Versos de Banho
Propônho aos políticos que insistem em investir em opressão ajudar a dar banho nos pacientes, carregar as macas e fazer a faxina nos hospitais já que não conseguem respeitar os profissionais da Saúde!
Não que essas funções sejam desrespeitosas, essa loucura está passando até por cima dos funcionários que colaboram na administração dos hospitais.
Poesia Dramática
Nas águas inspiradoras
cristalinas ou turvas
da Poesia Dramática
me banho etérea
no objetivo e no subjetivo
para falar que não se trata
apenas de tristeza,
e sim trata-se do épico
que dialoga sobre o heroísmo.
Na Poesia Dramática
repouso ou agito o eu lírico
que é sobre todos
os nossos sentimentos,
nem mais nem menos.
Reunidos ou não sem nós
poderemos sentir muito
ou nos encontrar para reviver
tudo aquilo até que não vivemos:
encenando ou lendo,
porque nela contém ensinamentos.
Uma frase inspiradora e conscientizadora!
"A água é a correnteza da vida, o banho que limpa e purifica. No entanto, o instinto humano de querer mais sempre pode levar ao excesso. Gastar água sem controle é um desperdício que afeta todos, pois a conservação é um dever compartilhado."
Vidro
Embaçando o box do banheiro
A água fervente passeia no meu corpo
Escorre da cabeça ao pés , passa pelo meu corpo e sai pelo ralo .
Inundando- me flui as ideias .
Quanta coisa boa eu posso fazer outras nem tanto não eu deveria cruzo as pernas e me encosto na parede, escuro úmido mas não frio .
É tão quente que consigo suar enquanto me molho .
Aquela sensação na nuca de ser observando aquele arrepio na pontas da orelha.
Sumiu o sussurro .
“A maior das pessoas não gostam de mim!”
O Alecrim dourado. Então, experimentar estar em lugares onde as pessoas não cuidam de suas energias. Tenho certeza que isso doerá muito mais do quê o seu ego ferido. E se não gostam de você, reveja o seu comportamento para com os outros. Na maioria das vezes, o erro não estar no outro e sim você.
Eu, eu não quero ficar sem ti,
quero viver agarrado, grudado,
feito carne e unha,
quero ser o seu batom
e a lingerie que te enfeita,
a água do seu banho,
mas o que eu quero mesmo,
é tirar a sua roupa,
sentir o gosto que o seu sabor tem.
Acordo, levanto sem ânimo, olho para as coisas ao meu redor, nada tem cor ou brilho, nada mais me surpreende, ando pelas ruas, com destinos já traçados, sem ânimo, sigo até meu ponto final, entro em casa, busco meu banho quente e durmo, e o ciclo volta a se repetir...
Só quero o fim dessa merda toda.
Escrito ou não escrito?
A palavra escolhida
Como uma flor
Colhida
Brota no nosso ser
Toma um banho de luz
Começa a florescer
Ao dia aparecer
Um orvalho a escorrer
Cai no chão
Do poeta?
Do mundo?
Do profundo?
Da solidão?
Da pura fiel emoção
De um poema que nasce
Floresce
Permanece
Dentro do seu
Do meu
Do nosso
Coração
O sorrir
Privilégio de poucos.
Na infância, adolescência, maturidade...
Ontem ouvi meu anjo querido,
Me alertando.
Vovó quando estava no banho,
Brincando você brigou comigo.
Você se assustou e ficou séria.
Vovó, olhei para você.
Você sorriu, vovó!
Sorri creio que a primeira vez
Que precisei ralhar com você.
Enfim sorrir sempre fez parte do meu viver, logo alegria, alegria.
Hoje estou precisando de uma massagem no ego;
uma maquiagem na autoestima;
uma escova progressiva
no cérebro;
e um banho de loja virtual.
Belas pétalas banhadas
pela chuva
numa noite amena
que trazem um ar de brandura
que o desalento afugenta.
Sinto-me renovado ao ser banhado pelas águas do mar, mesmo quando está agitado, tendo em vista que esta agitação faz o meu ânimo despertar com o alívio da gratidão,
certamente, uma das formas
de Deus me abençoar
por conseguir acalmar meu coração.
SONETO NA CHUVA
Quantas vezes, pés descalços, enxurrada
A minha infância, na inocência eu brinquei
Águas em versos, chuva molhada, sopeei:
Quantas vezes eu naveguei na sua toada?
Na narração me perdi, no tempo maloquei
As lembranças ali no passado deixada
De memórias fartas, meninice, criançada
Aqui no peito guardada, e nelas estarei...
Céu cinza do cerrado, nuvem carregada
Deixa chover, pois só assim eu alegrarei
Da varia recordação da pluvial derivada
Pingo a pingo, trovoada, no outrora voltei
Água na cara, cachoando na alma calada
De saudades, neste soneto na chuva, falei!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Dezembro, 2016
Cerrado goiano
Eu quero deitar na tua cama, te esperar depois do banho, te enxugar e te fazer molhar de novo.
Eu só quero mais um pouco disso tudo; disso tudo que a gente não é.
Disso tudo que a gente deseja e ao mesmo tempo rejeita por não ter certeza;
mais um pouco disso tudo que me acelera o peito e faz festa nos meus olhos.
Disso que faz nossas almas brilharem e a gente têm medo de dizer que é amor...
Vamos acordar nessa madrugada para fazer loucuras com a lucidez de quem nunca teve razão...
Porque eu amo te olhar de perto.
Eu amo sentir tuas mãos.
Amo quando você pede o meu toque, quando fecha os olhos, sem dizer uma só palavra, me pedindo um beijo.
Teu corpo conversa com o meu como se fossem íntimos, como se conhecessem o caminho um do outro: conexão rara que se propaga na velocidade da luz, brilhante como as estrelas.
- Assim são os nossos corpos, telepaticamente, quando fechamos os olhos no escuro-claridão do nosso sentir. -
“Há quem lhe prepare um banho frio porque gosta, há quem lhe prepare um banho morno em uma banheira com sais aromatizantes do jeito que você gosta. Banho frio ou quente? A escolha é sua.”
Expulse seus problemas na água corrente de um bom banho, tome um copo d'água, deixe seus compromissos sobre seus chinelos ao lado da cama, ajoelhe-se, e agradeça pelo simples fato de ter vivido mais um dia, e por fim, deite e despeça-se do fantasma da insônia.
"Não há nenhum problema tão sério neste mundo que não possa ser curado com um banho quente, um copo de uísque e um livro de preces."
"Todos que tomam banho já tiveram uma idéia. A pessoa que sai do banho, se seca, e faz alguma coisa em relação à idéia é a que faz a diferença."