Versos curtos de Saudade
A oficina
A felicidade parecia ser ser mais fácil de ser adquirida.
Mente vazia oficina do diabo?
Nem o silêncio não me trás mais paz.
A Mente vazia é oficina da saudade.
Nunca deixe de ter aquele calafrio para ver o seu Amor.
Pode ser que um dia o Calafrio se torne Saudade.
ULTIMA VEZ QUE TE VI
Você estava tão linda da última vez que te vi
Seus Cabelos penteados
É olhos claros
Sua pele cor de chocolate
Me prendiam como sempre
Mas mesmo assim a deixei a ir
Me pergunto o por quer até hoje
Oh se pudesse voltar
Na última vez que te vi
As vezes nos sentimos tão frágeis, tão sensíveis, mas não deixamos transparecer...
Disfarçamos na tentativa de mostrar que somos duros, fortes, enfim, não nos abatemos...
No fundo, só nós sabemos o que passa dentro da gente!
12/08/2015
Mesmo sabendo que não terei você de volta
Fica imaginando os dias ao seu lado
Mesmo sabendo que você já não é minha
Fico a lembrar dos dias em que seu corpo se
Encontrava com o meu
Mesmo sabendo de tudo isso
Meu coração se nega a te esquecer
É ainda sim pensa em como te ter
Eu ainda sou capaz de criar
Cenas em que estou com você
Você era ouro
Eu era daltônico
E agora vivo agonizando em meio a ficções e lembranças de nós dois.
hoje me falaram sobre você
É me lembrei do quanto vocêainda mexe
comigo
Meu peito se apertou
meu corpo congelou
É minha respiração quase parou.
Hoje me falaram sobre você
É eu lembrei do quanto
Eu te amo.
Como a claridade,
Expressa,
Que assombra a escuridão,
Tácita,
É a convicção da ambiguidade,
Fecunda,
Que amua o coração,
Tristura,
Como a de agora que lateja saudade,
Falta,
Quem és tu?
Que vens lembrar,
Que aquilo,
Que alguém,
Que não está,
Mas ainda vive,
E mesmo de longe,
Pode chegar?
Quem és tu?
Que machucas com tanta crueldade,
Que corporalizas,
Que personificas,
E tomas forma própria e não pedes licença?
Quem és tu?
Que bates diferentemente todos os dias,
Incurável,
Que nem o tempo abranda,
Interminável,
Que só o tempo suaviza?
Soluço afogado em águas ferventes,
Sinto o choro gemer dentro de mim,
Dor agonizante sem fim,
Inefável sentimento enfim,
Morro sempre assim,
Ouvindo o desespero do meu choro dizendo,
Morri,
Morri,
Tristura inabitável,
A certeza da minha pequenez amplifica meu grito insuportável,
Que ouço amiúde,
Adoeço com minha ausência,
Essência insensível,
A contaminação da minha rudez prolifera este padecimento incurável,
Que anestesio virtude,
Adoeço com minha ausência,
Agora é a tristeza que está na cara,
O choro é pesado,
E o tempo roubará a lembrança?
Fica a saudade,
"..o meu pensamento que transpôs vales e colinas,
que vagou, incontentado,por astros e galáxias,
volta hoje, como menino, ao ponto distante
que deixou atrás,à procura daquele primeiro
sorriso,em busca do primeiro olhar que o enfeitiçou"