Viniscius de Moraes Mulher Geminiana

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NÃO REMI O TEMPO...

Aqueci o ouro, e lapidei as pedras.
Estimulei sentidos e desejos...
Afetividades.

Entre perfumes e fúrias loucas,
vivi em compartimentos invisíveis...

Mergulhei no universo das palavras,
trilhei caminhos...

Andei e voei para além de mim mesmo.
Naveguei, e num porto qualquer, quebrei o leme, e
acordei ancorado; às águas, inundaram meu barco.

Não remi o tempo, no muito que corri ou remei.
Apenas, 'vivi por viver'.

(13.01.17).

Inserida por NemilsonVdeMoraes

Não devemos nos apegar ao defeito do outro. Muitas vezes, tal anomalia, não existe mais na pessoa e continua somente em nosso imaginário julgador (15.01.17).

Inserida por NemilsonVdeMoraes

Só anda sobre as águas quem faz conserto com o mar.
Só se trilha caminho do bem quem estabelece acordo com o amor (16.01.17).

Inserida por NemilsonVdeMoraes

Há mais mistérios na morte do que na vida

Inserida por Valcides

"Olhar para frente me fez ver, o quão o presente pode ser infinito, se dele a gente fizer o melhor que puder."

Inserida por AlineAssisMoraes

TEMENDO VOAR, VOEI PARA O RIO!

CRÔNICA

Voar é uma coisa complicada para muitos. Para outros não. Muitas pessoas sonham com esse momento.
Mas aí vêm o receio,o medo...a fobia; e paralisa o indivíduo.
Depois de alguns dias em que produzi o texto poético “Tenho Medo de Voar”, minha primeira vez chegou: voei, mesmo temendo voar!
No Aeroporto Internacional de Confins, prestes a partir pela primeira vez num vou com destino a capital carioca, presenciei in loco, um corpo de uma senhora sendo removido de uma aeronave em saco-plástico, pela equipe do Instituto Médico Legal (IML). A passageira em óbito, tinha vindo de um vou oriundo de Recife.
E a minha tensão ia aumentando gradativamente...
Também, Impactou-me um pouco, a passarela que vai da plataforma de embarque à porta de entrada do avião.
Aquilo me fez lembrar aqueles corredores dos matadouros, por onde passam os animais bovinos para serem sacrificados.
Pensei desistir, mas eu precisava mesmo partir: afinal de contas tinha o sonho de voar, e havia um evento muito importante que eu precisava estar presente.
Ganhei as passagens aéreas de ida e volta para o Rio de Janeiro do Dr. Péricles, via Dr. Wenderson; e aquela era uma oportunidade única de obter mais uma experiência de vida.
Apertei o cinto até o último estágio, e pedi perdão ao Pai, pelo meu passado pecaminoso...
Ignorei o perigo e meus temores... Desprendi meus pés do chão,e por um instante me fiz alado,e ganhei o céu do meu Brasil.
Nas alturas, aquele trem de longas asas,com a cara pra cima insistia em não parar de subir montanhas.
Eu estava preocupado com aquilo, e estranhei o comportamento do piloto que insistia naquele aclive.
Torcia para que o comante nivelasse a condução o mais rápido possível; pois meu coração não parava para descansar um só instante. Daquele baticum sem fim.
Um casal amigo, que estava ao meu lado ofereceu-me ajuda: me dando as mãos para me apoiar.
Dizem que do alto não é bom olhar pra baixo, mas arrisquei uma olhadinha discreta, e não era mesmo muito legal: a ansiedade só aumentava à medida que o avião subia o morro.
A baixo, um mar de espumas se formou; lembrou-me a poluição do Rio Tietê; e os quebra-molas, que havia no caminho, fazia o bicho pular seguidamente.
Ai meu Deus!...
Logo à frente,o piloto anunciou o pouso, mas não pousava; até achei ser propaganda enganosa. Mas, realmente ele ainda não tinha a devida autorização para isso.
Próximo ao destino final, o tempo não estava bom, e por duas vezes não se via nada em volta: a cerração não permitia.
Mas,tudo passou tão de repente!...
Até que a torre autorizou o pouso, e a luz no fim do túnel apareceu:
vi a cidade maravilhosa sob meus pés, dando as caras, e o ar da graça; o Cristo - como sempre - de braços abertos, pertinho da gente, quase ao alcance das mãos, nos desejava boas vindas.
Depois, fui informado por um amigo jornalista, que a pista do Aeroporto Santos Dumont, é uma das menores e mais perigosas do Planeta. Mas eu já estava em terra firme! Não senti muito o impacto da notícia.
Logo pensei comigo: se o processo de aterrissagem da nossa aeronave não funcionasse 100%, todos nós,passageiros daquele voo, estaríamos submergidos nas águas frias daquele Oceano.
Com a recepção e a bênção do Cristo que abriu os braços para o meu abraço, mergulhei na vida da cidade... Dioturnamente.
Na Urca, segui os passos de papai: andei no Bondinho do Pão de Açúcar. Vi o mundo de beleza que ele viu, e o mar lá embaixo; lotadinho de barquinhos brancos e Iates da nobreza, e a Praia Vermelha cheia de banhistas.
Passei lá pra molhar os pés e tirar uma foto.
Segundo informação veiculada nos meios de comunicação, neste mês janeiro o Rio, recebeu 2 milhões de turistas.
Fiquei hospedado ao lado da Linha Vermelha, que naqueles dias predominava o branco característico da paz.
Na Feira Nordestina, em São Cristóvão, ouvi diversos cantores interpretando o velho Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Genival Lacerda... Comi buchada de cabrito e matei saudade do meu Maranhão.
Eu vi nos ensaios carnavalescos, nordestinas (os), dançando que nem acadêmicos do samba, para imitar o carioca e fazer bonito no carnaval.
Deslumbrei-me com a maestria e beleza daquelas mulatas requebrando no salão com a maior desenvoltura e encanto.
Também tirei uma foto com o compositor e mestre do samba carioca, Arlindo Cruz,do Programa Esquenta da TV Globo, apresentado por Regina Casé.
Estive na casa do Imperador D. Pedro II (hoje, Museu Nacional), na Quinta da Boa Vista, e da janela - que ele gostava de ficar - contemplei a beleza do jardim, com plantas e árvores trazidas de sua terra natal - muitas delas plantadas por ele.
Na Casa das Beiras, a casa mais portuguesa do Brasil,no bairro da Tijuca,RJ,- em noite de gala acadêmica - ao ver e ouvir os grupos folclóricos de Portugal – e agora, como membro do Núcleo Acadêmico de Letras e Artes de Lisboa, com o registro no Gabinete Real Português n° 6.907.8;
sinto-me, mais irmanado aos povos de além mar, e mais integrado do que nunca à Cultura Lusófona.
Numa manhã de lazer com os amigos da academia de letras, na beira d’água, no Leblon,vi coisas tão lindas!...Tão talentosas!...
Nas ruas, no calçadão e nas areias da praia, tomando banho de sol e de mar...
Depois de freqüentar o reduto do saudoso poeta Vinícios de Moraes - em Ipanema e mediações - não posso contestá-lo de que as moças de lá - em trajes de banho ou não - são mesmo cheias da graça.
Não devo deixar de propagar por onde for que "o Rio de Janeiro continua lindo!..."
O sonho também não deve morrer; e,só se perde o medo de voar, voando!

17.01.17

Inserida por NemilsonVdeMoraes

Quando gostamos de alguém, não o ofendemos nem mesmo com uma palavra.

30.01.17

Inserida por NemilsonVdeMoraes

FOI BOM ESTAR CONTIGO!

São Cristovão,Tijuca,Urca,Copa Cabana,Ipanema,Leblon…Rio de Janeiro.
Fonte perene de inspiração; berço da nossa história e da Cultura Lusófona.
Eu não poderia morrer sem conhecer este santuário.
Fui conferir de perto, sua beleza exuberante;natural e modificada pelo homem.
Contemplei a cidade, das alturas e da terra: do plano inferior e das montanhas.
Eu sabia dos seus encantos mil; de ouvir falar...E de ver suas imagens circulando pelo mundo.
De perto, seu cenário é ainda mais lindo! Sua temperatura atmosférica é quase insurpotável e o calor humano de sua gente, é de se tirar o chapeu...
Fiz novos amigos e respirei novos ares da metrópole; que, encheu-me de vida,leveza e graça.
Em redutos de poetas, vi poetas declamar suas poesias: nas ruas, nos bares, nas praias... Em espaços de convivência.
Em eventos literários, ouvi poemas cantados. Sem sentido lógico ou ritmados. Vi danças folclóricas e discursos literários, inflamados.
Vi garotas, como sereias, nas areias e no mar; sob céu de brigadeiro e em noites de luar.
Respirei cultura, em minha estadia turística e em momentos solenes.
Em seus limites territoriais, conheci gente bacana; somente um sacana! Vi muita gentileza urbana, nas pessoas humanizadas.
Na minha decisão de estar na cidade maravilhosa, realizei sonhos antigos... Andei de teleférico, rezei na Igreja da Matriz,visitei o Arco e a Escadaria da Lapa. Até Voar nas asas da águia de ouro, do Teatro Municipal. Estou radiante de felicidade!...E, realizado, por ter conhecido você!
Hoje acordei com saudades de ti!... Porque foi muito bom estar contigo!

31.01.17

Inserida por NemilsonVdeMoraes

Equilíbrio na espiritualidade: não existe espiritualidade sem sensibilidade

A sensibilidade ao Espírito se torna possível quando fixamos os olhos, escutamos com atenção e aceitamos, para então andarmos em PERFEITO EQUILÍBRIO na COMPANHIA de ALGUÉM MAIOR que nós.

Desta forma, conseguiremos viver em plena e constante paz e alegria! Tudo que o ser humano mais almeja e merece viver.
Não existe verdadeira vida sem paz e alegria. O reino eterno é paz, alegria e justiça. As coisas do alto e eternas, são sentimentos, por isso não as vemos.

Uma passagem de um livro muito antigo e respeitado há milênios diz: “O justo vive pela fé.”

Não importa qual seja seu problema, não duvide jamais: Deus cuida de você!

Sintonize-se consigo mesmo, sintonize-se com a energia da gratidão, esta é a verdadeira espiritualidade

Uma escada vibracional para o céu!

Albert Einstein disse certa vez: “A imaginação é mais importante que o conhecimento” e “A lógica vai levar você de A a B. A imaginação vai levar você para qualquer lugar.” Estou certa de que Einstein falava sobre fé. Pois a fé é ILIMITADA.

Tudo que revolucionou a humanidade partiu da fé (ou imaginação).

Esta criatividade que nos liga a uma Força maior, pois vem dEle, só flui em nós de maneira pura, por meio de: OBSERVAÇÃO, AUDIÇÃO, ACEITAÇÃO, RETIDÃO e BOAS COMPANHIAS.

Mas, o que observar, ouvir e aceitar?
OBSERVAR a natureza e seu perfeito funcionamento.

OUVIR a voz de Quem criou toda a existência.

ACEITAR o que Ele criou, do jeito que Ele fez, da maneira que se manifestarem, pois há um propósito em absolutamente tudo no Universo.

Andar em RETIDÃO, com os OLHOS FIXOS no seu principal OBJETIVO, que é o nosso PROPÓSITO de vida. Afinal, nascemos para algo muito além desta terra, vivemos para amar as pessoas!

E por fim, estar sempre em BOAS COMPANHIAS.

Constantemente imitamos, querendo ou não querendo, as pessoas com quem andamos e dividimos nossa vida. Contudo, servir é a melhor maneira de amar.

Portanto, faz-se necessário e muito bem a nosso ser interior, ajudar aos necessitados, carentes e oprimidos.

O amor é o caminho da paz e a trilha da alegria.

Inserida por RivaAlmeida

A caridade não é algo que se faz quando se tem vontade, mas quando a necessidade se apresenta a nós.

Inserida por duilioamoraes

Meus passos são longos,quase impossível de me acompanhar!

Inserida por E120911

Minhas memórias.

Sobre minhas lembranças guardo com profundo carinho
Sobre minha infância guardo memória, boas memórias !
Sobre o passado sempre guardarei o que tiver de melhor .
Sobre os velhos amigos , sinto saudade, mais sei que cada um está feliz com suas escolhas .
Sobre meus sonhos , corre-rei atrás de realiza.
É sobre o meu futuro , não sei o que esperar!

Inserida por maday_moraes

⁠saudade
Como farol o seus olhos me conduziram a um caminho
Como fogo os seus braços me aqueceu em noites frias.
Como vento suas mãos tocarão o meu rosto .
E com um abraço se despediu de mim.
E agora como as gostas de orvalho escorrem pela janela de vidro em dias de chuva.
As lágrimas escorrem no meu rosto .
Será porque ?por que sinto sua falta aqui .

Inserida por maday_moraes

⁠Todas as vezes que me ajoelhei e chorei diante de DEUS e pedir sua ajuda me levantei e voltei sorrindo, mas quando me dirigi a uma pessoa pedindo ajuda voltei chorando e oprimida.

Inserida por ElmaGreiceMoraes

Melhor é incomodar à muitos com minha forma⁠ de ser e de pensar; de que me acomodar com a forma de pensar deles a cerca de mim.

Inserida por ElmaGreiceMoraes

N⁠inguém pode ser o que não é, se não deixar de ser o que é.

Inserida por ElmaGreiceMoraes

Posso ouvir dizer que sou.O que não devo é me achar. (07.03.18)

Inserida por NemilsonVdeMoraes

LÍQUIDO VITAL...

Em meu leito...
Em sinuosos seguir, serpenteio para o mar. Amando.

Nascentes...
Broto do chão transparente,bonita,fresquinha, desejada.

Como chuva...
Desço do céu de brancas nuvens. Em vida cíclicas... Irrigando o mundo.

Vejo...
Corações, aflitos, saltitantes. Acolhendo-me, filtrando-me, acondicionando-me...

Amor
disponibilizo afagos, havendo ou não reciprocidade. Assisto a todos, de igual modo.

Em gotas...
Até jorro, mas é de gotas em gotas, que no dia a dia,me ponho a gotejar;

das folhas, dos telhados, das torneiras,... na boca dos pássaros,dos bichos...

Destilo meus anseios vitais, inodoros,Incolores...

União...
Unindo-me à turbilhões de moléculas,irmãs, me sinto mais forte e útil para servir. E fazer a vida acontecer.

Gero a vida...
Quebro a inércia da semente, o broto cresce e parece, enchendo de graça, o viver.

Sacio...
A sede, e amoleço o barro, as rochas, os ânimos, e desânimos...

Poesia...
Em prosas e versos, me refaço...Me vejo e revejo, mais bela ainda.

Nas dificuldades...
Contorno obstáculos e venço os desafios. Dando exemplo de persistência.

Milagres...
Acontece ao eclodir invólucros da esperança.

Mas...
Com tudo,minhas virtudes não me tornam, a "toda poderosa".

Sou igualmente a vocês: dependo dos mesmos cuidados,respeito... Amor.

(05.03.18)

Inserida por NemilsonVdeMoraes

No caminho da dor até no gorjeio das aves há um certo ar dorido. (06.03.18)

Inserida por NemilsonVdeMoraes

Tem gente que retira a proteção da casa, e maldiz a Deus, quando ver a família soterrada.(10.03.18)

Inserida por NemilsonVdeMoraes