Versos e Rimas
...Que bela a tua arte de colocar em versos e melodias
aquilo que descreve o que é de todos
e ao mesmo tempo tão unicamente teu...
Não importa o ritmo...
A beleza está além dos estilos...
FALANDO DE AMOR
Faço versos
Sobre o amor
Repito
Ínsito
E reflito
Refaço
Sem cansaço
A mesma frase
Numa única
Ânsia
Repetir com um milhão de versos
Que o amor não se cansa
Quanto mais se dar
Mais real será
E nunca acabara
Sempre se tem para dar
Viagens na minha Terra
Sentia-me disposto a fazer versos, a quê? Não sei.
Felizmente que não estava só, e escapei de mais essa caturrice.
Mas foi como se os fizesse, os versos; como se os estivesse fazendo, porque me deixei cair num verdadeiro estado poético de distração, de mudez; cessou-me a vida toda de relação e não me sentia existir senão por dentro.
Somos todos prisioneiros.
Ansiamos pela liberdade
E a cantamos em versos...
Bradamos por ela!
Mas não nos permitimos
Ver a porta aberta... e voar!
O que nos difere uns dos outros
– Prisioneiros que somos –
É o que nos mantém
Em nossas gaiolas
A esperar... e sonhar...
biografia do poeta
O poeta sofre calado
ao fingir estar feliz,
escreve poema s e versos
e tem apenas em mãos,
papeis, caneta e tinta.
Muitas vezes ele chora
ao expressar sua dor,
e as coloca em um papel
balbuciando palavras e
com a caneta nas mãos
ele as transformam em frase.
Ele conforta os corações
dos casais apaixonados,
transformando a dor em sorriso
o deserto em um paraíso
e os sonhos em realidade.
Quem de vós ainda não leu,
uma linda poesia, que plócama
a liberdade e repudia a tirania,
e unindo os corações
que já sofreram um dia.
Versos a um cão
Que força pode, adstricta a ambriões informes,
Tua garganta estúpida arrancar
Do segredo da célula ovular
Para latir nas solidões enormes?!
Esta obnóxia inconsciência, em que tu dormes,
Suficientíssima é, para provar
A incógnita alma, avoenga e elementar
Dos teus antepassados vermiformes.
Cão! — Alma de inferior rapsodo errante!
Resigna-a, ampara-a, arrima-a, afaga-a, acode-a
A escala dos latidos ancestrais. . .
E irá assim, pelos séculos, adiante,
Latindo a esquisitíssima prosódia
Da angústia hereditária dos seus pais!
Versos d’um exilado
Eu vou partir. Na límpida corrente
Rasga o batel o leito d’água fina
- Albatroz deslizando mansamente
Como se fosse vaporosa Ondina.
Exilado de ti, oh! Pátria! Ausente
Irei cantar a mágoa peregrina
Como canta o pastor a matutina
Trova d’amor, à luz do sol nascente!
Não mais virei talvez e, lá sozinho,
Hei de lembrar-me do meu pátrio ninho,
D’onde levo comigo a nostalgia
E esta lembrança que hoje me quebranta
E que eu levo hoje como a imagem santa
Dos sonhos todos que já tive um dia!
Meus versos
Meus versos
O que são?
São sentimentos?
Ou frustações de uma vida
São verdades ou mentiras
São sentimentos, frustações, verdades e mentiras
Só sei que escrevo sentimentos de solidão
Solidão…rodiado de pessoas, me sinto só
Egoista, tavez, não de coisas materiais,
Mas sim de sentido a vida
Pode ser que um dia escreva as angustias e magoas
Pode ser que um dia me livre desta solidão, “um dia”
Solidão que me coloco
Porque?
Ah! A resposta
Não estaria só, em meus pensamentos
Mas os meus versos o que são?
Sentimentos
Frustações
Verdades
Mentiras
A resposta, não estaria só, em meus pensamentos
Ou estaria escrevendo versos poemas e alegrias de uma vida
Então o que são os meus versos…!
queria poder escrever os versos mais bonitos. mas você já é uma poesia inteira e não faz sentido reinventa-la.
Você é a beleza dos pés a cabeça, é obra de arte que a gente admira por anos a fio.
Versos Ateus
Eu que não tenho Deuses
Não tenho crenças
Contemplo minha existência
Não escrita em páginas
Não pintada em tetos
Pela mão do meu semelhante
Ao desabrigo dos templos
Ouro e frios mármores
Nenhuma ameaça está sobre mim
Nenhuma recompensa desejo
Nenhuma dúvida me assombra
Firmo meus pés na branca areia
Sob a abobada de um céu azul
E vejo a humanidade cega
Criar infernos
Diante do paraíso
Vladimir Wingler
Quando da minha partida ,
deixarei como despedida ,
uns versos que te compus ,
não sei se vai te agradar,
mas por muito te amar ,
os escrevi .
Sob os olhos de candura
Deita-se em resplendor.
Canta em melancolia
Versos de saudade.
Que há de ser do amanhã
Quando o horizonte chegar
Sem ninguém ao lado
Para tudo se compartilhar?
Escritos no viés
Versos, notas, palavras
Poemas, cartas, cordéis
Fiz versos sem encontrar palavras
Com notas em tiras de viés
Compus poemas e coloquei em cartas
Rimadas como os cordéis
Versos tão gostosos
Com palavras jogadas aos seus pés
Seu sorriso foi tão solto
Que faltou só um pouco
Para chegar ao céu
Pena que foram só cartas
Rimadas como um cordel
As respostas das suas cartas
Chegaram para encher de graça
E me levar para conhecer o céu.
Daniel B. Souza
O meu ser,
Não cabe dentro de mim,
Divido-me em versos,
Espalho-me,
Como pétalas ao vento,
Que com o tempo,
Secam,
Se esmigalham,
Morrem.
A RADIALISTA FEMININA
(22/08/2019)
Quantos versos vem sendo escrito...
E neles um pouco da verdade.
A verdadeiro do próprio olhar que,
Consiste em musicalidade.
Radialista feminina!
Sonhos e encantamentos,
No qual não se revelam,
Pois possui um certo mistério.
E nada se pode negar,
O fato de conseguir enxergar,
No sorriso indescritível,
As palavras entoadas pelos montes.
Assim, a manhã vira liberdade!
A noite,o significado da linguagem,
Trazendo o tempo não cronológico,
Para quem ama a vida: JU LINHARES.
O momento sempre estabelece,
O brilho constante das estrelas,
Consigo, os belos planetas,
Numa paz incontestável.
Só vou escrever esses versos
Só vou registrar o meu sentimento
Daqui a pouco faço o que deve ser feito
Mas além disso vou fazer uma frase
Buscando as palavras que se encaixem
Com quem sou e o que já passou
Não sei quais serão
Sentimentais ou racionais
Mas realmente posso dizer
Que este eu sente
Não foi e não é de repente
Ah! Mas não sei como proceder
Pois eu erro e errei
Como gostaria de agir
Da maneira mais atenciosa possível
Mas já foi visto que não dá
Não sou igual
Sou apenas aquele que por acaso
Sem motivo algum surgiu
E quase foi embora
Mas com um pouco de demora voltou
Sei que não sou o único
Então isto muda tudo
O que resta são lembranças
Que podem ser criadas
Para que um dia
Enfim , sejam lembradas
Ah essa vida!
Vida de idas e voltas;
De versos e cores;
De dessabores e amores;
De intrigas e flores;
De crenças e lendas;
De sol e lua;
De caos e casos;
De casa e rua;
De talento e lamento;
De progresso e inverso;
De realização e ilusão;
De alegria e pranto;
De pouco e tanto;
De sinceridade e inverdade;
De desconhecido e amizade;
De gerado e de cria;
De solitário e família;
De encontros e desencontros;
De derrota e vitória;
De ontem e agora; aqui dentro e lá fora;
De canto a canto, só prevalece nessa vida o AMOR e seu encanto.