Vida Pública
Chorão não foi apenas uma figura pública. Ele, além de cantor, foi poeta e exemplo de vida. Eu admirava suas músicas, eu o admirava como pessoa e fazia das letras das suas músicas inspiração de vida. Cresci escutando Charlie Brown Jr. e é difícil pra caramba você passar parte da sua vida ouvindo uma voz e do nada ficar sabendo que não vai ouvir mais.
Alexandre Magno Abrão não foi apenas um cantor famoso, ele foi gente como a gente, deixou seu legado e fará muita falta (...) hoje o brilho de um olhar se apagou, mas, sem dúvidas, uma estrela no céu se acendeu. Uma voz foi calada, mas jamais será esquecida.
Hoje os chorões somos nós, e o "céu azul" é todo dele. Ele teve seus "dias de lutas" e agora terá seus "dias de glórias", ele foi buscar "aquela paz", ele foi atrás do seu "lugar ao sol"... Chorão não morreu, ele deu uma pausa na Terra e foi levar alegria pro céu, segundo suas próprias palavras.
Espero que Deus o receba tão bem, assim como nós o recebemos aqui na Terra (:
Em toda minha vida, mesmo antes de me tornar uma pessoa pública eu sempre tive total compreensão de onde estou pisando. Se eu acertei ou errei isso pouco importa.
Hoje minha situação política dá espaço a pessoas que tem todo tipo de opinião. Eu tenho aprendido cada vez mais a me importar cada vez menos com a opinião dos outros.
Quem dá uma opinião espera uma explicação. Posso até querer explicar para não constranger quem quer explicação frustando suas expectativas. Mas, cada vez menos tento me explicar. Porque quem se explica muito dá espaço para opiniões.
Por ser muito comunicativo, centrado e observador ao extremo, tenho na coleção dos meus muitos defeitos dar liberdade e ouvir o que as pessoas tentam me dizer.
Mas, querer insultar minha inteligência tentado transformar a liberdade que eu proporciono aos que comigo palestram com libertinagem chega a ser hilário.
Por outro lado, se acredita que vai, ao TENTAR dar sua opinião, ser incluído em meu círculo social não se engane. São poucas as pessoas (privilegiadas) que eu PERMITO que façam parte da minha vida pessoal. Muito cuidado ao tentar me dar uma opinião.
Sugiro que antes de opinar repense e reflita se realmente vai ser útil ouvi-lo.
A vida pode até ser pública, mas o coração é privado e só entra quem tem a senha. E não adianta querer invadir, ele tem segurança que conhece os moradores pela alma.
Não há perfeição política, não há gestor que não erre, não seja em algum momento da sua vida pública, mal assessorado, ou tenha entraves burocráticos, mas exige que se volte aos trilhos ligeiramente, pense em longo prazo e tenha o espírito de cooperação. Bons candidatos para mim são aqueles que visam sempre o bem comum, com comprometimento, respeito, ética, coletividade e honestidade, um dos exemplos clássicos é concluir projetos e obras do antecessor. Apostar no que é bom, diminuir políticas paternalistas, valorizar a educação, fazer projetos que atendam a coletividade.
Para quem achava que vida pública era apenas para político e artista, experimente usar redes sociais sem moderação.
O político e a areia
Certa vez um político já calejado pelos anos de vida pública estava chateado e sucumbindo pelos escândalos, o mesmo já cansado de tanto ser exposto e ter sua vida particular devastada, estava decidido a abandonar o mandato para assim tentar apagar o fogo eminente que vinha em sua direção.
Um de seus mais fieis assessores indignado com a atitude de tal político que a décadas estava a frente de mandatos e nunca havia nesses anos todos se entregado ou recuado a qualquer conflito foi questionar esta atitude tão drástica que o seu chefe tomaria.
O fiel escudeiro de longa data expressou em suas palavras o sentimento do povo em relação ao seu líder tentando desta forma estimular e fazer com que ele refletisse para não abandonar o mandato e lutar, pois um povo que o segue e acredita em seu líder, mesmo que ele estivesse em um deserto sem água e pedisse para que o povo que o seguisse bebesse a areia dizendo que a mesma era água e iria saciar sua sede, eles o fariam por acreditar em sua liderança.
O político olhou para seu fiel escudeiro e falou a ele que iria deixar esta última lição para que ele refletisse em sua vida.
O povo beberia areia não por que ele era um grande líder ou por que o idolatravam como tal, muitos antes dele nem sabiam falar ou discursar e foram considerados grandes estadistas, o povo beberia areia por desconhecer o sabor da água e por esse desconhecimento os mesmos sempre o seguiram, pois o conhecimento abre os olhos do mais tolo dos homens.
Nunca menospreze uma gota de água na areia do deserto, pois milhares dela forma rios, mares e oceanos.
Nesta vida pública que ocupamos não podemos descartar nada. Vamos ver o que os dias futuros nos reservam e também, acima de tudo, a vontade de Deus.
Vencer os comunolarápios não basta. É preciso bani-los da vida pública PARA SEMPRE. Entenderam? PARA SEMPRE. E só há um meio de fazer isso: Não deixar que a velha geração esqueça e as novas gerações ignorem o que eles fizeram. Os crimes inumeráveis que eles cometeram -- e os muitos outros que preparavam -- garantiram para eles o direito à imortalidade: a imortalidade da vergonha, do opróbrio e da desonra. Negar-lhes isso é fazer-lhes uma tremenda injustiça.
Por que as pessoas acham que a vida pública
Mostra como é a vida particular?
Não mostra nada!
Ela esconde tudo.
O Estado (qualquer área pública) é composto por pessoas que querem decidir a vida de outras pessoas sem pagar o preço ou assumir o risco de serem responsabilizados pelos erros, resultados, mortes ou sofrimentos causados em benefício próprio.
É o próprio Senhor de Escravos conduzindo seus humanos.
Exerça Sua Cidadania
A participação popular na vida pública é de fundamental importância para o fortalecimento dos laços entre a população e os governantes. Naturalmente essa atitude promove um espaço mais fértil, democrático e plural, possibilitando a ambas as partes a condução dos processos e tomadas de decisões com mais eficiência, coerência e transparência às leis e à manifestação consciente da maioria envolvida nas causas.
Idem, quando há essa colaboração entre governo e sociedade, há um exercício mútuo da cidadania, os direitos e deveres são mais reconhecidos e mais respeitados e as políticas públicas podem acontecer com mais justiça e igualdade, pois houve no alicerce dessas narrativas discussões positivas e contraditórias, o que também nos incuti a noção crítica de não culpabilidade a uma só parte ou a indivíduos, que ora estão à frente de certas instituições.
Quem não sabe lidar e/ou não compreende que, a vida pública (ser politico) exige e impõe sobre o gestor equilíbrio emocional e gestacional sobre fatos, é acima de tudo no trato de quem o elegeu. Que SAIA DO CARGO.
O que falta no Brasil é homem, na política e em todas os segmentos da vida pública... Na imprensa existe a mesma carência de moral e bom caráter.
A vida pública requer ser gerenciada com o máximo de cautela. Por mais que a justiça dos homens se revele complacente e a clemência de Deus ofereça o perdão, a História, nem mesmo com o passar dos séculos, nos brindará com a mesma generosidade. A omissão é um dos crimes mais graves, porque todas as atrocidades são cometidas por conta dela sem que ninguém se sinta culpado.
A vida da lagosta pública
Com a boca cheia, decreta poderes
O pobre neste mundo aborrecido,
a mãe esfomeada e cheia de blasfêmias
Deus, em piedade envia anjos
para colocar um fim nas víboras
Que alimentam essa zombaria!
O que falta no Brasil é homem, na política e em todos os segmentos da vida pública... Na imprensa existe a mesma carência de moral e bom caráter.
Falta boa fé na humanidade... são reflexos da fraqueza moral, como um todo...