).
A virtude de esperar é não pensar no tempo,
É deixar que o sol se ponha e nasça,
Sem pedir que a noite acabe ou que o dia se prolongue.
A paciência é a simplicidade de quem vive,
De quem sente a terra debaixo dos pés,
E sabe que a árvore cresce sem que ninguém olhe para ela.
O segredo é não apressar os rios,
Que correm como devem,
Nem olhar o relógio como se ele fosse o dono da vida.
A serenidade vem de não querer além do que há,
De aceitar que o vento passa,
E que a folha, ao cair, encontra o chão no tempo certo.
A paciência não é espera imposta,
É estar em harmonia com o que é.
O mundo segue o seu rumo,
E nós seguimos com ele,
Simples, como quem sabe
Que tudo chega quando tem de chegar.
A virtude é uma qualidade sublime e imorredoura que adquirimos ao longo da vida e incorpora eternamente aos nossos valores.
A paciência é uma virtude, por isso não é possível perdê-la. Perdemos o que possuimos não o que somos. Não temos paciêcia, somos paciente.
A paciência é uma conquista interna, é uma virtude que incorpora o nosso modo de ser, sendo assim não se perde e ninguém pode nos tirar.
Virtude é subversão, passível de cadeia e morte!
Pensa exatamente assim os que amam e adoram o jeitinho e as facilidades.
Embuti em ti Valores, Virtude e Sabedoria.
...mas sabei que apesar de toda tua relutância e revolta, irás executar, ainda que tardiamente. Porque,foi-te embutido por um deus, e assim sendo virou lei, transformou-se em fatos, e nada irá contra isto.
Se a virtude fosse inerente
nos homens, e com isso tendo
ter o controle de suas línguas,
então jamais houvera homens sabios no mundo!
Não existe nada mais
- fascinante -
Do que a sensualidade
- educada -
Pois ela é virtude fêmea
e elegante:
feita para deixar a alma
- masculina -
Envolvida e eriçada.
Da Missa e da virtude
não conhece nada,
Não conhece o ditado,
e nem quem escreve
Do amanhecer calado,
não conhece a metade
Deste poemário atrevido,
e não menos sagrado.
Da alma e da liberdade
não conhece nada,
Não conhece o verbo,
e nem o sabor da carne.
Do gênio cheio de mar
não conhece nada,
Não conhece nem o rimar,
e nem a alma encantada.
Da feminina doçura
não conhece nada,
Não conhece o recato,
e nem quem devota
O dia rajado de Sol,
não conhece a ternura
Deste rimário tranquilo,
e não menos apaixonado.