Violência contra a Mulher
Apesar de tantas lutas, a violência contra as mulheres ainda subsiste, faz parte do nosso convívio hodierno, de nossas raízes socioculturais, algumas vezes veladas, silenciosas e difíceis de ser identificadas, outras totalmente ostensivas.
No Dia Internacional da Mulher (08 de março) é necessário refletir sobre a violência contra as mulheres e combatê-la em todos os sentidos!
"NÃO SOU CONTRA A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER! - Não especificamente, porque a violência em todas as suas formas me choca e revolta. Na verdade, sou contra qualquer tipo de violência contra qualquer pessoa, porque a violência pode até ser um recurso no entendimento de alguns, mas ela nunca será a resposta para ninguém"
Sou contra a violência contra a mulher!
Não especificamente, porque a violência em todas as suas formas me choca e revolta. Na verdade, sou contra qualquer tipo de violência, contra qualquer pessoa, porque a violência pode até ser um diferencial de alguns, mas ela nunca será a resposta para ninguém. Vamos evitar e nos unir.
Sou contra violencia
Contra as mulheres mulher naceu para ser prisioneira no ❤coração não domiciliar
Mulher naceu para ser amada não para ser espancada
Mulher naceu para fazer o homem feliz não para ganhar uma sicatriz
A violência contra a mulher não se trata apenas de um problema social e jurídico, mas também de saúde pública em que agressões sobrepostas e acumuladas, dependendo de sua gravidade e continuidade, podem ocasionar distúrbios mentais, afetivo-emocionais, problemas de incapacidade física, muitas vezes com danos irreversíveis.
É claro que as mulheres são capazes de fazer todo tipo de coisas desagradáveis, e há crimes violentos cometidos por mulheres, mas a chamada guerra dos sexos é extremamente desequilibrada quando se trata da violência real.
Menina, mulher, mãe.
Inocência, amor, louvor.
Sem violência,
Sem agressão.
Não devemos nem tocar,
Sem sua autorização.
Em briga de marido e mulher deve-se meter a colher, sim!
Ninguém deve ser omisso diante da violência contra a mulher.
O feminicídio pode ser evitado: meta a colher e outros talheres se preciso forem!
“[...] Certamente, manter os dependentes de mulheres, vítimas de violência doméstica e domiciliar, estudando próximo de sua residência, torna-se medida mais viável e constitui-se, indubitavelmente, em práticas de prevenção, de cunho afirmativo e garantidor, evitando que vítimas de violência doméstica possam fazer longos deslocamentos para conduzir filhos em escolas distantes de seu domicílio, o que certamente, as colocariam em maior vulnerabilidade durante os deslocamentos, e claramente seriam alvo de tocaias premeditadas e esperas de agressores covardes, violentos e mal intencionados[...]”
Esse excesso de campanha sobre a violência contra a mulher não tirou o Brasil da 5a posição dos países mais violentos para as mulheres viverem.
É preciso de uma revolução cultural para fazer com que homens e mulheres fiquem mais calmos e mais engajados para superar pontos de vista diferentes para não chegarem ao extremo que nos afasta um dos outros.
A violência contra a mulher ela é mais ampla do que uma simples convivência afetiva ou social, ela também é praticada todas as vezes que o Poder Público (mesmo de maneira legal) priva uma mulher de ter o acesso a tudo o quê é essencial para a inclusão social.
Neste país violentísismo para mulheres de todas as idades, precisamos ensinar as nossas meninas que para serem respeitadas não é preciso agir de maneira alterada, não é preciso falar alto e não usar palavras de baixo calão (mesmo que por ativismo na rede social e na vida).
A palavra tem um efeito muito poderoso, e mesmo que até por irreverência, ela tem que ser medida, porque a imagem das mulheres latino-americanas dentro dos nossos países e fora já está para lá de banalizada.
Não podemos nos acostumar sendo reiteradamente depreciadas e aceitar menos do que merecemos.
Combater a violência contra a mulher é exercício de atividade constante na sociedade atual. Não há espaços para estagnação. Há sempre uma necessidade perene e dinâmica, deve ser um ato de repetição, até que um dia se possa sonhar num exercício totalmente inócuo, porque os homens aprenderam a respeitar naturalmente os direitos das mulheres.
Sempre é bem vindo as pautas televisivas sobre racismo, machismo, violência contra mulher, homofobia...
Entretanto, acho muito superficiais, demonstram muita mais preocupação com audiência do que com aumento de consciência na população.
A mesma mídia que combate violência contra mulher, alimenta e reproduz o machismo nas novelas, minisséries e programas matinais.
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