Viniscius de Moraes Mulher Geminiana
Na força de nossa amizade Eu tenho o imenso prazer. De dizer que de verdade, nunca vou te esquecer.
Envelhecer
Estar velho, ficar velho, envelhecer, ser velho.
Dizem que quanto mais velho o vinho melhor seu sabor.
Quanto mais madura a fruta, mais doce ela é.
Ficar velho é se tornar um clássico.
Um Beatles, um Led ou um Creedence.
Para alguns, ficar velho é sinônimo de experiência, mesmo apesar dos erros , tropeços e muitos deslizes.
Envelhecer é aprimorar a vida.
É saber esperar o tempo certo, tal qual àquele vinho tinto saboroso, daquela safra maravilhosa.
Dizem que quando envelhecemos, nós tornamos mais sublimes. Claro e certamente está conquista é para poucos.
O entendimento sempre será para poucos.
Por isso o ato de amadurecermos.
Também existem àqueles em que seu processo de maturação se dá muito cedo, tal qual uma bela e saborosa uva Merlot.
Somos feitos de energia em movimento. Necessitamos desse movimento, a roda da vida.
Nascemos, crescemos, procriamos... Envelhecemos, para finalmente morrermos.
Show de bola! Não existe ciclo perfeito e mais completo que este.
Tudo ao seu devido tempo. As vezes interrompido pelos revezes da existência.
Primeira, segunda, terceira, quarta décadas de vida, rumo a meio século!
Muitos não chegam aos oitenta, porque se perdem nos quarenta.
Quantas páginas escritas. Quantas lembranças, encontros e desencontros. Quantas viagens nesse trem da vida. Almas viajantes com momentos certos de chegada e partida.
Só envelhece verdadeiramente que tem estórias e histórias para contar. Como diria meu chará de data natalícia Roberto Carlos" Se chorei ou se sorri, o importante emoções eu vivi"
Todos os dia envelhecemos um pouco, mais um pouco, e outro pouco e um poucão...
Literalmente, a vida que realmente segue. Oh!!! E como!
Envelhecer é o único meio de se viver muito tempo.
Para os clássicos, o comemorar é todo dia. O simples fato de estar vivo, presente, consciente de sua existência e de seu ser, é o maior, mais acertivo e sublime dos presentes.
Este é o meu presente maior 🎁
Aquele que se dá por completo em conhecimento, se priva de crescimento e se encerra em sua própria caixa de soberba.
FEIJOADA À MINHA MODA
Amiga Helena Sangirardi
Conforme um dia eu prometi
Onde, confesso que esqueci
E embora - perdoe - tão tarde
(Melhor do que nunca!) este poeta
Segundo manda a boa ética
Envia-lhe a receita (poética)
De sua feijoada completa.
Em atenção ao adiantado
Da hora em que abrimos o olho
O feijão deve, já catado
Nos esperar, feliz, de molho.
E a cozinheira, por respeito
À nossa mestria na arte
Já deve ter tacado peito
E preparado e posto à parte
Os elementos componentes
De um saboroso refogado
Tais: cebolas, tomates, dentes
De alho - e o que mais for azado
Tudo picado desde cedo
De feição a sempre evitar
Qualquer contato mais... vulgar
Às nossas nobres mãos de aedo
Enquanto nós, a dar uns toques
No que não nos seja a contento
Vigiaremos o cozimento
Tomando o nosso uísque on the rocks.
Uma vez cozido o feijão
(Umas quatro horas, fogo médio)
Nós, bocejando o nosso tédio
Nos chegaremos ao fogão
E em elegante curvatura:
Um pé adiante e o braço às costas
Provaremos a rica negrura
Por onde devem boiar postas
De carne-seca suculenta
Gordos paios, nédio toucinho
(Nunca orelhas de bacorinho
Que a tornam em excesso opulenta!)
E - atenção! - segredo modesto
Mas meu, no tocante à feijoada:
Uma língua fresca pelada
Posta a cozer com todo o resto.
Feito o quê, retire-se caroço
Bastante, que bem amassado
Junta-se ao belo refogado
De modo a ter-se um molho grosso
Que vai de volta ao caldeirão
No qual o poeta, em bom agouro
Deve esparzir folhas de louro
Com um gesto clássico e pagão.
Inútil dizer que, entrementes
Em chama à parte desta liça
Devem fritar, todas contentes
Lindas rodelas de lingüiça
Enquanto ao lado, em fogo brando
Desmilingüindo-se de gozo
Deve também se estar fritando
O torresminho delicioso
Em cuja gordura, de resto
(Melhor gordura nunca houve!)
Deve depois frigir a couve
Picada, em fogo alegre e presto.
Uma farofa? - tem seus dias...
Porém que seja na manteiga!
A laranja gelada, em fatias
(Seleta ou da Bahia) - e chega.
Só na última cozedura
Para levar à mesa, deixa-se
Cair um pouco da gordura
Da lingüiça na iguaria - e mexa-se.
Que prazer mais um corpo pede
Após comido um tal feijão?
- Evidentemente uma rede
E um gato para passar a mão...
Dever cumprido. Nunca é vã
A palavra de um poeta... - jamais!
Abraça-a, em Brillat-Savarin
O seu Vinicius de Moraes.
Tudo aquilo que não me acrescenta,
energias que não são boas,
deixo para 2022.
Em minha mochila para 2023,
apenas coisas essenciais e leves.
Meu coração é resistente,
mas também é fraco e não suporta pesos.
Intolerâncias e radicalismos não me seduzem,
assim como abro o coração,
quero manter a mente aberta para ouvir e aprender.
Não me sinto capaz de julgar,
também não darei esse poder aos outros.
Cada um com sua consciência,
e com as colheitas que a ela será permitida.
O talento da pena só se faz revelar por quem vive com intensidade e profundidade todos os sentimentos. Não se cria um poeta apenas à base de rosas, mas principalmente pelo tocar dos espinhos.
Quem estuda seriamente as teorias sociais e filosóficas da modernidade, percebem que são servas do relativismo, pois não há discurso unitário nelas, de modo que a única coisa que podemos seguramente afirmar é que trazem a intenção de confundir as mentes. Isso é proposital de pensadores desprovidos de verdadeiro amor pela humanidade.
#filosofia
Quem estuda a sério as teorias sociais e filosóficas modernas, percebe que elas não têm discurso unitário, e divergem muito, de modo que a unica cousa séria delas é deixar as pessoas confusas. É o maldito relativismo de teóricos que não amam de verdade a humanidade.
Não é o que se junta, mas o que se espalha.
Não se trata de tudo que estamos dispostos a ensinar, mas o quanto estamos dispostos a aprender.
Não são os louros colhidos, mas as flores lançadas.
Não são os aplausos do público, mas os abraços dos íntimos.
Para fazer, para compreender a teologia católica, é preciso considerar e
estudar amplamente três fontes diferentes que se unem de forma complementar: a Sagrada Escritura, a Sagrada Tradição e o Sagrado
Magistério da Igreja Católica, pois, esta é a diferença para os outros cursos teológicos que só "consideram a Bíblia"! Mas como mesmo assim considerar a Escritura Sagrada, sem valorizar o que ela mesma aponta que é o
nascimento das outras duas fontes, uma vez que os próprios profetas seguem uma linhagem, e depois os próprios apóstolos que surgiram depois
da Ascensão de Cristo, se preocuparam em guardar as tradições apostólicas(2 Tss2, 15? Esta é uma fonte!
E quanto, ao Magistério? Ora, Magistério é ensino! Cristo ensinou sobre Si, sobre o Pai, sobre o Espírito, sobre a Igreja, sobre o Inferno, sobre o Céu, sobre o Purgatório, sobre a santidade, sobre o pecado, apontou Maria por mãe de seus fiéis,...mandou os apóstolos ensinar o que Ele, Jesus Cristo ensinou...(cf. Mt 28, 20)
Não gostamos, mas dores são necessárias para a vida. Alerta sobre os perigos, diz quando algo está errado e precisa de tratamento. Nos afasta de tudo que é extremo [calor, frio]. Nos leva ao médico. A dor espiritual também. Um mundo rosa ou azul, não existe, senão por ilusões. A sociedade nos impõe a alegria como obrigação, como ingrediente do sucesso. A alegria ostentada nas redes. Não! Somos humanos! Temos direito de viver as tristezas. Aprender, crescer, nos fortalecer, a despeito e, principalmente, por via delas. Sucesso não é obtido ignorando dores, mas pela exercício de resiliência diante delas.
O idealista deseja que todos vivam em um mundo melhor. O ideológico deseja a sua visão de mundo para todos, supondo-se possuidor da verdade incontestável.
Quando os meus pensamento me levam a desacreditar nos sonhos que Deus me deu; então lembro que só preciso de um pouquinho mais de fé para acreditar que simplismente é possível.
A medicina sabe... Crescimento causa dor (nas crianças). A espiritualidade sabe... A dor causa crescimento (a todos os espíritos)
É sobre os rastros que deixamos, muito mais que bagagens que levamos. A vida é um desenho na estrada, mais que um troféu no alto de um armário, um sentimento de paz, muito mais que o acúmulo de bens.