Vida e Morte
"O caminho para a vida é o caminho para a morte... e este é o caminho mais certo que vai nos levar ao fim. Porém existe o intervalo, entre a chegada e a partida, onde temos que fazer de tudo para viver intensamente cada momento que a vida nos dá e a morte nos deixa aproveitar..."
Essa é uma linguagem ampla: a vida é a rota para a morte. Poderá ser interrompida na criação dos sonhos, das fronteiras. O morro tem duplicidade mórfica: é substantivo ou verbo?
O plano espiritual para o qual iremos depois da nossa morte será determinado de acordo com as nossas ações em vida corpórea.
Se o evento morte realmente interrompesse os vínculos de amizade, não chamaríamos de amigo àqueles que já partiram para outro plano, mas que, em vida, foram nossos grandes amigos. A amizade continua, ainda que não fisicamente materializada.
Antes de estudar a Bíblia eu me preocupava com a morte. Agora não me preocupo mais, porque sei que todos nós vamos morrer algum dia.
Porém, me preocupo agora com a segunda morte, pois sei que alguns passarão por ela e irão para o fogo, junto com Satanás.
Para muitos, ensinamentos após a morte, descrevem a continuidade da vida, quando Cristo nos ensinou que só por meio da Sua vida é que podemos alcançar a vida eterna.
A vida é uma bagagem Que largar não queremos mais.
Morte: compulsiva viagem
Cobertarta de silêncios e tristes ais.
A minha vida é morte pra alguns e a minha morte é morte ou vida pra outros, mas a vida deles é um óbito pra mim...
-Podes me ouvir agora?” – A Morte sussurra “-Vem comigo, vem. Acorda desse pesadelo, sonha o sonho dos anjos. Vem comigo.” – Ela senta-se ao seu lado. “-Ou quem sabe... esperemos!” E gargalha. “-Esqueçamos a pressa. Na morte não há tempo. Deixa-me discorrer um pouco sobre a minha solidão. Deixa-me estar aqui contigo nesse pequeno intervalo que temos e então, só então te levarei.
Falei contigo... Falei contigo durante todo teu sofrimento, tua agonia, e ao contrário do que pensas, não desejei esse encontro mais do que desejo a nossa separação. A eternidade é vazia, certo, mas eu não alcanço o deleito no fim de vidas que tinham tanto a serem vividas, ainda que esses fins me proporcionem encontros. Espero que entenda. Não tenhas medo. Não sou o que me pintam porque o modo como me pintam é uma compreensão limitada do meu significado, não represento a euforia do paraíso, isso não, mas peço que compreendas que também não sou o dissabor do nada, do vazio. Sou paz. Uma profunda e acolhedora paz.” A morte pega-te nos braços. “-Agora vem, vem comigo, na morte não há tempo, mas não prolongarei tua espera.
Só quero que saibas que choro todos os dias por vidas como a tua, pereço como perece o mundo cada vez que perde uma alma que não teve a chance de encontrar a paz enquanto duravam as batidas do coração, pereço como perece uma floresta que perde sua mais preciosa semente que nunca usufruiu do prazer de se transformar em flor.
“O esquecimento de sua verdadeira natureza é a morte presente; a lembrança dela é o renascimento. Ponha fim à sucessão de nascimentos. A sua natureza é a vida eterna.”
As doenças em geral são mensageiras da morte, elas por toda a vida humana não sossegam enquanto não levar o indivíduo para a sepultura.