Versos de Desilusão
A rainha do rodeio.
Ei Ei para que tanta desilusão seu riso seu corpo seus mistérios corpo de anjo com laço na mão você sempre será a rainha do rodeio ei ei esquece seu ex ei ei a princesa amazona do rodeio, ei ei seu brilho na montaria dispensa os aplausos dentro da arena a cavalgada dos peões fazem o Show tremer/ No lombo do touro o peão treme leva a torcida ao delírio ei morena nosso amor da saudades peoa abra seu coração oque vem primeiro a lágrima do dinamite ou explosão de amor e saudades no meu peito ei morena segura o peão apaixonado Ei Ei EI Ei Ei EI EI peoa 8 segundos são uma eternidade para te-la em meus braços ei peoa oque vem primeiro a lágrima de um peão apaixonado ou de um touro pulando na arena. Ei peoa a companhia segue viagem ao longo da minha jornada ao seu lado aprendi oque é o amor e na festa de peão Barreto vou declarar o meu amor.
27/07/2024.
Boas Atitudes,
Precisam-se!
A Gente
também se desilude,
Com tanta falta
De Atitude...
Basta de palavras de ordem!
Pratiquem o Bem
Que apregoam,
Sem nisso
Buscar protagonismo!
Se neste mundo de desilusões,
A colaboração,
Em prol de um Bem Maior,
For mútua, constante,
Não haverá vencidos...
Seremos todos vencedores,
Nas mais diversas situações!
Pense nisso!
Não guardo dinheiro
Não guardo mágoas
Não guardo perdas
Não guardo desilusões
Vou guardar rancor
Para quê, para quem ?
Se a vida é curta. 🌹
Nos que somos feitos de instantes
De sentimentos, de memórias
De paixões, de desilusões, de dores
De silêncios, de amor, de esperança
De sorrisos, de fé e de lágrimas
Somos feitos de carne em desabafo
Lembranças de tantos momentos nossos
Desilusão
Deixe de ser bobo, guri!
Foi só um poema do velho Buk cheirando a álcool e "não tô nem aí".
O que eu poderia querer com um cara com pele de peroba, nariz de matar barata e olhos de minhoca?
Ainda que eu me referisse a versos de Drummond, não seriam para ti.
Era só o que me faltava!
Um leguelé de jaqueta de couro e sapatos de verniz! ...
Tenho mais o que fazer, e, gente prosa, comigo não tem vez.
Ah! Eu morro e não vejo tudo.
Vai um Rimbaud aí?
Não?
E um Woolf?
Você pode estar cansado e desiludido;
Você pode estar decepcionado e entristecido;
Você pode estar na escuridão da incerteza por ter errado várias vezes;
Mas que tudo isso, jamais lhe tire o estímulo e o desejo de vencer!
Na estória a doce loucura teórica
Confabulada em silenciosa retórica
De paixão, desilusão, recordação
Pois a vida passa... A alma não...
Muitos desistiram
de encontrar o amor
seja por desilusão,
vulgaridade ou conveniência,
escolhi preservar o coração
para de ti ser inteira.
Quando você vier que
a rotina não confunda,
que o romance seja
tudo aquilo o quê pactua,
sustenta e escreva
olhos nos olhos: o poema.
Ciente de tudo isso,
não tenho nenhuma pressa,
optei não me enganar
por quem não está destinado
a ocupar o teu espaço,
decidi ter calma e esperar.
Rebeliões alheias tenho
abraçado como se fossem
as minhas porque tudo
encaro como preparo
para quando você chegar
nenhum funâmbulo dominar.
Portô um do outro sei
que no dandi acrobático
desta vida assim seremos,
de nós não nos perderemos
e a itinerância acordada
sem interferência traçaremos.
Nem sempre do Jiló e da vida
só se tem amargor e desilusão,
Quando se menos imagina
é possível do Jiló e da vida
fazer um bom doce e poesia.
Diante de Marcas de Desilusão,
Vermelho Sedução,
Um Grito Discreto de Socorro
Numa vasta escuridão
em Busca de atenção e conforto
de uma correspondida Paixão.
CÍCIO
Em mim um cício, que esmorecer escava
Entristecido e desiludido o bom encanto
Jogado no murmúrio em qualquer canto
Uiva e faz da queixa uma enfada escrava
Mas amastes, profundamente, portanto
Olhais com leveza a tristeza que trava
O peito, e outrora não em ti ela forjava
Cousas tristes, e aqui te torturem tanto
O amante encena o palco em que vive
E, em contraponto de abrandar, abrasa
Numa nova guia, outro pesar, e avive...
E assim, a quem possa saber, eu ando:
Solitário e no silêncio da alma sem asa
Numa sofreguidão, a andar chorando...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
11 de julho de 2019
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Ironia
De tanto pensar na desilusão
Mais de cem vezes desiludi
De tanto chamar a solidão
A solidão chamou-me a si
Deu-me dor e a contramão
E muito deste revés, senti
Ferindo o crédulo coração
Eu chorei, ri, e assim segui
Escrevi emoção e loucura
Nos devaneios da euforia
Cheios de teimosia, eu vi!
Hoje, ainda insiste na procura
O versar. Por essa tal poesia
Do que ainda não sofri... (Oxi!)
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
28/03/2020 – Cerrado goiano
*paráfrase Pedro Homem de Mello
PASSARÃO
Podes meu eu repudiar, quando quiseres
De súbito, quando a desilusão me crucia
O ideal da má sorte uno, se, assim, preferes
Apressa-te e me asfixie nessa árdua poesia
Ah! deixe então à mercê da vil crueldade
O meu trovejar piegas, e que então fine
Na desilusão a fúria bravia da tempestade
Do desprezo, assim, então o desejo arruíne...
Se me hás de desprezar, afirmo, seja logo
E não depois em que o afeto estiver calado
Desdenhe-me de pronto, assim, me afogo
Na ilusão do ideado tão querido pelo fado
Dores, pranto, suspiros vou ter no coração
Tendo-te perdido eu, mas, eles passarão!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
14/05/2016, 09'35" - Araguari, MG