Vinho
No gosto amargo do meu vinho ha vestígios de solidão.
Entre a cama e o chão há um vinho um bloco de notas e uma caneta.
E eu não sei ao certo até que ponto escrever me salva.
Poema que acalma com dose de vinho
ou seis latas de cerveja.
dentro de um recipiente alegria
e esquecimento desejos e até paixão...
depois uma ressaca do cão
que arde no calor do estomago revirado...
um remédio é continuar bebendo
ou começar a dor de cabeça.
a dor parece prazer pois começa depois de beber
e quando termina é um alivio,
ainda da vontade de beber estranho prazer...
depois de brigas e desentendimentos alguns goles.
parecem esparecer a mente em conflitos abrasivos,
derretes a mente numa cascata de lagrimas,
como a canção que alguém coloca numa radio.
musica conflitante mais um gole o dia está quente,
e logo estará frio novamente.
num rio de lagrimas sem fim, pássaro ferido,
ama até seu fim na paixão...
o refrão mais um gole na solidão...
A água é a verdade, a ilusão é o vinho, e há quem beba à vontade, para esquecer cada mágoa, vinte e quatro horas de vinho, sem uma pinga de água.
Há momentos que me sinto uma taça de vinho frágil e de vidro.
Que é fácil de se comprar em qualquer lugar e às vezes se encontra até mesmo na esquina.
Quem pega a taça tem a intenção de usar para beber um bom vinho e depois que toma até a última gota larga suja na pia.
No dia seguinte de ressaca pega na taça sem paciência e sem mais nenhum interesse deixa quebrar.
E a taça depois que se quebra não serve mais e é apenas no lixo onde vai parar.
É assim que me sinto quando sou procurada apenas para ser usada. Me machuca ser legal e receber em troca falsidade. Simplesmente me sinto suja como uma taça de vinho e quebrada em pequenos pedaços
''Abro uma garrafa de vinho enquanto deixo a responsabilidade de lado,
não estou correto, nem quero parecer desonesto
apenas quero sentir algo descendo pela minha garganta, uma coisa diferente de toda esse rotina e desapego
não estou fugindo do mundo apenas tento silenciá-lo com meus goles.'' paulorockcesar
O pão da minha fome.
A saudade que me consome
Tanto quero pão, quanto quero o vinho
Tua atenção, teu carinho
Que diante dos meus olhos somem.
Voce e tao suave como tenessee wiskey
Tao doce como vinho de morango
Étao quente como um copo de brandy
E querida eu fico chapado no seu amor
Quando não se tem um regaço,
Pra encostar a cabeça cansada de desgosto,
Um bom vinho é o melhor colo,
Na hora bravia que falta um consolo,
Noite de estrelas e de taças cheias de vinho e licor e adoçar-mos as línguas gostosamente pelos céus cheio de estrelas cintilantes, mas a maior estrela cintilante és tu a brilhar pelo noite dentro.
Talvez não compreendais, mas não consigo dormir. Mal consigo respirar só de pensar em vós.
A tua imagem não me sai da cabeça durante todo o dia. Quase acredito que sacrificaria o meu reino e a minha vida por uma hora nos vossos braços.
Imploro-vos. Dizei um lugar e uma hora em que possamos encontrar-nos, onde possa mostrar-vos um afeto além do afeto comum. Escrito pelo Punho deste vosso servo.
És a criatura mais bela do mundo e do universo.
Pombo que descansa,
Depois de uma taça,
De vinho fácil,
Espírito Santo,
Com gemidos fortes,
Voa pelo céu perfumado,
De baga da videira,
Vinho pra enaltecer a gratidão,
Ouvido aberto pra não deixar de perceber o som das taças gargalharem,