Vestido
O Céu da tarde vestido
de Topázio Imperial
para receber a noite
parece comigo buscando
escrever um poema
que se pareça conosco,
E por ambição profunda
de abrir os teus
sentidos e colocar todos
nos meus sentidos
dançando os mesmos
passos do destino,
Não é mais segredo
que você se parece
comigo e eu pareço contigo,
a a cada dia a gente se merece.
Com peônias nas duas
mãos deixo os ventos
me tirar parar dançar
e a organza do vestido
ondular sem receio,
Como quem faz um rito
cultivo você no íntimo
e do desejo não me asilo,
Na imaginação preparo
o caminho para ser a tua
amável Lua secreta Lua.
Zabé da Loca
Coloquei o meu vestido
de renda branco,
e fiz uma prece para Zabé da Loca
tocar o pífano
do Universo para que eu desvende
o mistério para tocar
o seu coração do jeitinho certo.
A noite surgiu com o seu
vestido de veludo negro
no Médio Vale do Itajaí
e exibiu aqui em Rodeio
o seu pingente de ouro
em forma de Lua Crescente
anunciando que se aproxima
brevemente o Dia dos Namorados.
A noite veio vestida
de luar e estrelas,
O Ipê-mandioca
surgiu vestido de flores
e eu vestida de poemas
e morrendo de amores.
Dama trajada de vestido
branco de seda
como quem veste um poema
com direção rumo
ao Morro de São João,
Dama branca caminhando
solitária nas praias
da Cananeia deslumbrado
a atenção de quem passa,
Dama que não dá respostas
e fica na sua imaginação.
Estar na puba
é estar bem vestido,
Bolo de Puba
é bolo de aipim,
Eu prefiro os dois
para você e para mim.
Poema - Princesa do Senhor
De vestido
Ela é princesa de Cristo
Castelo é a igreja
Banco de igreja
O seu trono
Filha do dono
Rei dos reis
O verdadeiro rei.
Pode rolar de tudo
Mas não perde nenhum culto
Respeita outras religiões
Respeita outras opiniões
Não julgue para não ser julgado
Ame para ser amado
Aprendeu os mandamentos
Vivendo e aprendendo.
A Bíblia é o principal livro
No celular tem até aplicativo
Fazendo sua leitura
Também escuta músicas
Mas de preferência gênero gospel
Ela definiu como toque
O instrumental de um louvor
Ela é a princesa do Senhor.
De vestido
Ela é princesa de Cristo
Castelo é a igreja
Banco de igreja
O seu trono
Filha do dono
Rei dos reis
O verdadeiro rei.
Meu vestido de noiva foi abaixo do joelho, branco, com babados e rendas. Eu não via a hora de usar aquele vestido e o sapato. Escolhi com tanto carinho. Tudo me parecia muito lindo. O casamento era de dia e eu queria algo bonito e simples. Na verdade queria ter me casado no interior. Tendo a natureza como decoração. Mas olhando para trás, eu não entendia nada de glamour. Foi tudo lindo, mas não exuberante. Hoje eu gosto mais de coisas glamurosas, embora continue sendo aquela menina simples.
Sonhei com você de novo!!
Que castigo !!
Não viver contigo
Estavas exuberante
Num vestido esvoaçante
Vermelho como sangue
Linda e fascinante.
Sou sorriso iluminava até o horizonte...
Sua luz interior alivia
meu sofrimento..
Nossa que tormento!!!
Acordar desse sonho
E perceber com mais clareza
Agora com certeza
você não está aqui
Aí que tristeza!!!
Vou ter que aceitar
Continuando a te
Amar.
Viver sem te beijar.
Pensa ?
Sabe?
O que pensa que sabe?
O presente, vestido de futuro,
travestido de aurora boreal,
diz Não à mesquinhez de um pensamento aprisionado.
A arte do pensar
debulha-se
em versos
em formas
em cores
em liberdade
Valnia Véras
Sei que estou vestido de um viralata. Mais ate o cupido, Será que me fui arrebatado, ate o ponto de me escapar a cauda?
Algumas vezes
podemos despir
toda a roupa,
mas o coração
e as palavras
continuam totalmente vestidos.
O amor vestido de terno
Teus beijos são profundos e cheios de ternura;
Abençoados são os teus afetos que iluminam a minha vida;
O teu amor alimenta os meus sonhos e me mantêm aquecido;
Vivo risonho, mesmo quando estou pisando em espinhos, pois, estou repleto de carinhos que movem o meu mundo a uma infinita aventura de amor.
Pra hoje: uma alma vestida de paz, um olhar vestido de luz, um coração vestido de gratidão e uma xícara de café quente.
No espelho reluzente das horas, reflete-se os olhos do tempo, de dia vestido de luz, à noite vestido de trevas.
Mirror de alma
De longe avistei um senhor elegantemente vestido. Olhar sereno, gestos sutis, andar lento, de quem mesmo sem sentir, carrega o peso de uma vida nas costas. Apoiava-se em sua bengala, com refinada luva de couro e ponteira reluzente de prata, como se tivesse acabado de ser polida
Aproximou de mim com cautela, com uma tranquilidade de espantar, e serenamente me sorriu. Um sorriso amplo, leve, lindo. Um sorriso azul de dia de sol.
Os lábios um tanto rígidos pela inexorável ação do tempo, não foram inflexíveis o bastante pra encobrir a limpidez daquele sorriso menino. Sorriso que denotava uma alegria suave, livre e contagiante. Alegria de gente pequena, gente que cresceu só por fora, gente assim meio mágica, dessas que nem mesmo o tempo se atreve a tocar em sua meninice encantada.