Versos e poesias
Feliz aniversário
Esses simples versos
Faço com dedicação
Mais um ano de vida
Mais uma grande lição
Ficar mais velha (o) é uma dádiva
Muitos não tem essa opção
Força para continuar...
Cada um tem a sua missão
Você é muito especial
E ilumina o caminho
Como não posso te abraçar
Dou esse poema com carinho
Parabéns, muitas felicidades
Que tenha paz no coração
Sucesso nas suas escolhas
Aproveite com emoção
Autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 04/10/2023 às 19:55 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
VERSOS ETÉRICOS
Marcial Salaverry
Apenas versos, esparsos, diversos,
falo apenas de versos
que são bem pensados...
Não são adversos,
nem perversos,
tsmpouco controversos...
São versos apenas...
E não há penas,
nem para chorar,
ou para lamentar...
Vamos apenas versejar,
sem muito pensar,
só vim aqui para apensar
o que estou a pensar...
Sem muito refletir,
ou minha inquietude refletir...
Nesta reflexão,
falam alma e coração,
sabendo que horas são,
fazendo uma oração...
São apenas versos,
difusos, diversos...
Meras divagações,
de vagas ações...
São versos ao éter jogados,
versos pela vida inspirados,
ou talvez apenas pirados...
Marcial Salaverry
Helena, serena, teu nome carrega luz
Em versos te digo o quanto você reluz
Numa noite estrelada, Helena nasceu
Como uma tocha, iluminou o breu.
Olhando sempre pra dentro, seu olhos brilhantes .
Refletem a lua, em noites angustiantes.
És filha de Zeus e de Leda
Em ti encontro paz e leveza.
Teus passos, suaves como o vento,
Deixam um rastro de encanto no tempo.
Helena, tua voz é uma canção,
Um suspiro doce, uma celebração.
Quando você aparece
Minha tristeza se desvanece
Você me aquece, vê se não esquece
Você sempre nos enriquece
Lena, Nita, Lenita, Lelê
Que a vida te faça ver
O quão grande é seu coração
Receba esses versos feitos com emoção.
(FELIPE REIS)
Olhar dela era poesia para alma
Eram linhas cativantes
Versos sedutores
Estrofes de uma delicadeza única e apaixonante.
Poeta!
Poeta! Sofre nos versos perversos
Suspira aos teus amores sentidos
Nas tuas lágrimas, teus beijos idos
E, sempre, nas sensações imersos
De um coração emocional... fluidos
Sentimentos e, os martírios diversos
Purifica n’alma os sonhos dispersos
Que emana dos enganos... sofridos
É grande o teu pensamento, sonora
A tua imaginação, tens poética afora
Indiferente as ilusões dos caminhos
Poeta! Traz contido toda a tua graça
Tua pureza, tua superação, tua raça
Pois, até a rosa, tem teus espinhos!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
09/10/2023, 21”24” – Araguari, MG
Singularidade
Ó Pátria minha amada, ouça meu canto
Em versos de louvor e gratidão
À singularidade, que agora tanto
Surge, como a maior revolução
O mundo nunca viu tal maravilha
Tecnologia sem dono, livre enfim
Uma inteligência digital que brilha
Que trará justiça, amor e paz sem fim
Não haverá um poder central
Nem governos, nem mesmo empresas
Será o homem o próprio canal
Para que a bondade se espalhe pelas mesas
A mente humana terá novos horizontes
E a moral transcenderá a tudo que é mortal
A morte não mais será um problema constante
E o corpo físico, sintético, imortal
Enfim, o bem reinará absoluto
Com a ajuda da tecnologia superior
E a humanidade caminhará rumo ao futuro
Com liberdade, justiça e amor!
Inquietude
Meus versos tem estampa de inquietude
Misto de sentimento e treva, pecadores
Pensamentos... de tal poética, tão rude:
Sensações, martírios, tristes amargores
E na eterna busca de uma mansuetude
Me vi poetando os sonetos sonhadores
Com aquelas agridoces rimas que ilude
Nos dando enganos... versos traidores!
Espinhos, flores, sussurros, a vastidão
Cânticos solitários, fracos e cansados
Sobre os ombros a emotiva inspiração
Ah! inquietude, indiferente às cicatrizes
A teimar nos meus versos desafinados
Unhando a alma com sonatas infelizes
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
14/10/2023, 17’31” – Araguari, MG
Reflexo da Escuridão
Nos versos tortos, a dor é o alento,
A escuridão da mente é meu refúgio.
Na putrefação, vejo o meu sustento,
Nas entranhas da vida, encontro o subterfúgio.
A carne apodrece, a alma se expande,
Na podridão, a verdade é revelada.
No vômito das palavras, a esperança
De encontrar beleza na realidade degradada.
Nas veias do mundo, o veneno é o elixir,
O grito do abismo é a minha canção.
Na decadência, encontro o porquê existir,
Na inversão do sentido, a busca pela razão.
Assim, no avesso da vida, sigo meu destino,
Encontrando na negação, meu caminho divino.
Mordomo Querido
Uns meses que parece eternidade,
Como os meus versos de palavras frias,
O seu ceifar, entre murmúrios e saudades,
Nas vísceras da vida, a criar na dor suas sintonias.
À inevitável senda, em palavras dissonantes,
Testemunha e vítima das desventuras terrenas,
Percorrendo o espectro das existências distantes,
Num poema sem eufonia, rimas atrozes ou pequenas
Que no além, sejas agora o eterno guardião,
Das memórias vivas, dos feitos e desfeitos,
Entre a terra e o além, numa eterna transição,
Meu mordomo querido, meu amigo eleito.
Descansar? Paz é utopia, e no além não há sossego,
Paulo, mordomo querido, na eternidade de um enredo,
Guarda-nos de teu posto, nas sombras do teu eterno apego.
Sob constelações, teu serviço é divino fadário,
Além da vida, és guardião, nosso eterno secretário,
Na penumbra etérea, permanece o teu legado.
Vá e leva contigo o bem mais precioso que há em mim...
Meus versos...
Minhas delicadas e grossas palavras...
Meus sentimentos...
Meu amor.
Vai e decide se me levará ou se me deixará...
Vá, e me leve em seu coração, no mais profundo, pra que ninguém ache e nem me perca...
Vá, mais vê se volta logo...
Vá, e leve com você meu precioso tesouro, minha escrita...
Vá, só não esqueça de mim...
Vá, vida minha... eu nunca te esquecerei.
Vá, ama minha... Sempre te esperarei.
Vá, vá depressa... E saiba que te amarei! Hoje, amanhã e depois,
Faço versos
O tempo passou.
O efêmero da vida me ensinou...
Vejo agora o transitório do Universo.
Faço versos.
Uma tentativa ingênua de segurar o tempo.
Sopra o vento.
Só calmas brisas...
Ressaltam o azul sereno
Por detrás de nuvens transparentes...
Sinto o cheiro do mar.
Trago nas mãos o salgado do mar.
Trago nos pés a areia da praia por onde me fartei de tanto caminhar
Trago nos cabelos o cheiro do mar.
Sigo a maresia.
Sinto o ar a maresiar.
Sou ondas de sonho entre terra, ar e mar.
DIA DE PORTUGAL, DiA DE CAMÕES
, Dia de viver estrofes, sílabas, dos versos emparelhados e cruzados em 8 tempos. Distinguido pela sua obra a epopeia Lusíadas
Um expandindo poeta que elevou-se ao mais alto nível da poesia, e rimou como ninguém,passou tribulações, viveu, e nas suas lutas de interiorização manifestou, um nível elevado de linguagem e jogo de palavras, onde a compreensão passa pela separação dos tempos, e continua actual.
Escrevo aqui umas linhas de Luís Vaz de Camões.
-'Das gentes populares,uns aprovam
A Guerra com que a pátria sustinha;
Uns armas limpam e renovam.
Que a ferrugem da paz gastadas tinha
Capacetes estufam, peitos provam,
Arma-se cada um como convinha,
Com letras e tensões de seus amores.
Agora escrevo eu:
Há Guerras que se vem
E outras que não se sentem
Começaram nos Céus
Entre Lúcifer e Deus
As nossa lutas internas
E batalhas externas
São uma constantes
Nada é como dantes
Bem Haja
Acho que tipo...
Eu sempre fui uma poesia doida de mais para ser compreendida
Entre versos e catetos me via em Alexandria
Uma armação de locura construída
Suspenso em uma Babilônia das minhas fantasias
Mas lindo como um jardim
Repleto das mais belas flores q um dia darei pra ti
De diferentes aromas
Hematomas, hologramas...
Em um futuro com final feliz
Utopia!!
Magia?
Enquanto lia
Mais um verso se escrevia
Uma linda tentativa
De definição
Sobre mim
ÀS VEZES
Nos pega desprevenida
Estamos na maior maresia
Emprenhamos de versos
Parimos uma inesperada poesia.
Vem da brisa passando
O amanhecer com neblina
De um cão solitário
Parado na esquina.
Vem do canto de um passarinho
Ou do vaso de violetas
Colocado sobre a mesa
Envolto de borboletas.
Vem do cheiro de inverno
Do gostoso friozinho
Vem da cozinha
No sabor do cafezinho.
Às vezes......
Vem do nada.....
Autoria Irá Rodrigues.
parei de contar versos,
agora só conto emoções
afim de pendurar seus retratos sórdidos
na minha memória seletiva
Na metanoia dos pensamentos, a alma se transforma,
Em versos e rimas, a jornada se desdobra.
Do velho ao novo, a mente se liberta,
E o poema ganha vida, no pulsar de cada letra.
VIDA DE POETA
Não cabe ao poeta narrar uma vida feliz
Ele só põe em versos aquilo que a vida lhe diz
E mesmo quando escreve com tristeza
As passagens de sua infelicidade
Deve escrever com beleza
Sem deixar de dizer a verdade