Ventre
SOU SER HUMANO SOU DESSE MUNDO VIVO POR QUE TENHO VIDA MAS NÃO PEDI PRA ESTÁ AQUI FUI ESCOLHIDO NO VENTRE DA MINHA MÃE DOU VALOR NA VIDA POR QUE VALORIZO QUEM ME DEU A VIDA...
De repente a insônia...e você acorda de madrugada e se vê pensando na vida e ai que se dá conta que a árvore cresceu e deu frutos e que seu melhor momento é o próximo capítulo no livro da vida... A sombra do projeto que Deus esboçou no ventre materno e entregou pra ti e disse: - Vai e colhe os frutos que caírem da árvore (destino) que Eu adubarei a terra por onde passares... E serei a sombra envolvendo-te em meus braços de amor. Segue e não olhes mais para trás...
Deus nos concede a presença confortável de uma mãe, até estarmos preparados para lapidarmos a nós mesmos.
Mãe é um presente de Deus ao nascer
És feito anjo protetor
Anjo que nos dedica a vida
E se dá em vida, em sangue, em lágrimas, em leite e calor.
Mãe és o único ser na Terra
capaz de nos ensinar
Que amar é tão simples quanto respirar .
Mas não se mede amor de mãe
Pra ele não existe comparação
Se mãe é Deus, ninguém sabe
Mas vou lhes dizer a verdade
Deus se faz mãe pra alcançar o coração.
Noites a fio se faz sentinela, pra que os sonhos serenos me sejam leais,
Fizestes de tuas noites insônia,
Pra que meus dias fossem sonhos reais.
Mãe é dona de um coração que és grande feito o céu,
e se faz paraíso para teus frutos;
frutos que só do mais puro amor criastes, deixando a vida doce feito mel,
com toda tua alma e todo o teu "ser" lhes entregastes.
Mãe é a flor mais rara e preciosa que perfuma os dias meus,
e pra sempre, serás feliz de verdade, porque todos os dias do mundo, por toda eternidade, são teus!
Preferências
Cabelos, prefiro os longos pelos ombros,
deixados.
Os olhos, grandes, pequenos,amendoados,
não importam, a cor, não escolho.
O rosto bem delicado testa não muito alta,
nariz arrebitado ou bem afilado, altivo,
imponente.
Queixo, redondo.
Bochechas não muito cheias boas para
se beijar.
Pescoço, fino e liso como se dele se
escorregasse, para nos seios, macios
e delicados chegar.
Ventre liso, quadris largos coxas roliças,
lindas.
Pés pequenos, não chatos.
Altura, mignon ou médio,sorriso aberto e franco,
um coração doce e meigo que me guardará para sempre,
e nunca de mim esquecera, amando-me eternamente.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Viemos de uma cultura que não valoriza o trabalho de um colega, simplesmente pelo fato de ele estar ao lado.A proposta é que façamos eventos que valorizem mais o trabalho de profissionais da nossa região, sem é claro desmerecer o trabalho dos profissionais que vem de fora. Respeitamos o trabalho de todos eles e acho que se conquistaram um lugar de destaque é porque trabalharam e tiveram esse merecimento. Manter ou perder esse lugar depende exclusivamente deles.
A Prata da Casa
Não deveria ter beijado você.
Nem ter olhado no fundo dos teus olhos .
Nem deitar na maciez dos teus braços.
Nem sentir o pefume do teu ventre.
Não deveria ter me deixado apaixonar tão facilmente.
Por alguém que a outra pertence ...
Não deveria ter pedido que voltasse e dado aquele beijo de saudade, quando estavas indo embora.
Com aquele carro estacionado em meu portão ..
Pra te levar pros braços dela.
Pra me deixar na solidão.
Não deveria ter beijado a tua boca
Não deveria ter deixado me tocar...
Poque teu toque forte e ao mesmo
tempo doce, fez meu desejo o teu desejo despertar. então..
Nós nos perdemos para sempre uma na outra ...
Embora agora, eu que seja a outra da canção.
Tudo o que liga, a vida é chamado de alma.
Tudo o que liga amor, é chamado de espírito.
Então o que resta, é ter uma linha solo.
Ao ventre de porvir tantas ausências esquecidas!
Má fada me encantou e aqui estou...
Imortal serenidade repleta de desejos e saudades...
Entrada livre para o desconhecido…
Meu Deus Tu não mudas o programa...
E a vida rápida escoa...
Tal qual apaga-se uma chama...
Voz com que te chamo...
Desencanto...
Meus olhos não Te vêem...
Solidão que de Ti espero...
Gemo e canto...
Como qualquer ninguém...
Teu grande amor que é Teu maior segredo...
Basta-me de enganos... Mostra-me sem medo...
Não posso mais...
Ando tão cheio de vazio...
Ouço meu coração ardente e solitário...
E não vejo em meus pares algum compromisso...
Estou no ventre da noite...
E tal como Lázaro caminho sem destino...
Uma nudez de abandono...
No fervor da espera...
De que tudo não seja só um mau sonho...
Sandro Paschoal Nogueira
Turbulentos, débeis e dilacerantes
estes momentos que vivemos,
cuja dor, nos sonega este sol
que se veste deste inverno,
tardio em retirar-se, resoluto
em permanecer, na expressão sôfrega
das nossas almas apoquentadas
por este vírus.
Visto-me de silêncio, para agasalhar
as palavras que guardo, para que não morram
e arranco à memória alguns sorrisos,
para enfeitar os dias desta aflição.
Há choro na voz da esperança,
morte a circundar-nos, pelos soluços
que nos invadem, nestes resquícios cancelados.
Bebo a água de todas as dores
e fervo uma oração de ventre rasgado,
abandonada aos teus pés Senhor.
Desço às águas tranquilas, que nascem
na claridade dos dias, na quietude
do sopro matinal e abandono-me
inundada pela Tua Luz.
Permaneço aonde os passos caminham
em compasso, na mesma direção,
acompanhando todo o batuque do ritmo
desta vertente sintonia.
Adormeço a dor do peito, limpo a chuva
de todas as lágrimas caídas no chão da alma,
para renascer no corpo de uma flor cujo viço
revigora e me presenteia a vida com o milagre
de todas as esperas.
E para sempre haverá de renascer na bravura dos dias
um eco de esperança que permanecerá em uníssono
no imprevisto e todo o nosso existir.
Alice Vaz De Barros
"...Amanheço-me, de tua pele.
Anoiteço-me de tua boca.
Desperto-me, se me deixas o tempo.
E porque rasgamos o silêncio,
tua palavra ventre, me nasce..."
Carlos Daniel Dojja
In Fragmento Poema Amanhecimento.
Mãe
Mãe,carinho maior do mundo,
É o sentimento não passageiro,
Pode alcançar o globo inteiro,
Não para em nenhum segundo.
No coração delas, sempre cabe mais um,
Sendo do próprio sangue,
Ou não tendo laço nenhum.
O seu instinto protetor,
Os seus olhos ligeiramente mareados,
Demonstram quão grande amor,
Que por nós elas têm carregado.
Desde o ventre dela,
Somos contagiados!
Ela imagina o nosso rosto,
Mesmo antes de ele ter sido formado.
Aguentam-nos na fase mais chata,
Onde nos achamos ser, “donos da vida”,
Mas se ela ousa nos machucar
Com afeto, cuida de nossas feridas.
Mãe nunca desiste do filho,
Por isso nos aconselha,
Mesmo depois de velhos,
Com joelho ao chão, nos ajudam nas pelejas.
Se cairmos, nos auxiliam a levantar.
Se sorrirmos, estão conosco a gargalha.
Se partirmos, sentem a nossa falta,
Mas sempre de braços abertos
Anseiam a nossa volta.
Então nos casamos
E temos que nos despedir,
Porém não é para sempre
O que nos conforta, é saber,
Que seu colo, ainda estará ali.
Quando vemos os seus cabelos prateados,
Seu rosto pouco enrugado,
Com gentileza falamos: ”Mãe, a senhora esta linda”.
E percebemos quão rápido o tempo tem passado.
Mãe que deixa de sorrir,
Às vezes até de sonhar,
Porém fica toda feliz com filho,
Que seus sonhos esta para realizar.
Logo chega a época,
Em que o cuidado se inverte,
Ela nos levava para passear,
Agora que leva ela é a gente.
Isto é um privilégio,
Que Deus nos presenteia,
Não se esqueça dela neste momento,
Mostre a afeição em todo tempo.
Aproveite cada instante,
Como se não houvesse o seguinte,
Faça todos os momentos ao seu lado emocionante,
Com seus afazeres não se limite.
E quando vier a hora de partir,
Com a lágrima no olhar,
Possa em seu coração sentir,
Mãe, eu fiz tudo para retribuir,
Tudo o que a senhora já fez,
Só por me amar.
Mãe
Mãe é mão estendida por entre o tempo.
Cantiga que ressoa no ir e vir do percurso.
Acalanto que fica na vivência erguida.
Braço estendido para além do sim e do não.
Embora se cresça em tamanho e fazeres,
Mãe é farta em entremear escolhas,
Deixando-nos o amar sem punição,
Que nos faz ser em cada acolhida.
Mãe é terra que em nós frutifica,
Tornando-nos sementes de superação.
É voz que fica na memória sentida,
Tramada de ternura no balbuciar da vida.
Mãe é ventre que embala o que nasce.
Que do pão se reparte mesmo que falte,
Como fermento de amor que sempre fica.
Mãe é palavra maior, que se entrelaça no coração.
A paciência para existir dentro de uma pessoa, não pede endereço, não pede credenciais, não pede idade e nem diplomas, apenas o pouco de paciência que já adquiriste desde o ventre materno.
Nos murmúrios do vento, domino o silêncio,
Ecoa a brisa da saudade no meu peito. Trago comigo das eras a missão do poema, a urgência grávida de erguer pirâmides no teu ventre.
Anseio salivar a tua doce presença,
Entre ruínas de versos e desejos insatisfeitos.
Ninguém me ensinou a ser tolo, a girar como uma roda de um moinho, mas espreito pelas costuras da vida, à procura dos peixes, dos arco-íris que brilham nas tuas pálpebras, como uma criança abandonada.
Tenho asas e não voo, guelras e só respiro por meio das palavras, dos verbos.
Nos teus peitos cravei estacas para marcar os campos da fome, os limites das baías tristes dos teus cabelos, onde naufrago como um cacto no deserto.
E nas falésias, uno-me às marés e aos ventos, como as antigas caravelas extintas do meu país.
Nem sereias, nem canções, nem moradas, nem lamentações.
Ser poeta é definhar a cada dia, envenenado como um gato vadio que se espuma pelas ondas.
Quem nunca...
Gêmeos
"Há algo em mim que não é meu.
Há um fôlego que continua a me oxigenar mesmo depois que meu corpo se rendeu.
Há uma força que impulsiona quando as minhas pernas já não se movem.
Há uma bondade que compartilho que essencialmente não é minha.
Quando escrevo, não sou um, mas dois.
O que dita e o que redige.
O que é, e o que gostaria de ser.
Eu e você.
Sou o religioso e você a espiritual.
Eu lagarteio, enquanto você borboleteia.
Faço poesia pela minha incapacidade, de como você,
viver poeticamente.
Temos o mesmo DNA, os mesmos dias de vida
ainda assim você é muito maior do que eu.
Dividimos apenas o ventre não os predicados.
Minha esperança é, que ser você seja inevitável também para mim.
Ao vê-la percebo tudo no que posso me tornar.
Somos o Já e o Ainda Não.
Como semente que possui em si todo potencial de uma bela e frutífera árvore,
mas ainda não é arvore.
Você é arvore, você é já, eu... ainda não.
Se o pensamento cria a realidade como você ainda não se materializou?
Na ausência do material o imaterial tomou lugar. Meu pensamento criou asas e foi te visitar.
Pensamentos felizes esse é nosso segredo.
O papel é o meu passaporte para o nosso lugar.
No lá... já existimos e o somos o que quisermos. A poesia é o nosso ventre.
Eu carrego em mim todas as minhas ancestrais, eu reverencio a herança deixada por cada uma delas em mim.
A vida é infinita, os laços que nos unem não se cortam mesmo diante da morte.
Lei gradual pra viver só recebe se dou, porque quando carente e desejoso já estou em debito, sendo assim até o Universo me suprir outra vez padecemos.
Portanto esteja grato e SEMPRE!
Gênese Poética
Cada poema de um escritor é como um filho que foi gestado com carinho em seu sagrado ventre poético. Às vezes, o processo de gestação é demorado, outras vezes não. Quase sempre o parto é natural e sem nenhuma dor. No instante do nascimento, se cria um vínculo emocional eterno entre o poema e o seu autor. Vínculo este que nem o tempo desfaz. Depois de parir, a escolha do nome é um dos momentos mais emocionantes, seguido do registro em seu nome. Como toda mãe zelosa, um escritor não admite que toque em seus filhos. Se quiser arrumar briga com ele, pelas próximas dez encarnações, basta tocar em um fio de cabelo do seu filho. Então, não tente tomar para si um poema dele.