Versos e poesias
Saber de cor é sabe de coração!
Assim como o Girassol se ergue quando a luz se espraia no horizonte
Que apesar dos conflitos, o corpo traduz o que a alma deseja!
Que o livre arbítrio trás o temor da escolha.
Que recordar é trazer de volta ao coração
A lembrança mais sagaz que liberta da ilusão.
Na vida tem mulher que se porta como flor!
Há quem acompanhe a trajetória do sol
Tem as que desenham as estações que estão por vir.
Há quem lance seu pólen pelo ar, e as que dançam nos campos do devir
Hora mulher, tu és flor! Só por isso me dá motivos pra sorrir...
O Tempo é o senhor de todos nós.
Diante dele somos como meros fragmentos de poeira cósmica.
O Tempo é imparcial e não poupa ninguém, transformando o poderoso em resquícios de glória passada, e o homem arrogante em um simplório pedinte humilde.
Tempo é o que nós pedimos, sempre mais, ansiosos de sobreviver ao que poderia ser nosso último momento.
Tempo é o que nos resta cada vez menos, cada segundo que respiramos neste vale assombrado chamado... VIDA.
NÃO SOU POETA
Quem me dera se eu fosse poeta
E dos amores saber contar
Falaria dum amor verdadeiro
Porque da verdade o amor não sabe calar.
Quem me dera prosar em versos
Os sentidos de um coração
Falaria que não há mentiras
Quando se vive uma grande paixão.
Ah, quem me dera recitar poemas
Nos traços desse teu olhar
Pô-lo-ia em declame teu sorriso
E tuas formas de me encantar.
Mas infelizmente não sou poeta
E do amor não sei falar
Se soubesse viveria em teus dias
E nunca mais sairia de lá.
"Não existem palavras para explicar a sua beleza,teu sorriso e sua importância para mim mais posso dizer que."
♡Te Amo♡
Mulher de chapéu e não nego
Me orgulho em ser caipira
Estado que eu nasci
Defendo com alegria
Não aceito falatorio e desrespeito a minha tradição
Nasci com a música no sangue e o sertanejo no coração.
Muitos não me conhecem e tenho orgulho em dizer
Sou caipira com prazer.
Transbordo
Transbordo em sonhos
em loucos sentimentos
não sei fingir...
não consigo não sentir
se eles existem, eu sinto
intensamente...!
Tão real e legítimo
como devem ser...!
não, não gosto de sofrer
apenas não sei fingir...
Por isso transbordo
transbordo em letras,
rimas e versos...!
Sentimentos e sonhos
rimas e versos...
assim eu transbordo.
FELIZ POETISA
Vens cá, poetisa da emoção
vamos fazer um trocadilho?
Explodir a porta deste exílio
libertando nossas vidas; coração?
Expandes tua luz sem empecilhos
percebes do esplendor a sensação?
São teus valores em fagulhas de paixão
celebrando quem és tu, sem estorvilhos
Enlevas firme e docilmente teu talento
ignoras sabiamente o infausto infeliz
Ah, incauto! Não te condiz merecimento!
Funesto na desonra, profano em mil perfis
Enquanto tu, sacerdotisa das letras, pitonisa
Glorifica a vida, finita, convicta de que és, feliz!
TESOURO DE POETA
Num mundo guardado, aqui dentro
Toda palavra tem peso de ouro
Mas pra pesar é um tormento
Tem daqueles que o juntam como tesouro
Sou dos que espalha por todo canto
Esqueço de tudo, a te de mim
Sabendo bem disso:_ nada de espanto
Quando encontrar um poema, com meu sorriso no fim
O SILÊNCIO DE MADRE TEREZA DE CALCUTÁ
O silêncio se fez presente,
Dizendo tudo sem nada falar
Toca hinos com som ausente
De poesia, que não ouso declamar
Ouvindo-o, não se esculta
Foi feito pra escultar
O que em seu coração pergunta
E esse segredo vai lhe contar
Proseava com ele, e alguém a perguntar:
_Sabe o que vai pedir?
_Nada, só vim pra escultar
_Ele responde?
_Nada, só está pra me ouvir
PONTO DE PARTIDA
Primeiro a gente casa com a alma!
Morada abstrata, onde nascem duas histórias.
Se tu queres começar, ora! Se tu queres morar, namora!
Edifica teu endereço, constrói tua memória.
Embasa na terra, alicerça o coração
Nada funcionará se não der asas à imaginação.
Percebes o que há na dança, na leveza, no falar...
Nas artimanhas do sorrir, nas entrelinhas do olhar.
Amor que ora, amor que mora, amor que aflora, namora.
Não te afliges pobre coração, logo serão dois em um. Às vezes demora!
Tu que vives na penúria, acalenta-te agora
Não chora!
Deves saber a cada dia o que há em comum
Que de longe são dois, e de perto são um
Que tu encontres na casa a alegria de viver
Se não casas com a alma, haverás de sofrer.
Me pergunto se ainda hà ouvidos
que ouvem
o poema que a chuva declama
e os meus olhos
com uma marejada de versos
me anaguam a alma
me enxaguam o rosto
derramando-me poesia...
Erro
Tão somente tolice
Perspicácia lascívia
Em meu acre dorso latente
acometido, inebriado
tolice tão somente
Ao erro sou soslaio
Pudico já não me pertence
Triste requeime, altercamos
ajamos com lubricidade
Aos comandos de nossa mente
"Parece-me ser hoje outro dia de solidão...
Então que venha, farei de ti minha companheira e juntas nos faremos companhia. Irei lhe mostrar musicas que amo, versos que me emocionam, pensamentos que me levam a refletir! Então, dançarás comigo em meio a versos que recitarei e depois ouvirá em silencio, como convém a solidão, o eco de meus pensamentos nas reflexões. Pois, a ti, só a ti hei de me mostrar, mas jurará segredo, não espalhará o que há dentro de mim. Psiu solidão, vem, me acompanha pela madrugada..." (Irene Aguiar)
volto a escrever,volto a pensar,volto a viver,volto a morte,morrer.
no sinônimo perfeito me retiro do verbo,realço o sabor do gosto da solidão.
o tempo é tudo o tudo passou,versos e rimas é o que si restou.
idéias secretas,não mentem a sois,tormenta o espírito no ato levar.
na verdade a verdade são todas mentira da verdadeira verdade.
me anulo, antes tudo dos olhos, avante,diante dos olhos,bárbaro admiro não vive por fim,
restam tropeço para o fim.
agora dizendo, noite é fria,sono desvairado pensando,as vezes no sono as vezes eterno.
Cantares!
Deitada
na maciez do
meu verso...
E embalada ao som
dos murmúrios contidos
em minh'alma.
Quando chamo
por você,
nas linhas do
meu pensamento,
inspirada em um
sentimento de amor!
E declamo sonhos
ainda inexistentes.
Carentes que
serão preenchidos
nos cantares de
uma madrugada,
onde o silencio
absoluto é quebrado
com palavras de desejos.
Desejos fortes e aflorado
nesse poema de
um querer intenso!
Me embalo para dormir,
depois que eu
te fizer amor.
E nessa troca dividida...
Quero acolhê-lo
agarradinho
em meus braços.
E deixá-lo
sonhar comigo,
numa troca de
pensamentos.
Já que a distância
nos separa!
Meu pé de laranja lima
Confesso que chorei...
Olhando em seus olhos pude rever me pueril...
A infância se refez nos versos de seu texto...
E assim ao avesso virado me vi...
Menino traquino, sapeca de outrora...
Agora me via ali outra vez....
O saudosismo imperante envolvia-me todo...
Então minha vida eu vivi e revivi...
Meus heróis de infância, meus medos e angustias...
Meus amores, pudores e anseios mils...
Me vi tão menino ingênuo e tão frágil...
Que idoso me sinto vivendo o agora...
Lembrei Garcia Maquez com sua agudez...
Trazendo as fraquezas da idade humana...
Minhas putas velhas memórias perdidas...
Meu pé de laranja lima, jorrando emoções...
Minha vida tão jovem tão velha tão breve...
O lento respirar e a letargia cardíaca...
Vencendo o tempo e a débil razão...
Só pude fazer me silêncio e soluço...
De um pranto vívido vivido assim...
Eu hoje um homem, me vendo menino...
Um velho menino tentando ser eu
Obrigada por existir!
Porque você existe meu riso se faz fácil
Meu verso encontra um espaço
No seu seio
No seu abraço
E assim poeta me faço...
SONETO EM A
Ah! Paixão volátil que se dissimúla
Ao sabor dos ecos do vento da emoção
Agindo nas veias o sangue coagúla
A furtar-me o tênue fio da razão.
Atônito ante seus olhos reluzentes
Almejo ver seus sonhos seus segredos
Acordo encarcerado em correntes
Atado e impedido então me vejo.
Ao menos no olhar minha te tenho
Assim grilhões não me podem conter
Amando-te no silêncio, me contenho
Aline, que a um olhar aprisiona
Aos mortais que em tua órbita passeiam e
A cada instante por ti se apaixonam.